23/03/2015

Drug Of Love -84- Tired



Estados Unidos/Nova York
08:25 AM
Jennifer P.O.V

Ele estava com a cabeça no meu peito, deitado meio que em cima de mim e com a mãos ao redor da minha cintura. E eu chorava como um bebê, mas um bebê em silêncio. 

Todas aquelas palavras ainda doía em mim, escutar ele falando todas aquelas coisas... que eu era fraca, que eu era uma cadela. Eu sabia que não tinha sido da boca pra fora, era o que ele pensava. Eu me arrependia por ter chorado na frente dele, me arrependia pelos surtos que eu dei na frente dele...

Eu não queria parecer tão fraca, mas o inevitável aconteceu.

Eu não consegui pregar os olhos a noite inteira, sabia que o choro junto com a noite mal dormida me traria olheiras horríveis, mas eu não sou forte o tempo inteiro. Eu também choro, eu também sou humana, eu também me firo.

Meus olhos estavam pregados na janela que apenas a cortina cobria e eu via que já estava de manhã, as vezes meus olhos se desviavam da janela e corria pra Justin. Olhar pra ele e lembrar do que ele me disse doía bem mais.

Eu queria poder apagar aquelas malditas palavras da minha mente.

Eu queria que o dia de ontem evaporasse da minha mente.

Doía tanto.

-Jenn?

Meus olhos correram até o ser que me chamou e quando eu vi que ele estava com os olhos fechados eu tratei de tirar a mão de seu cabelo e sequei todas as minhas lágrimas e sentia meu nariz entupido. Eu queria fungar, mas ele ia saber que e estava chorando.

-Sim? -Minha voz saiu tão embargada que eu queria que existisse agora um buraco onde eu pudesse enfiar minha cabeça e não tira-lá de lá nunca mais.
-Você não dormiu? -Ele disse abrindo os olhos. Eu agradecia tanto pelo quarto ter apenas algumas flechas de luz. -Sua voz esta embargada, você não parece ter dormido.
-Eu dormi um pouco. -Disse dando de ombros.
-Foi as coisas que eu te disse ontem, não foi? Amor, esquece isso.
-Não é simples esquece, Justin! Não tem como apagar uma coisa tão facilmente.
-Você me disse tantas coisas que doeram, eu tentei esquecer.
-Mas nenhuma delas era verdade.
-E a minha não foi também...
-Ah, não? -Ele negou- Me poupe, Justin! Você disse tão verdadeiramente, disse como se estivesse entalado.
-Eu disse da boca pra fora.
-Você disse o que já estava pensando a muito tempo. -Disse dando de ombros- Eu preciso tomar banho.

Ele saiu de cima de mim e eu levantei da cama indo até o banheiro, encostei a porta do mesmo e já sentia as lágrimas caindo. Me olhei no espelho e tudo que eu vi foi uma mulher que tinha uma posição de fraca, acabada, com o lápis todo escorrido, com o rosto pálido, com fortes olheiras e olhos mais vermelhos do que de um cara que acabou de fumar maconha. Era deplorável me ver desse jeito. 

Liguei o registro da banheira enquanto eu me despia aos poucos. Limpei as lágrimas mas não adiantou nada.

Com Logan as coisas eram tão mais fáceis. Era tudo mais feliz.

Só que eu sabia de quem eu amo, e quem eu amo não é Logan. Eu não fico tão feliz com Justin quando eu estava com ele. Ele quase nunca me fazia chorar, sempre me fazia sorrir.

Peguei meu iphone e coloquei Stay da Rihanna abri a mensagem que tinha ali sentindo minha cabeça explodir de tanta dor.

"As fotos saíram no Blog da Marvin Jeans, na verdade em todos os jornais. Eu amei, espero que você goste. Estaremos enviando o catalogo com as fotos pra você e com o seu cache. Obrigada, esperamos você pra nossa próxima campanha."

Coloquei meu iphone no canto da banheira. Me sentei na mesma e deitei minha cabeça sobre meu joelho enquanto as lágrimas ainda corriam sobre meu rosto sem piedade alguma. Cantarolei um trecho da musica da Rihanna enquanto as lágrimas agora caiam com mais rapidez. Pode até parecer ridículo mas eu me sentia a Rihanna no clipe Stay

Me encolhi na banheira enquanto segurava todo meu folego pra nenhuma lágrima cair, mas eu não aguentei muito e soltei todo o ar enquanto um soluço escapava dos meus lábios. 

Eu queria saber o que aconteceria, eu queria saber se no final eu ficaria com Justin ou se o desespero e a tristeza ia se prolongar atoa. Eu só quero dar certo com ele no final, mesmo com todas as desavenças que aconteceram entre nós ao longe deste tempo. 

Tombei minha cabeça pra trás deitando ela na borda da banheira enquanto fechava os olhos com força. Eu queria que esse pesadelo acabasse logo. Entrelacei minhas mãos a frente do joelho. Sequei algumas lágrimas que caiu e respirei fundo guardado elas pra mim e de repente foi como se todas minhas lágrimas tivessem sidos esgotadas. Tava até demorando.

Fechei os olhos mordendo os lábios ouvindo o ultimo refrão da musica da Rihanna. Give me Love começou a tocar e eu me lembrei antes do Justin vir pra cá quando eu desabei deitada no chão, e eu achava que as coisas não podiam ficar piores.

Me ensaboei e em seguida tirei todo o sabão do meu corpo. Me levantei da banheira e me cobri com meu roupão. Sai do banheiro indo até o quarto e Justin ainda estava deitado na cama mas agora sua respiração estava mais acelerada e ele tinha as mãos nos olhos. Quando ele viu que eu sai do banheiro ele se levantou imediatamente e me deu um beijo na bochecha e em seguida ouvi a porta sendo batida e depois trancada.

Respirei fundo.

Eu deveria saber que o clima entre nós dois ficaria uma droga. 

Me vesti com uma calça jeans, um par de botas de salto alto e em seguida um casaco grosso, e uma touca. Acordei as crianças e descemos pra tomar café, Justin desceu com uma cara de tristeza e claro, Liv fez o favor de perceber. Ela ficou quieta, respirou fundo e abaixou o olhar.

Tomamos café em absoluto silêncio, depois eu subi, escovei meus dentes, peguei minha bolça e depois desci. Me despedi das crianças e de Justin com um beijo na bochecha.

-Pode pegar meu carro. -Ele disse baixo.
-Ok.

Achei estranho ele dizer "meu carro" mas decidi não discutir, já tínhamos brigado demais e eu sabia que ele seria teimoso a ponto de comprar um carro novo.

Entrei no carro e parti pro banco, depositei o dinheiro na conta das meninas do canada e fui pro meu atelie que deveriam estar um caos. Inverno chegava e com a minha nova coleção de inverno arrecadaria demais.

Carla iria embora com o pessoal hoje... quem me daria conselhos? Tudo bem que Beca me da ótimos conselhos mas nos afastamos um pouco, sem motivos depois que Carla chegou.

Entrei no atelie e cumprimentei todas as menina dali. Fui direto pra minha sala do atelie e me sentei na cadeira sentindo minha cabeça a ponto de explodir. Doia pra caramba. Vasculhei minha bolça atrás de algum cumprido e achei um e engoli e em seguida bebi um copo de água. Liguei a TV que tinha ali, com o logotipo do atelie e coloquei em um jornal. Em todos passava a mesma coisa. 

"Uma mulher é morta por policiais; Ela conseguiu fugir da cadeia com a ajuda de uma prima e as duas tentavam embarcar pra NY, na mala delas foi encontrada todos os tipos de munições, balas, armas e até mesmo bomba. Uma tentou reagir mas foi morta. Tracy, é o nome dela. Sua prima foi presa e responderá pelo crime."

Eu não conseguia nem se quer piscar. Porra!

Julia estava viva e Tracy foi morta.


Desesperadamente eu peguei meu celular e tentava discar alguma coisa só que minhas mãos tremiam bem mais que vara verde.



-Justin. -Disse ofegante quando consegui discar o numero dele.
-O que foi? Algum problema?
-Justin, você precisa me escutar. Oh meu deus...
-Diz o que foi caralho, eu to preocupado.
-JULIA E TRACY. -Gritei sem paciência.
-O que tem essas duas? Elas estão nos quintos do inferno.
-NÃO, A JULIA E A TRACY FOI PEGAS TENTANDO VIR PRA NOVA YORK COM ARMAS. JUSTIN A JULIA ESTA VIVA, ELAS ESTAVAM TENTANDO MATAR A GENTE.
-Me explica direito, mantenha a calma. Para de gritar.
-Eu não consigo.
-Você conseguiu.
-Ok, a Julia estava viva, ela e Tracy foram pegas tentando embarcar pra NY com todos os tipos de munições. 
-E a Tracy? Elas estão tentando nos matar, porra.
-Bom a Tracy tentou reagir e morreu. Julia esta presa.
-Essa vadiazinha vai pagar.
-Justin, eu to com medo.
-Ela não vai fazer nada com a gente! Entendeu? Vem pra casa.
-Justin... não!
-Vem pra casa, é uma ordem. Não adianta você ficar toda nervosa ai.
-Justin, não... esta tudo bem. Eu vou ficar aqui, tenho muito trabalho.
-Não torna tudo tão ruim. -Ele disse respirando fundo e pesado- Eu não quero ficar desse jeito com você, entenda que eu estou de cabeça cheia, nunca quis dizer todas aquelas coisas. Eu te amo, você sabe que não é fraca.
-Tudo bem...
-Esta mesmo? Eu te amo. Sei que não esta tudo bem, eu quero que você me perdoe pelo o que eu disse.
-Você esta perdoado, Justin. 
-Tudo bem... Eu vou desligar, se quiser vem pra casa. Eu vou dar banho nas crianças.
-Tudo bem.
-Ok! Tchau, se cuida. Eu te amo.
-Beijos Justin, se cuide também.

Ele ficou alguns minutos na linha e eu sabia bem o que ele queria escutar. Ele respirou fundo e desligou o telefone. Coloquei sobre a mesa e respirei fundo abaixando a cabeça.

♀♀

Realmente, correr quando esta triste e nervosa com algo ajuda muito. Eu tinha corrido mais de dez quarteirões sem parar um minuto para descansar. Só agora eu podia colocar minhas mãos sobre o joelho e respirar ofegante. Comprei uma garrafinha de água e em seguida fui caminhando pra casa com a mochila na costa, levando todas as roupas que eu tinha deixado no atelie quando eu fui correr. Abri a porta de casa e Justin estava sentado na sala zapeando canais.

-Olá.
-Oi... -Ele disse baixo sem tirar a atenção da televisão.
-O que foi?
-Não é nada. -Disse olhando a televisão. Eu sabia o que era mais não o forçaria falar de jeito nenhum.
-Cadê as crianças?
-Liv esta fazendo os deveres da escola e Math esta dormindo.
-A comida esta pronta? -Ele negou.
-Era o minimo que você podia fazer enquanto eu estou trabalhando, né? -Disse brava.
-O que adianta tentar te agradar enquanto tudo o que eu recebo é você me ignorando? -Ele disse me olhando. Bufei.

Fui pra cozinha e vi a louça cheia de coisas e eu sentia meu corpo mole. Eu não tinha pregado os olhos um minuto se quer a noite, tinha trabalhado e corrido feito louca. Agora tinha uma casa pra arrumar. Esta tudo bem.

Subi pro quarto e tomei o banho mais rápido da minha vida. Desci e ele ainda assistia televisão. Fui pra cozinha e coloquei a água no fogo. Liguei a torneira começando ensaboar os copos enquanto sentia meu corpo inteiro clamando para que eu sentasse. Eu sentia o cansaço cada vez mais presente.

Fiz o arroz enquanto terminava de lavar a louça e uma hora depois eu terminei. Coloquei ovos na frigideira enquanto secava a louça. Terminei de secar a louça e coloquei mais ovos na frigideira. Me sentei na cadeira e coloquei minha cabeça sobre a mão e em seguida senti o cansaço me vencendo.

Acordei sentindo cheiro de fogo e me assustei quando vi a frigideira pegando fogo junto com a cortina que ficava atrás do fogão. Me desesperei e comecei a tacar água na cortina, joguei a frigideira dentro da pia e liguei a torneira. Eu sentia as lágrimas descendo e eu nem sabia o porquê. Eu estava cansada. Minha vida é um verdadeiro drama.

-Que cheiro de fogo é esse? -Disse Justin.

Ignorei ele enquanto tirava a cortina toda queimada. Joguei-a no canto da cozinha e voltei a fritar ovos. Fiz um suco rápido e passei por ele que ainda me encarava na cozinha. Subi e acordei as crianças. Desci e fui em direção a cozinha com Math no colo. Coloquei comida pra eles e tive vontade de gritar quando vi Justin comendo, mas me mantive no meu lugar e fiquei quieta. 

Eu estava com fome, tinha comido apenas um sanduíche natural cedo, mas o sono estava maior e se eu parasse pra comer era capaz de eu cair com a cara no prato. Subi pro meu quarto e me joguei na cama e em menos de um minuto eu já tinha apagado.

Estados Unidos/Nova York
21:25 PM
Justin P.O.V

Quando vi ela saindo da cozinha atrás das crianças eu olhei pra cortina toda queimada. Coloquei comida pra mim e me sentei na cadeira, vi ela entrando na cozinha com as crianças e ela colocou comida pra eles. Subi atrás dela alguns minutos depois e entrei no quarto vendo que ela dormia.

É claro seu idiota! Ela não pregou os olhos nenhum minuto enquanto eu dormia, foi trabalhar e ainda correu... é claro que ela estaria exausta. E eu feito um imbecil infantil querendo pregar minha ignorância nela.

Respirei fundo saindo do quarto. Desci e terminei de comer, lavei a louça e em seguida coloquei as crianças pra assistir. Limpei a casa imediatamente e a campainha alta tocou. Abri a porta deparando com Chaz, Bella, Ryan e Carla, com malas.

-Eu até esqueci que vocês iam hoje.
-Temos que ir logo, até nos atrasamos. Desculpa! -Ryan disse.
-Tudo bem! Carla, se você quiser acordar a Jennifer.
-Até não acordaria. Mas vai que o voo cai, eu quero me despedir da minha amiga.
-Vira essa boca pra lá garota. -Ryan disse.
-Eu também vou. -Bella disse e em seguida as duas subiram.
-O que foi irmão? -Perguntou Ryan me encarando.
-Eu acho que eu não vou conseguir. -Disse sentindo meus olhos marejar.
-O que você ta falando Justin?
-É isso cara, eu não sei se vou conseguir. -Disse respirando fundo- É muita pressão, muito sofrimento, muita lágrima... eu só to exausto disso.
-Você não pode desistir dessa forma Justin! -Chaz disse.
-Eu também queria me convencer disso.
-Você tem que conseguir ela de volta. Todos estão crentes com a volta dela, os pais delas estão animados e com saudades dela.
-Eu sei, mas eu tenho que pensar em mim, entende? Eu não consigo mais, ela me trata mal, ela me trata como se eu fosse algo descartável. Eu não quero, eu não quero viver dessa forma.
-Justin...
-Eu entendo que você estão felizes com a suas mulheres e eu queria que as coisas fossem assim pra mim também, mas tentem entender meu sofrimento.
-Eu entendo. -Ryan disse e suspirou alto.
-É doloroso. -Respirei fundo- Eu vou tentar, eu vou ir até onde eu conseguir... quando eu ver que eu cheguei a meu limite eu pego minhas coisas e volto pro Canadá. Afinal, eu tenho uma empresa lá, não posso esperar ela tomar a decisão se me ama a ponto de tentar reconstruir tudo de novo.
-Você esta certo, dude. -Chaz disse e depositou a mão no meu ombro- Você sabe que pode contar comigo, pra qualquer coisa. Não sabe? Independente de qualquer escolha.
-Comigo também. -Ryan disse.
-Eu sei caras, obrigada. -Abracei eles de lado.
-Justin, nós temos que ir. -Disse Bella.
-Cuide dele ou dela direitinho. -Disse Jennifer passando a mão na barriga de Bella- E cuide do meu sobrinho, direito ouviu? -Disse pra Carla- Nada de passar vontade, faça Ryan acordar de madrugada se possível.
-Eu a amo, passaria até noites sem dormir pra vê-lá dormir. -Ryan disse e Carla sorriu.
-Eu te amo também. -Disse Carla. 


Sorri automaticamente ao saber que meus amigos não estão fodidos como eu estava, eu pelo menos estava feliz em saber que eles estão sendo felizes com as mulheres deles... diferente de mim, que não tiro a ideia de desistir da cabeça. Dói, é uma ferida que parece que a cada dia infecciona mais ainda.

Eu queria ser forte e aguentar até o fim.

-Ah que fofos. -Disse Jennifer- Mas agora vocês tem que ir, vão perder o voo.
-Você tem razão. -Disse Carla. -Eu vou sentir sua falta, -Disse abraçando Jennifer- Justin traga-a rapidamente pro Canadá. E por favor, parem de tantas brigas. -Disse rindo- Eu amo vocês. -Disse e veio até mim. -Obrigada irmãozinho, por cuidar de mim esse tempo todo. -Disse me abraçando com força.
-De nada pirralha, eu também te amo. -Disse bagunçando o cabelo dela.
-E o Alex? -Disse Jennifer, revirei os olhos.
-Fui me despedir dele hoje, ele diz que sente sua falta. -Disse e eu bufei- Não se preocupe Justin, ele esta saindo com uma garota maravilhosa. -Disse e sorriu- Ele alugou um flert aqui, parece que esta adorando morar aqui.
-E sua mãe? 
-Na mesma, né? -Disse rindo- Parece que ela ta morando com a minha vó, ela ta passando por uns problemas que precisam ser tratados.
-Espero que ela fique bem. -Disse.
-Eu também. -Ela sorriu. -Agora vamos, pessoas? Não to afim de perder o voo, ainda quero comprar um MC Donald's.
-Gorda. -Chaz resmungou.
-Ta falando o que? -Carla disse brava.
-É, ta falando o que? -Bella disse brava também- Eu também vou querer.

Chaz ficou sem graça e a abraçou de lado. Nos despedimos deles e eles foram embora, eu estou sozinho agora... sem meus amigos, sem o ombros deles pra poder chorar e falar dos meus problemas.

-Eles...
-Eu to sozinho agora. -Disse bufando triste.
-Você tem a mim.
-Será mesmo? -Disse a olhando- Você só me trata mal e quando eu vou falar o que eu sinto você zomba de mim, acho que eu não tenho você. -Disse olhando fixo pra televisão, mesmo ela estando desligada.
-Eu sei que te trato mal... -Disse respirando fundo- Eu só... -Ela não conseguiu terminar de falar já que a campainha tocou.

Ela foi em direção a porta e quando abriu um entregador lhe deu um embrulho e ela pegou e assinou um papel no qual o entregador levou consigo. Ela voltou olhando pro embrulho e sentou do meu lado. 

-De quem é?
-Marvin Jeans, aquela campanha que eu fiz de calça jeans.
-Ah... -disse assentindo.

Ela puxou o catalogo com as fotos e na capa tinha uma foto dela e de um cara atrás dela pegando em sua cintura, meu estomago embrulhou de ciumes, que droga! Ela começou a folhear as paginas e na primeira pagina tinha uma foto dela e dele sentados no sofá, ela estava com uma perna no sofá e a outra no chão e ele estava com a perna cruzada. Ela folheou a segunda pagina e tinha uma foto dela sentada no sofá com as pernas abertas e ele estava com uma perna reta e a outra torta. 

-Você ficou mais macho que ele nessa foto. -Disse e ela riu e desferiu um tapa na minha nuca.
-Seu idiota. 

Na terceira pagina a foto era quase igual a da primeira pagina só que com angulo diferente. Ela passou a pagina adiante e eu tive que apertar meu pênis. Ela estava deitada em uma cama de sutiã e jaqueta.

-Porra, que gostosa. -Exclamei alvoroçado.
-Eu estou sexy. -Ela disse e riu.

Ela passou a pagina adiante e era outra foto dela no sofá, só que sozinha e dessa vez deitada com a bunda pra cima. Ela passou a outra pagina e era uma foto dela de calça jeans, bota e jaqueta enquanto seus cabelos voavam. Ela estava tão linda. Na sexta pagina ela estava com uma bata preta e branca e shorts preto com uma bota preta de cano médio. Ela passou a outra foto e ela estava de joelho no chão e seus cabelos estavam jogados de lado, quase do mesmo jeito que ficam quando ela paga um boquete pra mim. 

-As fotos ficaram demais! Só esse homem que estragou.
-Justin ele é um gato -Disse batendo no meu ombro. -Eu até ficaria com ele, mas ele não quis.

Eu achei que realmente estávamos nos entendendo mas ouvir ela dizer aquilo foi como se tudo estivesse uma droga. Eu queria tanto desistir. Me levantei do sofá e subi as escadas. Entrei no meu quarto e me joguei na cama.

-Eu... droga, eu não aguento mais. Por favor Deus, me ajuda! Eu to sem saída, eu não quero desistir dessa mulher mas esta impossível desse jeito. 


Fiquei uns minutos ali até ouvir a porta se abrir. Ela entrou e se sentou na cama.

-Desculpa, eu falei sem pensar...
-ESSA É A PORRA DO PROBLEMA, VOCÊ SEMPRE FALA SEM PENSAR. ISSO ESTAME ENCHENDO O SACO JÁ JENNIFER, EU NÃO AGUENTO MAIS. 
-Desiste de mim, Justin. -Ela disse baixo e de cabeça baixa.
-Eu deveria mesmo fazer isso. -Disse e ela me olhou com olhos marejados- Mas eu não consigo porra, parece um imã que me tem a você.
-Você queria desistir...? -Ela disse me encarando.
-As vezes sim. -Disse com raiva- Eu só não consigo suportar...
-Eu prometo tentar melhor, ok?
-Cumpra com o que esta dizendo, por favor. -Disse irritado- O que veio fazer aqui?
-Pedir desculpas... -respirou fundo ignorando minha arrogância- E dizer que me mandaram junto com o catalogo um convite pra um evento que vai ter. Sei que você não gosta dessas coisas mas se não quiser ir comigo eu vou enten...
-Eu vou. -Disse rápido- Eu vou com você! -Disse e ela sorriu feliz- Que dia que é?
-Sábado, daqui duas semanas. -Disse e eu assenti- Amanhã eu vou comprar o meu vestido.
-Tudo bem. -Disse dando de ombros.
-Nós podíamos ir no shopping, aproveitar e levar as crianças.
-Ta falando sério? -Ela assentiu rapidamente. 


2 Semanas depois

Jennifer trajava um vestido curto de mangas longas roxo com algumas partes rendadas a flores e tinha alguns detalhes pretos. Ela estava incrivelmente linda, eu estava incapacitado de acreditar que aquela mulher é minha, eu não conseguia acreditar que ela conseguiu ficar ainda mais linda do que já era. Ela usava um salto preto todo aberto. Ela é tão sexy.

Ela arrumava seus cabelos ruivo com uma mistura de loiro o deixando completamente rebelde e em seguida ela fazia uma maquiagem. Agarrei-a por trás e ela sorriu. Desci minha mão por sua bunda e apertei bem ali fazendo ela arquear a mesma batendo no meu pênis. Arfei e desci minha mão por sua vagina enquanto ela ria. 



-Justin, para. -Disse rindo fraco.

Meus dedos invadiram sua calcinha e eu acariciei seu clítoris por cima do pano da calcinha e vi que ela já estava molhada.

-Podíamos dar uma pausa, e foder bem aqui. O que acha da ideia? -Disse mordendo o lobolo da sua orelha, enquanto olhava sua cara de prazer em frente ao espelho.
-Tentadora. -Disse mordendo os lábios- Mas estamos atrasados. -Disse se desvencilhou de mim. 
-Você é má.
-Eu sei. -Disse mordendo os lábios. 

Ela arrumou minha gravata e sorriu sexy. Eu vestia um terno com uma blusa branca por baixo e as mangas do terno estava arregaçada. Vestia uma calça preta e um sapato social.

-Você esta tão sexy, Justin. -Disse colocando as mãos no meu ombro.- Eu acho que vou ter que cuidar de você direitinho essa noite.
-A é? -Ela assentiu sorrindo. Puxei-a pela cintura com força e seu corpo se chocou com o meu- E por quê?
-Porque vai ter muitas vadias lá atrás de um homem e quando ela ver o quanto meu marido é sexy elas vão se morder de ciumes. -Ela disse roçando seus lábios no meu.
-Então eu acho que vou ter que me preocupar com você também. -Disse tocando a barra de seu vestido.
-Por que? -Disse sorrindo maliciosa.
-Você está muito gostosa nesse vestido, você já é gostosa mas ficou mais ainda nesse vestido.
-Ele me deixa com as cochas mais grossas, você não acha? -Disse se virando pro espelho e então ela arrebitou sua bunda fazendo mais uma vez, ela se chocar com meu membro.
-Se você continuar fazendo isso eu vou ser obrigado a arrancar seu vestido e te foder todinha. -Disse com o maxilar travado a puxando de frente pra mim novamente, e com força.
-Estou morrendo de medo, Sr.Bieber. -Disse no meu ouvido. 

Puxei-a com mais força sobre meu corpo e agarrei sua cintura com uma mão, com a outra eu passei sobre a penteadeira derrubando todas as coisas ali sem me importar com mais nada. Joguei-a com força ali e avancei sobre seu corpo como um vampiro louco por sangue, puxei seu cabelo com força e ela gritou, tirei seu cabelo dali do pescoço me dando total liberdade pra chupar com força. Apertei sua cocha com força e ela arfou desabotoando os botões da minha camiseta, por dentro do terno. Puxei sua pernas fazendo ela grudar ali na minha cintura e apertei seus seios por cima do vestido e ela praticamente gritou. Puxei seu vestido pra cima deixando a mostra sua calcinha e sua blusa. 

Desesperadamente ela desabotoou minha calça e abaixou-a junto com a minha cueca. Ela segurou meu pênis pela base e eu abaixei sua calcinha. Ela puxou meu pênis em direção a sua vagina e eu fui pra frente. Levantei suas pernas fazendo sua bunda desencostar da penteadeira e então enfiei meu pênis com força dentro dela. Ela arqueou ainda mais as costas e sem esperar algum protesto dela eu comecei-a entocar com força e rapidez. Ela gemia como uma cadela no cio, Eu aumentei a velocidade das minhas entocadas profundas e então ela apertou meu ombro com a mão e em seguida enfiou as unhas ali me fazendo gemer mais do que eu já estava.

Dentro dela, era o lugar mais gostoso de estar. Tão molhadinho, apertado e quente. Eu amava estar dentro dela. Eu amava foder com ela e a deixar de pernas bambas. 

Puxei Jennifer da penteadeira e tirei meu pênis de dentro dela, ela me olhou incrédula. Puxei-a com força pelo cabelo fazendo ela gritar de dor, eu não me importava com isso. Não me importava se ela gritava de dor. Eu sabia que era assim que ela gosta, sexo selvagem. Ela sorriu maliciosa pra mim quando eu a coloquei de trás pra mim fazendo ela ficar de frente pro enorme espelho do quarto. Inclinei seu corpo pra frente e ela segurou meus braços pra não cair. Enfiei meu pênis dentro dela. Com uma mão eu segurava sua cintura pra ela não cair, e com a outra eu massageava seus clítoris. 

-Eu quero ver sua carinha de prazer quando você chegar ao orgasmo. Não pense em fechar os olhos, se não quiser apanhar por isso! -Disse forma autoritária.- Entendeu? -Ela assentiu.- Como se fala?
-Entendi, entendi Sr.Bieber.

Aumentei as entocadas dela fazendo ela apoiar sua mão na penteadeira enquanto me ajudava a aumentar os movimentos. Jennifer olhava para o espelho, mais especificamente pra mim. Seus olhos rolavam de prazer e vendo isso eu só aumentava ainda mais os movimentos. Seu suor escorria por sua testa e isso deixava tudo mais sexy. Eu não estava muito diferente, mesmo com o minimo de frio que fazia e com o ar-condicionado ligado, não tinha como, tudo estava quente. 

-PORRA, COM MAIS FORÇA. ISSO CARALHO, ME FODE.

Aumentei minhas entocadas ainda mais do que eu conseguia e meus dedos automaticamente rodaram com mais força sobre o clítoris dela a fazendo me encarar com os olhos quase se fechando. Entrei com mais força dentro dela e bombei-a algumas vezes até sentir sua perna ficarem bambas e então eu tive que segurar seu corpo com as duas mãos enquanto aumentava ainda mais meus movimentos pra que ela gozasse,

-Justin, eu vou...
-Tudo bem anjo, goze.

Ela assentiu entorpecida pelo prazer e então ela fechou seus olhos com força e eu desferi um tapa com força na sua cocha e puxei seu cabelo pra trás fazendo sua cabeça encostar no meu peito.

-Nada de fechar os olhos.

Ela assentiu e permaneceu de olhos fechados. Seus olhos rolaram implorando pra que se fechasse mas ela não permitiu e então eu vi a cara dela de orgasmo enquanto gozava. Seus olhos abertos, quase se fechando, seus suor descendo pela testa, sua boca aberta e sua voz aguda gemendo. Senti seu liquido escorrer por sua perna e eu gemi. Aumentei minhas entocadas e então sem conseguir sair de dentro dela eu gozei bem ali. 

Ela estava de cabeça baixa visivelmente cansada e então eu sai de dentro dela e soltei minhas mãos de sua cintura, ela se assustou e abriu os olhos espantada enquanto agarrava meus braços. Ri com o desespero estampado na cara dela e sem ela conseguir suas mãos soltaram meu braço e então ela caiu de joelhos no chão. 

-Filho da puta. -Exclamou irritada colocando a mão sobre o joelho.
-Machucou? -Ela assentiu- Desculpa.

Ela passou a mão sobre o joelho e encostou a cabeça na estante. Subi minhas calças e me arrumei tirando qualquer vestígio de sexo. Fui até o banheiro e puxei um pedaço de papel higiênico e passei sobre as pernas dela a limpando. Coloquei-a de pé e arrumei também. 

-Obrigada. -Disse sorrindo.

Ela levantou e arrumou o cabelo e em seguida pegou a sua bolça.

-Vamos?


Ela assentiu sorrindo boba e então entrelacei meus braços ao dela. Descemos e trancamos todas as coisas antes de sair. Tínhamos deixado as crianças com Mary e não tinha o porquê de se preocupar, eu agradecia por isso! Ficava muito mais tranquilo em saber que eles ficaram com Mary do que com Beca, do jeito que aquela ali é louca é capaz dela levar meus filhos pra um puteiro.

Entramos dentro do meu carro e eu dirigi para o local do evento com a ajuda do GPS. Jennifer parecia animada do meu lado e vê-lá sorrir me fazia bem, eu sabia que tinha tempo que ela não frequentava alguns eventos e as ultima vez que íamos a um evento juntos aconteceu várias coisas, prefiro não citar.


Quando chegamos no local do evento eu me assustei com o tanto de paparazzi tinha ali, eu sabia que seria um evento grande, mas não sabia que teria fotógrafos, paparazzis e tapete vermelho. Jennifer bateu palma animada e então eu sai do carro primeiro, abri a porta pra ela e quando ela saiu os flashs pareceram ficar ainda mais altos.



-Eles estão felizes por você estar aqui. -Disse com um sorriso debochado, ajudando ela a descer do carro.
-Todo mundo fica feliz com a minha presença. -Ri com seu comentário.

Quando ela já estava completamente fora do carro eu agarrei sua cintura e então paramos no tapete vermelho onde começaram os clics. 

-Ele é tão lindo. -Gritou uma menina e Jennifer a olhou sorrindo.
-E meu. -Ri com isso e beijei sua bochecha.

Jennifer entrelaçou nossas mãos e saiu do tapete vermelho indo em direção a um grupinho que tinha alguns posters, revistas e papeis.

-JENNIFER CLARK. -Disse uma louca gritando. Olhei assustado pra ela e Jennifer riu.

Só ai pude visualizar que os posters que elas carregavam era de Jennifer, Jennifer totalmente gostosa em uma lingerie rosa. 

-Vocês são tão lindos juntos. -Disse uma menina quase chorando- Somos suas admiradoras, nós te amamos.
-Obrigada. -Jennifer disse sorrindo.
-Podemos tirar uma foto com vocês? -Uma menina disse.
-Podemos tirar uma foto em grupo? Eu já estou totalmente atrasada.
-Claro. -Ela praticamente gritou e as outras gargalharam.

Passei a linguá sobre os lábios totalmente assustado com aquela situação. Desde quando Jennifer tem fãs? Eu ainda estava tentando processar essa informação.

-EI. -Jennifer gritou um fotografo. E ele veio praticamente correndo- Você pode tirar uma foto nossa em grupo? -Ele assentiu.
-Claro -Disse sorrindo animado.

Fiquei sem saber se era pra mim aparecer ou não na foto. Jennifer me puxou pelo braço e agarrou meu pescoço e as meninas abraçavam ela e com o outro braço ela agarrava uma delas. O fotografo deu alguns clicks e então as meninas sorriram.

-Vocês são o casal mais lindo do mundo, você e Logan eram lindo juntos também mas o Justin é muito mais lindo. -Disse uma menina. 

Como ela sabia meu nome? Mas foda-se, ela disse que apoia eu e Jennifer juntos, ela já tem meu respeito.

-Não se separem nunca, POR FAVOR. -Gritou a outra rindo.
-Não vamos. -Disse abraçando a cintura de Jennifer.
-Precisamos entrar agora, foi um prazer conhecer vocês. Espero que venhamos nos ver rápido.
-Com certeza. -Uma menina disse- Amamos você.
-Também amo vocês. -Disse sorrindo.

Jennifer e eu entramos no local da festa e ficamos um tempo lá até um cara vir até nós. Descobri que ele era o dono da Marvin Jeans.

Depois de vir um monte de gente em nossa direção eu agarrei a cintura de Jennifer e a guiei até a pista que estava cheia de casais dançando a musica lenta. Ela colocou as mãos no meu pescoço e eu coloquei-as em sua cintura.

-Se você soubesse que hoje iria acabar o mundo.Qual seria seu ultimo desejo?
-Morrer beijando você. -Ela disse próxima a mim e eu sorri- E você?
-Faria de tudo pra você voltar a ser minha mulher.
-Eu já sou. -Ela disse baixinho achando que eu não escutaria.

Sorri com isso e em seguida beijei sua testa. 

Meu ultimo desejo seria morrer junto com a minha família. 

♀♀

Descemos do carro e Jennifer já foi tirando os saltos reclamando das dores no pé. Seu cabelo estava em um coque frouxo e seus sapatos estavam em suas mãos. Ela chegou na sala e se jogou no tapete.


-Eu estou tão exausta.
-Somos dois. -Me joguei do seu lado.

Quando ia me aproximar pra beija-lá a maldita campainha tocou.

-Impar. -Disse confiante.
-Par. -Ela disse rindo.

Joguei três e ela jogou dois e então eu comecei a comemorar e eu fechei a cara. Ela mostrou a língua e se levantou indo em direção a porta. Quando ela abriu eu olhei pra porta sentindo meu mundo desmoronar. Jennifer estava com a mão na porta e a mesma tremia, ela tinha um meio sorriso no rosto o que me fez ficar ainda mais temeroso. 


-Logan?!

...

Continua


Se preparem pro próximo capitulo que eu vou sair atirando no cu de todo mundo.
Sério, o próximo cap ta ♥♥
A fic ta tão perto do fim, ta doendo :(
Comentem se gostarem, enfim... É isso!!!
Amo vocês!!

Então, aqui é o LOOK que a Jennifer usou pra Night chique: https://pbs.twimg.com/media/BuDZuG1IgAEn_W_.jpg
Justin: http://br.cdn01.mundotkm.com/2014/07/terno-3.jpg

Essas são as fotos para a Marvin Jeans: http://fabfashionfix.com/barbara-palvin-and-kivanc-tatlitug-in-mavi-jeans-campaign/

Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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Beijos!!!

19/03/2015

Drug Of Love -83- Verdade Ou Consequência?



Estados Unidos/Nova York
22:35 PM 
Justin P.O.V

Sabe aquela sensação de que o mundo pode explodir a qualquer minuto mas nada importa se você estiver com aquela pessoa que faz seu coração dar piruetas de felicidades? Eu me sentia assim. O mundo lá fora podia explodir que eu não me importaria se eu estivesse com Jennifer, ela com certeza era tudo pra mim. 

Ela é minha fortaleza, ela é meu suporte. Ela é tudo que me faz continuar vivo. Ela é a maior loucura que eu já cometi, ela é a loucura que eu quero continuar cometendo.

Ela é a coisa mais preciosa na minha vida. Eu não sei... eu nunca amei ninguém a não ser ela. Jeremy me disse uma vez "Nós só amamos apenas uma vez na vida" e ele estava certo, nunca tiro a razão dele. Ele estava totalmente certo quando disse isso. Ela seria a primeira e a ultima pessoa que eu amaria. 

E eu não amaria mais ninguém.

Ninguém.

Observava seu rostinho lindo, sem nem um defeito... ela estava ali por mim, eu estava ali por ela. A gente se ama mais do qualquer coisa nesse mundo e isso é a coisa mais certa que eu já pensei. 

A mais certa.

Ela me encarava com um sorriso sem graça por causa das coisas que tinha me dito. Eu acho que foi a coisa mais linda que já saiu da boca dela depois que eu cheguei aqui. Nós somos um casal diferente, eu gostei disso! Eramos loucos, nos odiávamos em um minuto e no outro já estávamos nos matando de amor. É a coisa mais linda... nós, e nossa droga de amor.

Sem pensar duas vezes minha linguá já estava dentro da sua boca enquanto nossos lábios faziam uma ótima conexão. Minhas mãos apertava sua cintura com firmeza a trazendo cada vez mais perto de mim, não a deixando sair. E eu não queria que ela saísse daqui nunca. Nosso beijo tinha mistura de sentimentos, era tudo misturado, amor, ódio, raiva, felicidade, tristeza e o principal... saudades. 

Com a gente sempre foi assim, uma mistura de sentimentos.


-Justin... -Resmungou quando soltamos nosso lábios.

Antes de conseguir me soltar dela por completo, selei nossos lábios mais uma vez, pressionei meus lábios aos dela e a linguá dela entrou com rapidez dentro da minha boca enquanto travávamos uma luta. Ela deu um sorriso quando eu suguei sua linguá e então ela sugou meus lábios. Segurei sua nuca com força e a coloquei de baixo de mim enquanto subia em cima dela. Jennifer unhou meu pescoço arrancando um gemido alto meu e então eu apertei sua bunda com força e foi a vez dela gemer. Minha linguá voltou pra minha boca quando o ar faltou e antes de eu conseguir desgrudar nossos lábios, seus dentes puxaram meus lábios com força.

-Diz... -Disse ofegante.
-O que? -Perguntou me encarando, também ofegante.
-Diz oque eu gosto de ouvir...
-Que eu sou sua? -Assenti rapidamente- Eu sou sua, sua... -Chupei seu pescoço com força e então ela gemeu alto- SUA, JUSTIN. SUA. EU SOU SUA!

Puxei sua coxa fazendo uma de sua perna parar em minha cintura, e pronto... nossas intimidades se chocavam a cada vez que eu pressionava meu quadril sobre o dela. Eu me sentia duro, me sentia na obrigação de tirar a roupa dela e foder ela ali mesmo, na sala, sem me importar com nenhuma das consequências. Mas eu não podia, porque -infelizmente- existe consequências e uma dessas são meus filhos descerem e me ver penetrando a mãe dele, ou pior, ver ela fazendo um boquete em mim.

Isso não é uma das coisas que eu quero que meus filhos vejam, não veriam nessa idade. 

Me sentei no sofá em postura reta, totalmente ofegante e sentia meu rosto pegar fogo, não só meu rosto como também várias outras partes do meu corpo. Jennifer se sentou no meu colo e começou a beijar meu pescoço e eu tiver um leve FlashBack de quando ela me disse que a minha unica utilidade era fazer sexo, e eu só conseguir abrir um pequeno sorriso me lembrando disso. Eu sabia desde o começo que ela estava mentindo, eu tenho muitas utilidades e uma delas é fazer ela feliz. Eu faço ela feliz quando eu posso e quando eu quero.

-O que? Por quê? 
-Jenni, amor... estamos na sala! Nossos filhos podem descer a qualquer minuto.
-Vamos para o nosso quarto então. -Ela disse e rebolou no meu colo me fazendo revirar os olhos de prazer. 

Eu tinha vontade de mandar ela continuar fazendo aquilo. Melhor do que sexo com roupa é sexo pelado.

-Por que para o quarto? -Liv disse descendo as escadas- Já esta a noite?
-Ahn? O que? -Disse olhando pra ela descendo- A mamãe não mandou vocês irem dormir?
-Eu estou sem sono. -Disse bufando- Você prometeu nos deixar entrar na piscina.
-Esta esfriando, filha.
-Caramba, papai. -Disse bufando e fazendo bico- Vocês nem me deixaram se despedir do tio Chaz.
-Ele estava apressado, meu amor, mas ele vai voltar amanhã. -Disse abrindo um pequeno sorriso.
-Por que você esta sentado no colo do papai, mãe? -Disse Liv franzindo a testa.
-Porque... -Ela disse procurando alguma explicação- Estávamos brincando, do mesmo jeito que seu pai brinca com o Math.
-Vocês não estão velhos demais pra brincar? -Disse rindo.
-Quem é velho aqui, menina? -Disse rindo- Eu sou uma gostosura.
-Justin! -Jennifer me repreendeu- Menos, bem menos. Uma gostosura sou eu. Olha isso, tenho vinte e um anos, quase vinte e dois com dois filhos. Venci na vida.
-Você se acha. -Disse revirando os olhos.
-Eu também vou ter dois filhos com vinte e um anos? -Perguntou Liv.
-NÃO, TA LOUCA? -Gritei assustado- Você vai casar com cinquenta anos.
-Ah pai, não exagera. -Disse rindo- Eu quero ter meu primeiro filho com vinte e seis. -Disse sorrindo.
-Por que vinte e seis?
-Minha professora disse que é a melhor idade pra ter um filho, porque já vai terminado a faculdade e já vamos estar com um bom trabalho.
-A professora esta certa. -Jennifer disse, saindo do meu colo.
-Por que então você teve filho com quinze anos? -Perguntou ela.
-Porque eu cometi um pequeno errinho. -Ela disse me olhando.
-E esse erro resultou eu? -Assenti.
-Foi a melhor erro que a gente cometeu. -Disse olhando pra Jennifer que assentiu, rapidamente.
-Sério? -Liv perguntou com um sorriso enorme. Jennifer riu e assentiu.
-Sim, o melhor. -Disse dando um beijo em sua testa- Quer me ajudar com o jantar? -Liv assentiu rapidamente.
-Cadê seu irmão Liv? -Perguntei.
-No quarto, assistindo desenho.
-Ok.

Dei um beijo na testa de Liv e depositei um selinho nos lábios de Jennifer que graças a Deus, não recuou. Subi direto pro quarto do Math e entrei dentro do mesmo vendo que ele assistia quietinho aqueles porcos. Quando ele me viu entrando ele abriu um sorriso e sacudiu seus braços na minha direção.

-Vem assistir comigo, papai?
-Claro, filho.

Me sentei na cama junto com ele e começamos a assistir o tal desenho. Eu não via nenhuma graça e não via motivo nenhum pra aquele desenho prender tanto uma criança na frente da televisão a ponto de ela ficar calada, mas eu não estava assistindo por isso. Estava assistindo porque meu filho pediu.

-Xixi. -Ele reclamou- XIXI PAPAI.

Ri do desespero dele e o levei até o banheiro. Abaixei a cueca dele e abri o zíper da minha calça descendo ela com a minha cueca. Ele arregalou os olhos olhando meu pênis e eu só consegui rir.

-Por que o meu pequeno e o seu é gigante? -Disse e eu gargalhei.
-Quando você tiver a minha idade você também terá um desse.
-Vou? -Assenti rapidamente.
-Vai, e vai levar muita garota a loucura. -Disse e ele gargalhou.
-Eu quero fazer xixi.
-O que eu fazer, você faz! Tudo bem? -Ele assentiu- Segura o seu piupiu assim. -Disse o segurando pela base e ele fez o mesmo. -Mira na privada e mija dentro dela, se mirar fora, você mijara fora e sua mãe não vai ficar muito feliz.
-Não? -Neguei.
-Você já mijou fora? -Assenti rindo e ele assentiu.-Agora eu posso fazer o xixi?
-Sim, agora você pode. -Disse e ele assentiu começando a fazer xixi e eu fazia o mesmo.
-É fácil. -Ele disse sorrindo.
-Sim, você só precisa fazer toda vez quando tiver vontade.
-Ta bom, eu to feliz. -Disse e eu ri.
-Por que?
-Eu aprendi a fazer xixi. 
-Agora você tem que lavar a mão -Disse e o ajudei a lavar a mão.
-Papai, quando eu vou pra escola... igual a Li?
-Quando voltarmos pra Stratford.
-Vai demorar?
-Eu acho que só um pouquinho.
-Que porra. -Disse bravo e eu gargalhei.
-Nunca pense em dizer isso na frente da sua mãe!
-Por que?
-Ela vai ficar louca. -Disse rindo.
-Na sua frente eu posso? -Assenti- Por quê?
-Porque é uma coisa natural que você vai aprender na rua, então não tem o porquê de fazer você não dizer isso, se você vai aprender de qualquer jeito. Entende? -Ele assentiu- Mas é feio falar muito palavrão, nunca fale palavrão na frente de uma garota que você esta tentando conquistar.
-Por que, pai?
-Porque garotas costumam achar palavrão uma coisa feia, apesar de todos falarem isso.
-Ata, entendi... a mamãe também diz? 
-Quando ela esta muito brava. 
-E a Li?
-Não, porque a Liv é uma mocinha muito pequena e não pode falar essas coisas ainda. -Disse e ele assentiu.
-E por que eu posso?
-Eu não disse que você pode, eu disse que é feio mas é uma coisa que todo mundo aprende com qualquer pessoa. -Disse rindo- Agora, por favor, você pode parar de fazer perguntas? -Ele assentiu rindo.

Math abriu um pequeno sorriso e então eu o ajudei a lavar as mãos e em seguida nos deitamos na cama dele voltando a assistir aquele desenho entediante. Ele se agarrou ao meu peito e eu sorri, então ele deitou sua cabeça ali e passou o braço por meu corpo e entrelaçou as pernas na minha cocha. 

Fiquei fazendo carinho em seu cabelo e assistindo aquele desenho que passava centenas de episódios. Só me lembro disso e depois ter caído em um sono profundo.


♀♀

Acordei com alguém me balançando enquanto chamava meu nome. Resmungava coisas desanexa  mas que pra mim soava mais como um "me deixe dormir".


-Justin, acorde. -Aquela voz fofa e sexy, disse me chamando.
-Me deixa. 
-Ah, não. -Disse rindo- Vamos, o jantar está pronto.
-Jenn... -Resmunguei ainda de olhos fechados.
-Os meninos estão ai. Ryan e Chaz. -Disse me dando um beijo na testa.-Vamos, desça.
-Amor, me deixa dormir.
-Justin... janta, conversa com seus amigos e depois você dorme! Pode ser? -Disse calma. Resmunguei mais uma vez e me virei na cama, ainda de olhos fechados- Olha, nunca foi tão complicado te acordar como esta sendo agora. 
-Bebe, me deixa... -Disse baixinho.
-Justin, eu não to afim de gritar com você! Já te chamei algumas vezes, eu estou calma até agora mas eu estou perdendo a minha paciência e sei que você está querendo brincar com a minha cara.
-Calma -disse abrindo os olhos- não precisa de tanto. -Disse coçando os olhos.
-Precisa sim, vamos levante. -Disse segurando minha mão.

Bufei e me sentei na cama ganhando um sorriso convencido dela. Levantei meu olhar e a vi me encarando de braços cruzados e com um pequeno sorriso nos lábios.


-Ta sorrindo -Disse, não foi uma pergunta- Por quê?
-Você fica parecendo um anjo quando acorda, é lindo dormindo também. -Disse e eu sorri- Nem parece que é você.
-Diz isso, por quê? -Disse rindo- Eu sou um anjo.
-Um anjo do demônio.
-Não fale coisas assim, é feio. -Disse obviamente e ela riu assentindo.
-Como se você não falasse pior.
-Não... -Disse rindo. A puxei com força e ela sentou no meu colo- Só que eu quero te foder com força.
-Você é tão inapropriado.
-Você é tão inapropriado. -Disse com uma voz engraçada- E você gosta, gosta não! Você ama.
-Quem andou te iludindo tanto assim? -Disse e eu neguei.
-Você. -Disse dando-lhe um selinho- Quem está ai?
-Brandon, Bella, Carla, Ryan, Chaz e Beca.
-Acho melhor a gente descer. Carla, Ryan e Beca no mesmo lugar não quer dizer boa coisa.
-Com o Brandon junto então. -Disse rindo.
-O que você quer dizer com isso?
-Eu? -Ele assentiu- Nada, por quê?
-Ele gosta dela, né? -Assenti- Sabia! Vou quebrar a cara desse...
-Desse nada! Vai quebrar a cara dela por que? Ela tem marido, Justin. Não tem o porquê de você ficar com ciúmes.
-Ela é minha irmãzinha. -Disse bufando.
-Irmãzinha. -Resmunguei, rindo.-Você não me engana.
-Jennifer, vamos descer... Não quero brigar com você agora!

Assentiu e então me levantei da cama e ela levantou junto de mim. Descemos as escadas, com ela sempre na frente. Cheguei na cozinha e me deparei com Carla colocando a comida para as crianças enquanto Bella tratava de colocar comida pra Chaz.


-Amor, coloca pra mim. -Ryan disse.
-Você tem mão, cara. -Brandon disse irritado- Ela não é sua empregada.
-Quem é você pra dizer alguma coisa? -Ryan riu- Você é insuportável cara.
-Insuportável é vo...
-Insuportável é os dois. -Disse bufando- Não venham brigar dentro da minha casa com meus filhos vendo.
-Justin, ainda bem que você chegou. -Carla disse revirando os olhos- Desculpa incomodar, vinhemos pra cá porque amanhã partiremos. 
-O que? -Brandon disse abismado- Quando você pretendia me contar isso?
-Eu venho te visitar. -Carla disse colocando sua mão em cima da dele.
-Você é uma otária, Carla. -Brandon disse irritado- Depois de tudo que esse cara te fez você ainda volta pra ele? Que tipo de mulher é você? Uma das piores que eu já...
-Não ouse terminar de falar. -Jennifer disse, brava- Não fale dela dessa forma, a gente já conversou e você sabe muito bem que eles voltariam. Não tem porquê esse teatro todo, Brandon.
-Não é teatro. -Ele disse irritado- Eu gosto dela, e ela me disse que não voltaria com ele. Ela me iludiu.
-ELA VAI TER UM FILHO COMIGO, SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ COLOCAR ISSO NA SUA CABEÇA? ELA É APAIXONADA POR MIM E EU POR ELA, VOCÊ FOI APENAS PARTE DE UM CONSOLO.
-Assim como a minha irmã foi pra você, né? Seu desgraçado. -Brandon disse com os olhos brilhando.
-Mamãe, eu estou com medo... -Liv disse baixinho.
-Vocês estão assustando minha filha. -Disse bravo.
-Ta tudo bem -Jennifer disse baixinho e a garota assentiu.
-Eu e Beca conversamos sobre isso e não tem nada a ver.
-Eu tenho sim. Porque todo esse tempo eu servi de otário. Todo mundo viu o quanto eu cuidava dela, limpava as lágrimas enquanto um otário estava comendo a minha irmã na maior cara de pau e ainda tratava de jogar na cara da mulherzinha. Eu servi apenas pra ser um consolo mesmo, e eu achando que podia ser algo a mais. -Disse com lágrimas escorrendo- Mas é assim mesmo, as mulheres preferem aqueles que a faz sofrer, e não aqueles que podem fazer elas felizes. -Disse levantando- Espero que você faça ela feliz, Ryan! Porque nos últimos dias tudo que você tem feito foi faze-lá chorar.

Brandon olhou pra Jennifer pela ultima vez e em seguida saiu da cozinha e tudo que escutamos foi o barulho da porta se batendo com força o que fez Math estremecer. Beca ameaçou se levantar mas Jennifer a repreendeu. 


-Ele sabe o que faz.

Todo mundo ficava em silêncio, exceto Math que dizia algumas coisas estranhas. Jennifer tirou minha comida e em seguida tirou a dela e se sentou. Carla tirou a comida pra Ryan e se sentou ao lado dele começando a comer seu prato cheio. O que fazia todo mundo olhar com os olhos arregalados, menos Jennifer e eu. Eu já estava acostumado com isso, Jennifer tinha comido demais na gravidez dela e eu sabia que era por estar comendo por mais uma pessoa.


-Dá pra parar de olhar a garota como se ela fosse um extra-terrestre? -Disse Jennifer, irritada.
-Ela nunca comeu tanto. -Ryan disse assustado.
-Deve ser por que ela esta comendo por mais uma pessoa. -Disse irônica e ele riu.
-Obrigada. -Sussurrou Carla.

Depois disso jantamos em silêncio. Todos foram pra sala enquanto Carla lavava a louça, Jennifer secava e eu guardava. Depois disso Jennifer e Carla foram dar banhos nas crianças e eu fiquei observando o quanto Carla seria uma boa mãe, ela com certeza mimaria muito a criança mas não tiro a razão dela, ela sempre quis uma criança. Ela sabe cuidar muito bem! 


-Onde você aprendeu a cuidar de criança tão bem assim? -Disse baixinho- Que eu saiba o único irmão que você tem é o Alex.
-É, mas quando Jennifer foi pra Londres eu aprendi a cuidar de crianças e passei a amar. -Disse sorrindo- Não tirando o fato de que antes de Jennifer chegar eu já tinha cuidado de algumas crianças.
-Ta explicado. -Disse olhando pra ela fazendo Math dormir- Você vai ser uma ótima mãe. -Disse e ela abriu um sorriso enorme.
-Você acha? 
-Eu tenho certeza. -Disse sorrindo.
-Você é um ótimo pai. -Disse e eu sorri em agradecimento.
Depois de termos feito as crianças dormirem nós descemos. Estavam todos sentados no tapete e pareciam estar esperando eu e Carla.
-Nós vamos brincar de verdade ou consequência. -Disse Jennifer empolgada.
-Opa.
-Sabe brincar? -Ryan perguntou pra Carla que assentiu.

Nos sentamos em uma roda e Chaz parecia o mais empolgado enquanto Bella carregava uma carranca parecendo não ter curtido muito a ideia. Jennifer rodou a garrafa então parou na Carla e na Beca. Beca pergunta e Carla respondia.


-Verdade ou consequência? -Perguntou.
-Verdade.
-Já deu o cu pro Ryan? -Beca perguntou e Carla corou.
-Verdade.
-O QUE? -Jennifer perguntou assustada- Meu deus, eu não imaginava isso. 
-É, foi delicioso. -Ryan disse parecendo se lembrar.
-Poupe-me de detalhes. -Disse eu.- Carla, roda.

Ela rodou a garrafa e então a mesma parou em Ryan. Ele perguntava e ela respondia, ela bufou e eu quis rir daquilo.


-Verdade ou consequência?
-Consequência!
-Uma vez o Justin me disse que você foi dormir na casa deles. -assentiu- Ele me disse que quando entrou no quarto viu você e Jennifer a ponto de se beijar. -Disse e eu me lembrei daquele dia. Me recordei do quanto eu tinha ficado puto com aquilo, foi chato pra caralho.
-O que tem? -Ela disse parecendo estar com vergonha.
-Eu desafio você a beijar ela. -Ele disse com um sorriso malicioso nos lábios. Filho da puta.
-O que? -Jennifer disse.
-Eu não vou fazer isso. -Disse Carla, irritada.-Escolhe outro.
-Paga um boquete pra mim, aqui! Na frente de todo mundo. -Ele disse com um sorriso nos lábios.
-Ryan, eu vou te matar por isso.

Carla foi na direção de Jennifer e Ryan disse "um beijo quente". Ela deu o dedo pra ele o que me fez rir. Eu estava assustado, teria que ver minha mulher beijando outra e eu tinha certeza que aquilo me traria graves problemas. Carla encostou os lábios no de Jennifer e Jennifer puxou o cabelo da sua nuca e então passou o linguá por dentro de sua boca o que me fez automaticamente apertar meu pau por cima da calça, que já latejava. Eu desejava ter as duas, nua na minha cama. Ryan não estava diferente de mim, ele acariciou seu membro duro por dentro da box e eu quis matar ele por estar quase se masturbando olhando pra minha mulher, mas eu não podia falar nada, eu estava a ponto de fazer o mesmo.

Jennifer apertou a bunda de Carla que gemeu entre o beijo e eu tive que grunhi pra aquele beijo finalmente acabar. Jennifer se soltou de Carla e lhe deu um sorriso. Carla sorriu timida e voltou pro seu lugar e se assustou quando Ryan puxou a mão dela fazendo colocar em cima do seu pênis.


-Olha como você me deixou. -Ele disse baixo pra ela.
-Ok, vamos voltar. -Bella disse.- Posso rodar? -Disse e assenti.

Ela rodou a garrafa fazendo parar em Beca, e então Beca lhe deu um sorriso.

-Consequência. -Disse sem rodeios.
-Desafio você a fazer um lap dance no Justin.

Meus olhos subitamente se arregalaram e o de Jennifer também. Eu já não estava em uma boa situação aqui em baixo e a outra desafia Beca a fazer um lap dance em mim. Vejo então que eu só me fodi com a porra desse joguinho.

Beca olha pra Jennifer que olha pra mim, Jennifer olha pra Beca e assentiu. Eu sabia que ela estava se mordendo de ciumes mas ela negaria aquilo até o fim.

Beca pegou o celular e ligou Body Party, ok, isso só pode ser conspiração contra mim. Ela pegou uma cadeira e eu sentei na mesma, então ela colocou suas pernas uma de cada lado da minha cintura e se sentou ali, bem em cima do meu pau. Ela prendeu as pernas na cadeira e começou a rebolar apenas a bunda, eu já sentia meu pênis totalmente duro. Beca se levantou da cadeira e ficou de costa pra mim e então começou a rebolar, ela colocou as mãos no chão fazendo sua bunda ficar praticamente na minha cara e então ela começou a rebolar em cima do meu pau pra trás e pra frente. Ela puxou minhas mãos fazendo ela parar em sua cocha e então eu apertei bem ali.

Eu precisava entrar dentro da minha garota, e quando eu digo que eu preciso estar dentro da minha garota é de Jennifer, não de Beca.

A musica acabou e felizmente ela se levantou de cima do meu colo. Minha situação era trágica mas eu não fiquei com vergonha, todo mundo sabia que eu ficaria de pau duro. Jennifer olhou pra minha ereção e revirou os olhos. 


-Posso rodar? -Jennifer perguntou, assenti.

Ela virou a garrafa e parou em Bella. Jennifer deu um sorriso brincalhão, ela com certeza se vingaria.


-Verdade ou consequência?
-Consequência! -Disse Bella depois de pensar. Ela tinha uma ótima chance de aceitar a verdade, mas era inocente demais pra saber que Jennifer brincaria com ela.
-Eu desafio você pagar um boquete pra Chaz, aqui na frente de todos. -Bella arregalou os olhos e olhou pra todo mundo da sala.
-O que? Não...
-Então paga boquete pro Ryan. O que você quer?
-Ai meu Deus. Isso é um absurdo.
-Absurdo foi você ter mandado uma mulher rebolar no pau do meu marido. -Disse e eu sorri.
-Você tem que saber que isso é uma brincadeira, Jennifer. -Bella disse irritada.
-Exatamente, uma brincadeira. E eu estou pedindo pra você fazer uma coisa, que você mesmo escolheu.
-Vai, deixa de frescura. Todo mundo sabe que você faz isso com ele toda vez que transa. -Beca disse entendiada.
-Mas não na frente de todo mundo.

Bella se virou pra Chaz que tinha um enorme sorriso e só faltava sair pulando pela sala. Ele piscou pra Jennifer que fez o mesmo. Chaz parecia ter ficado duro apenas ao saber que a mulher dele pagaria um boquete pra ele. Bella abriu o zíper dele e acariciou o pênis dele por cima da cueca e então abaixou a mesma. Jennifer abriu a boca num perfeito "O".


-Continua com a boca aberta desse jeito e eu vou enfiar meu pênis dentro da sua boca. -Disse e todos gargalharam.
-Indelicado. -Disse bufando.

Quando eu olhei pra Chaz e pra Bella ela já começava a deslizar a boca sobre o pênis de Chaz que tinha a cabeça tombada pra trás e a boca aberta. As mãos deles entraram no meio de seus cabelos e seus dedos puxaram o mesmos com força.


-Aw Isa, isso. 

Isa. Ele a chama de Isa quando transam e eu quis rir disso. Senti uma mão no meu pênis duro e eu rapidamente rolei meus olhos que pararam em Jennifer que prestava atenção em Bella e em Chaz mas que estava com a mão no meu pênis. A mão dela acariciou minha glande e em seguida suas mãos deslizaram pro meu pênis me arrancando um gemido, todos trataram de olhar pra mim. Ryan deu um sorriso malicioso ao ver que Jennifer me masturbava. Ela pareceu não se importar com os olhares e continuou me masturbando. A gente nunca tinha passado por isso mas agora parecia a coisa mais simples do mundo, nossos amigos ali observando Jennifer me masturbando e do outro lado Bella pagando um boquete pra Chaz. 

Beca parecia não tirar a atenção de Bella e de Chaz e as vezes ela mordia os lábios com tanta força que chegavam a estar vermelhos. Jennifer começou a aumentar o ritmo e eu inclinei minha cabeça e beijei seu pescoço enquanto uma mão minha caminhava por sua costa. Parei bem ali e comecei a puxar seu cabelo da nuca. Senti minhas veias engrossarem e eu fechei meus olhos com força e minhas pernas tremeram. 

Jennifer tirou as mãos de dentro da minha calça e começou a lamber a mão com o gozo enquanto me encarava olhando nos meus olhos, me amaldiçoei por ter visto aquela cena.

Dei um sorriso pra Jennifer e inclinei novamente minha cabeça e selei nossos lábios. Escutei um gemido alto e vi que Chaz chegava ao seu orgasmo enquanto gozava na boca de Bella que se atrapalhava com aquele liquido nojento. Senti um enjoo por ver o pinto do meu amigo e ver ele gozando.


-Sabe o que eu percebi? Jennifer e Justin foi o único casal que não fez nada ainda.
-As coisas que a gente tem que fazer a gente faz sozinho, no quarto. -Disse piscando e Carla vaiou ela.
-Roda. -Disse a Chaz. 

Ele rodou a garrafa e então parou na Jennifer.

-Verdade ou consequência?
-Verdade.
-Então é verdade que você vai voltar com o Justin? -Ela abriu a boca em um perfeito "O"- É verdade que você ainda ama ele mas apenas se faz de durona por causa das coisas que aconteceram? É verdade que você faz todas as coisas pra machucar ele? -Ele disse e ela bufou, parecia indignada- É verdade que no final você vai ficar junto dele? 
-NÃO, NÃO É VERDADE.
-É VERDADE SIM. -Ele disse irritado- Você fica se fazendo de forte mas todo mundo sabe que você vai voltar pra ele.
-Chaz, pare. -Disse assustado.
-Vai Jennifer, como você mesmo disse! Estamos em um jogo, você mesmo disse.
-Vai pro inferno.

Ela se levantou do tapete e subiu, em seguida ouvimos o barulho da porta se fechando com força. Bella esmurrou Chaz que resmungava algumas coisas mas eu apenas me levantei. 

Todos decidiram ir embora e então eu me despedi dele. Abri uma garrafa de Whisky e despejei um pouco de liquido ali dentro me lembrando das palavras de Chaz.

E em seguida me lembrei dela dizendo que não era verdade.

Respirei fundo e continuei ali. Ouvi passos na escada e olhei pra mesma, ela descia com uma camisola e um robe. Ela se sentou no meu colo e beijou minha testa e eu não atrevi a tocar nela.

-Você está triste? -Neguei.-Você está bebendo...
-Estou pensativo. -Disse baixo. 
-Não precisa ficar assim... você sabe...
-é, eu sei.
-Eu te amo, você sabe disso.
-Então o que nos impede de ficarmos juntos? O passado? -Disse sarcástico. 
-Você só precisa entender...
-EU TENTO CARALHO, EU TENTO! MAS QUEM DISSE QUE VOCÊ COOPERA? VOCÊ VIVE ME HUMILHANDO E ME TRATANDO MAL COMO SE EU FOSSE UMA MERDA, EU TO FARTO DISSO. -Gritei bravo.
-Justin...
-JUSTIN NADA JENNIFER, JUSTIN NADA. EU TO CANSADO DE SER TRATADO COMO LIXO, EU FIZ TODAS MINHAS MERDAS COM VOCÊ, ERREI PRA CARALHO MAS EU ESTOU TENTANDO REPARAR MEU ERRO. 
-E EU TO TENTANDO LIDAR COM ESSA SITUAÇÃO.
-TA TENTANDO? -Ri sarcástico- Me responde só uma coisa... -Ela assentiu- Você pensa em nós dois juntos daqui a um tempo? quando você decidir me perdoar. Você pensa?
-É claro que eu penso.
-Então me explica por qual motivo você disse aquilo pro Chaz? Você disse que não voltaríamos mais.
-Eu estava de cabeça quente.
-Eu sempre estou, mas nem por isso jogo minha falta de paciência em cima de você. Tento sempre ser o melhor com você mas você não, você nem se importa com todas essas drogas. -Disse bravo- Quer saber? Eu cansei.
-O que? -Ela disse me olhando com os olhos marejados.
-É isso, eu cansei. -Disse sorrindo sarcástico.
-Eu sempre soube... você é um fraco, nunca foi digno do meu amor.


Quando eu percebi que já tinha perdido minha paciência eu estava segurando o queixo de Jennifer com força na minha mão enquanto ela me olhava com medo.

-Eu sou fraco? -Disse rindo sem humor- Fraca é você que não aguentou nem uma semana depois que aquele cara foi embora e abriu as pernas pra mim como uma cadelinha. 
-O-o-q-que? -Disse com o queixo tremendo.
-É isso que você escutou. Fraca. -Disse autoritário- Você que nunca foi digna do meu amor, você não merece nem um por cento do que eu estou fazendo por você. Eu errei muito, reconheço isso mas eu estou tentando reparar meu erro. E os seus erros? Você reconheceu algum deles? Você reparou algum de seus erros?


Ela estava com a cabeça baixa e eu sentia um pequeno arrependimento por dizer aquelas coisas, mas a raiva que eu estava nem se comparava com todas essas coisas. Eu queria manda-lá pro inferno sem ter que me importar.

-Por que você ta falando todas essas coisas? eu... eu...
-Porque você é fraca e tava na hora de saber disso. Fraca. Você é fraca. -Disse pausadamente- Eu te troquei mas você foi idiota o suficiente pra abrir as pernas pra mim. Se humilhou por mim. -Disse rindo, mas na verdade estava tudo quebrado. 

Eu só queria fazer ela sentir a dor que eu sentia.

Ela olhou pra mim e vi que seu rosto estava inundado de lágrimas. Ela respirou fundo limpando todas elas e olhou pra qualquer lugar menos pra mim. 

-Vindo de você é tão doloroso. -Riu sem humor e em seguida mordeu os lábios- É ruim lembrar que você não pensou duas vezes em me trocar. -Disse dando de ombros.- Eu só... esquece.

Ela me olhou pela ultima vez e subiu as escadas como se estivesse acabada. E ela estava. 

Só agora eu podia sentir o arrependimento por completo invadir meu corpo. Ver as lágrimas dela me fazia se sentir a pessoa do mundo. Ela não é fraca. Ela segurou uma barra por nós dois. Ela teve que ser forte e cuidar dos nossos filhos quando eu a deixei. 

Ela dizia coisas que me fazia ficar triste, mas eu entendia seu lado... entendia tudo o que ela sentia, entendia o quanto é doloroso ser trocada, eu nunca fui mas acho que deve ser a pior coisa. Me colocando no lugar dela, imaginando ela deixando as crianças comigo pra ficar com um homem mais novo fazia tudo doer... Ela deve ter se sentido tão péssima, inútil e sem valor. Eu não queria que ela se sentisse assim.

Ela pode me fazer sofrer e dizer coisas que faz acontecer as tais, mas eu não conseguia lidar com isso... eu não sou assim.

Subi as escadas com pressa e meu corpo gelou quando eu parei em frente seu quarto. Abri o mesmo e a vi deitada na cama enquanto se corpo dava saltadas. Ela estava chorando, chorando de soluçar. 

Aos poucos me aproximei de sua cama e me sentei na mesma, com medo dela me xingar ou me expulsar do quarto mas ela não fez nada, apenas continuou chorando.

-Jenn...
-Eu não sou fraca... -Disse baixinho fungando- Eu não sou, Justin... -Ela soluçou.
-Você não é fraca, eu falei da boca pra fora.
-Eu não sou fraca. -Fungou mais uma vez- Eu aguentei tudo Justin, não me diga que eu sou fraca, por favor... -Disse chorando.
-Eu disse da boca pra fora, eu estava nervoso.
-Eu n-não sou u-uma ca-cadela. -Disse soluçando.
-Jenn...

Eu me sentia um idiota, minhas palavras tiveram mais efeito do que as delas em mim. Eu não queria mais que ela chorasse, eu já me sentia um lixo.

-Você é tudo pra mim. Eu só estava nervoso Jennifer, é ruim ficar sem você! Eu quero poder dizer que você é minha, quero poder ficar com você e dizer que você é apenas a minha mulher. Não me odeie, eu sou um idiota, mas um idiota que te ama.

♀♀


Estados Unidos/Nova York
11:20 AM
Jennifer P.O.V


Entrei no atelie e cumprimentei todas as menina dali. Fui direto pra minha sala do atelie e me sentei na cadeira sentindo minha cabeça a ponto de explodir. Doía pra caramba. Vasculhei minha bolça atrás de algum cumprido e achei um e engoli e em seguida bebi um copo de água. Liguei a TV que tinha ali, com o logotipo do atelie e coloquei em um jornal. Em todos passava a mesma coisa. 

"Uma mulher é morta por policiais; Ela conseguiu fugir da cadeia com a ajuda de uma prima e as duas tentavam embarcar pra NY, na mala delas foi encontrada todos os tipos de munições, balas, armas e até mesmo bomba. Uma tentou reagir mas foi morta. Tracy, é o nome dela. Sua prima foi presa e responderá pelo crime."

Eu não conseguia nem se quer piscar. Porra!

Julia estava viva e Tracy foi morta.

...

Continua


AGORA MORRAM DE CURIOSIDADE HAHAHAHA

Justin foi bem grosso, né? :(

Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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