16/02/2015

Drug Of Love -79- Você é muito melhor



Estados Unidos/Nova York
11:25 AM
Jennifer P.O.V


Olhava alguns homens retirando todas as coisas de dentro do meu apartamento enquanto Justin estava sentado no canto da sala com um bloco escrevendo a musica que ele faria pra mim. As vezes ele parava e ficava me olhando e dava um sorriso voltando a escrever.

O homem então pegou a ultima coisa do apartamento, minha cama e então estava completamente vazio. Eu já tinha conseguido vender, eu vendi pra um homem solteiro apaixonado por jogos. Eu amava meu apartamento mas infelizmente eu teria que dar Adeus, o bom de tudo é que as crianças então teria lugar pra brincar.

-Vamos pra nossa nova casa? -Disse irônica. Ele riu e assentiu.

Ele levantou do chão guardando o bloquinho no bolço. Ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, repreendi por aquele ato mas ele me deu um biquinho tão fofo que eu até deixei de revidar. 

Ele trancou o apartamento e em seguida descemos, me despedi do sindico e enfim entramos no carro de Justin que já tinha todas as malas lá dentro. Ele começou a dirigir e em oito minutos já estávamos em frente a casa. Ele abriu a porta pra mim e em seguida descemos. Entramos na casa vendo que as coisas já estavam todas lá, o pessoal do caminhão de mudança ainda tirava algumas coisas restantes. 

E depois de dez minutos estávamos sozinho lá.

 -Agora se prepara, vamos ter que organizar tudo. -Disse e ele bufou desanimado.

Começamos pela sala e Justin me ajudava limpar as coisas enquanto arrumávamos. Ele até se divertia rindo. Quando deu quatro horas da tarde eu e Justin paramos de arrumar a cozinha e entramos no carro indo buscar Math na casa de Mary e Liv na escola. Primeiro buscamos Liv e depois Math. 

Quando chegamos eu finalmente terminei de arrumar a casa inteira com a ajuda de Justin. Ele se jogou no sofá respirando fundo e pegou o bloquinho. Ele parava por alguns segundos enquanto me olhava duvidoso.

-Ta tão difícil assim? -Ele negou sorrindo.
-Não, é que você tem tantas qualidades e defeitos que é impossível não ficar olhando.


Tenho certeza que corei em milhões de tons vermelho, ele me deu um pequeno sorriso mas então logo voltou sua atenção pro pequeno bloquinho. Sorri o olhando, ele é tão lindo... ele esta se esforçando tanto pra me ter de volta. Será que ele realmente me ama? Eu não sei... foram tantas coisas que se passaram. Eu nem sabia se confiava nele, foram tantas coisas. As pessoas me julgam mas nunca saberão a dor que é de ser trocada. É uma dor que faz você se sentir diminuída, te faz se sentir uma idiota. Qual é? Eu dei todo meu amor pra ele, dei tudo que ele mais precisava.

E ele me trocou.

Eu sei que é passado, sei que essas coisas já rolaram a uns meses atrás, a Julia morreu, Justin esta no meu pé tentando me reconquistar mas eu não sei... não sei mais se consigo, não sei se eu conseguiria ficar com ele com medo de ele me trocar de novo, eu não sabia se conseguiria aguentar essa barra.

Olhei pro canto da sala onde estava Liv e Math assistindo um desenho.

Liv estava um pouco pra baixo já que assim que ela chegou do hotel com Victor e Sarah eles já tinham embarcado pra Stratford, tinham vindo pro aniversario dela e passar um tempinho curto aqui mas tinham que ir embora já que as crianças tinham escola. Foi difícil fazer Liv se soltar de Victor e colocar na cabeça dela que eles se viriam rápido.  

-Eu vou pedir pizza, tudo bem? -Eles assentiram rapidamente.- Tudo bem pra você Justin?
-Tudo ótimo. -Disse concentrado no papel.

Sorri com aquilo e fui até o telefone, fiz o pedido e em seguida segui pra sala.


♀♀

Cobri Math com o cobertor e lhe dei um beijo na testa e em seguida Justin fez o mesmo, fizemos o mesmo com Liv e saímos do quarto das crianças. Ele acenou e entrou em um quarto, ele sabia que eu não queria ter que dormir com ele. E eu não iria.

Entrei no quarto e respirei fundo, era meu novo quarto. Era branco e os detalhes era preto, era maravilhoso. Justin tinha comprado moveis novos e colocado minha cama em um quarto de hospede, minha cama de agora é duas vezes maior que a minha antiga, tinha um tapete fofo no chão e tinha duas escravinhas uma do lado de cada cama e em cima dela possuía um abajur. Na frente da cama tinha um tipo de estofado e do no lado esquerdo do quarto possuía uma porta onde era o closet que já tinha todas minhas roupas ali. Abri o enorme closet e puxei um shorts de ceda e uma blusa do mesmo pano. 

Caminhei até o banheiro, me despi rapidamente, fiz um coque no meu cabelo e me joguei na banheira. Passei um sabonete liquido no meu corpo. Fiquei alguns minutos ali até perceber que a água já estava ficando fria. Me levantei da banheira, me enrolei na toalha e sai do banheiro. Me vesti e tirei a chucha do meu cabelo fazendo ele ficar soltos. Me deitei na cama.

Revirei, revirei e não conseguia achar o sono. Eu sabia que tava faltando alguma coisa, estava faltando ele do meu lado.

No começo quando eu me mudei pra NY eu sentia essa mesma coisa, sentia esse vazio quando chegava a noite e eu percebia que a cama era grande demais apenas pra mim e então o Logan veio pra cá e melhorou, eu ainda sentia saudades do cheiro do Justin mas tive que me acostumar com o de Logan e acostumei, só que ai ele teve que ir embora e então quando eu percebi eu já estava acostumada com Justin.

Me levantei da cama indo até a porta do quarto e abrindo a mesma. Eu não ficaria aqui me sentindo mal nessa cama enorme enquanto ele estava no quarto ao lado. Abri a porta do quarto dele que era do lado da minha e entrei no mesmo. Ele estava sentado na cama coberto, sem camisa e ficava olhando aquele maldito bloquinho. Ele levantou o olhar e assim que me viu abriu um sorriso mas ficou com a sua cara de quem não estava entendendo nada.

-Eu posso dormir com você?
-Sentiu minha falta? -Disse sorrindo 
-Não Justin. -Disse sorrindo- Eu não to acostumada com aquele quarto.

Ele sorriu forçado e sem graça e me chamou com a mão. Caminhei vagarosamente até a cama, puxei o edredom e me deitei na mesma. Justin me puxou me fazendo ficar sentada em cima dele.

-Justin não!

Ele ignorou meu aviso e enfiou a mão no meu cabelo da nuca o puxando pra baixo de vagar e ele levou seus lábios até o meu, senti algo roçando em baixo de mim e pelo pouco pano percebi que ele trajava uma box. Sua linguá entrou com brutalidade na minha boca enquanto fazia movimentos rápidos e seus lábios pressionava no meu com força. 

-Não Justin... -Resmunguei.

Ele apertou minha bunda e eu grunhi, seus dedos grandes cravados na minha bunda me fazendo arquear as costa. 

-Justin, chega... eu sabia que não ia ser uma boa dormir aqui.
-Você quer que eu pare? -Neguei.-Então...
-Mas querer não é poder. -Disse bufando.

Tentei me levantar da cama mas ele agarrou meu braço, me deitei na cama de volta com ele e ele largou o bloco de notas na escrivaninha. Me deitei de costa pra ele e ele agarrou minha cintura me fazendo ficar bem perto dele.

-Tem falado com Carla?
-Se falamos apenas uma vez desde que o Ryan tirou ela lá de casa.
-E ai
-Ele continua saindo com a Beca. -Disse bufando- Ela prometeu que iria parar.
-Nem tudo que as pessoas prometem elas cumprem. -Ele disse baixinho no meu ouvido.
-Você que o diga né Justin? -Disse sarcástica.

Ele respirou fundo e dessa vez ele ignorou meu provocamento e apenas me deu um beijo na bochecha. Depois de alguns minutos senti sua respiração pesada, abri os olhos e me virei calmamente pra ele. Ele dormia como um anjo. Passei minha mão na sua tatuagem da nuca e ele se encolheu arrepiado, soltei um sorriso e comecei a passar o dedo sobre sua tatuagem do tigre. Meus dedos aos poucos foram até sua tatuagem do peito, a coroa. 

Enquanto eu passava meu dedo sentia a respiração dele ficando cada vez mais ofegante. Desci minha mão por sua costela e meu dedo parou em sua tatuagem da cintura, o pássaro. O pássaro que todos os homens da família tinha. Senti necessidade de de enfiar minha mão dentro da sua cueca. Enquanto eu colocava meu dedos dentro da sua box a respiração dele ficava mais ofegante ainda e estranhei isso já que ele estava dormindo mas ignorei. Enfiei minha mão dentro da sua box e percebi que seu pênis estava duro feito pedra, antes de eu conseguir colocar toda minha mão em seu pênis senti uma mão segurando a minha com força. Levantei meu olhar e ele me olhava com a respiração descompassada.

-Não faz isso! -Disse ofegante.
-Achei que você tava dormindo.
-E eu estava. Acordei com você passava a mão em mim. -Disse com a voz baixa.- Me esperou dormir pra me masturbar sua vadia?
-Você me chamou do que?
-Do que você escutou -Disse sorrindo malicioso- Você sabe que te chamar de nomes assim me excita!
-Mais do que você esta excitado?
-Me chupa! -Ele ordenou com o maxilar travado.
-Não. -Disse sorrindo maliciosa.
-Jennifer. -Agarrou meu braço- Me chupa! 

Abri um grande sorriso. Era ótimo ver ele louquinho por mim, era ótimo saber que eu tinha domado esse homem. Ele puxou meu cabelo de vagar me fazendo ficar por cima dele. Justin invadiu minha boca com a sua linguá e começou a chupar a minha enquanto pressionava seus lábios com força contra os meus. Minha respiração estava ofegante enquanto eu rebolava em cima dele e arranhava seu ombro sem pudor nenhum. Ele bateu na minha bunda com força me fazendo dar um pulinho em cima de seu pau. Ele teve até mesmo que desgrudar nossos lábios pra conseguir liberar um gemido alto.

-Me deixa bater em você nesse sexo.
-O que? -Disse assustada.
-Bater em você, Jennifer! Te dar umas palmadas.
-Você não acha que me bateu já demais nessa vida, não?
-Idiota. -Ele disse rindo- Eu vou te bater enquanto te fodo com força.

Meu interior começou a dar piruetas e em seguida estava de joelhos implorando pra que eu o fizesse. Um lado meu dizia pra mim não fazer aquilo mas o outro implorava pra que eu o fizesse e experimentasse coisas novas. Olhei pra Justin que parecia implorar com o olhar e assenti desnorteada. Ele bateu palmas animado e eu ri. Ele me puxou e começou a beijar meu pescoço enquanto distribuía chupões. Justin colocou as mãos na minha blusa e eu levantei meus braços dando liberdade pra que ele tirasse minha blusa, ele olhou pros meu seios e começou a apertar meus seios enquanto beijava meu rosto.

-Justin -Gemi.

Ele pareceu entender meu recado e levantou um de meus seios até sua boca e abriu a boca inteira engolindo meus seios, enquanto ele chupava meus mamilos eu me remexia em baixo dele e arranhava a sua costa.

-Amor -ele gemeu- Tira a roupa pra mim.
-Você não pode tirar
-Você tirando fica mais sexy.

Levantei da cama e com calma desci meu shorts enquanto ele apertava seu membro por cima da cueca, quando ele viu minha calcinha rendada foi a gota d-água. Ele jogou a cabeça pra trás e eu sentei em cima dele. Ele segurou meu braço com força.

-Toda! -Disse.

Virei de costa pra ele e rebolei na sua frente e ele arfou. Fui tirando a calcinha e olhando pra ele. Ele apertou o pênis com força e me puxou jogando-me na cama. Ele apertou minha bunda e me colocou de quatro. Justin massageou minha bunda e deu um tapa estalado, em seguida ele deu mais dois tapas e na mesma hora ele massageava. Senti meus olhos lacrimejando quando ele me deu mais um tapa estalado, eu sentia minha bunda queimando mas ao mesmo tempo eu sentia que aquilo era gostoso, eu me sentia cada vez mais molhada com os tapas que ele desferia na minha pele. Ele deu mais um tapa só que mais forte e eu grunhi, Justin foi descendo sua mão e passou na minha entrada eu quase desmontei mas ele segurou minhas pernas com força me impedindo de deitar. Ele agarrou minha bunda e pressionou seu pênis na minha. Justin tirou a cueca de uma vez e eu sentia seu pênis tocando minha entrada. 

E então ele enfiou com força.

Sem nem mesmo me dar tempo de respirar. 

Ele começou a me entocar com força e fazer movimentos rápidos enquanto batia na minha bunda. Ele agarrava meu quadril me fazendo ajudar ele nos movimentos e eu o ajudava.

-Justin, awn
-Ta gostando né vadia? Eu sabia que você ia gostar. 

Ele desferiu um tapa na minha bunda me fazendo soltar um grunhido, ele desceu uma de suas mãos até minha vagina e começou a acariciar meu clítoris enquanto me batia com a outra mão e eu rebolava em seu membro. 

-Awn meu deus.
-Não é Deus meu amor, é Justin Bieber.

Eu quis rir disso, ele era patético. De repente ele me virou na cama e abriu minhas pernas com agilidade, era incrível a forma que ele se concentrava tão bem naquilo. Ele segurou a base de seu pênis e olhou pra mim enquanto enfiava dentro de mim, olhei pra ele mordendo os lábios e ele abriu um sorriso. 

Estava errado? Eu transar com ele... sei lá, algo me dizia que estava tudo... eu não sei explicar, mas, a forma que eu estou tratando ele e em seguida eu transo com ele como se fosse super normal eu transar com meu marido que me trocou. Eu não sabia mais de nada, só de uma coisa... que eu iria até o fim.


Ele aumentou as entocadas dentro de mim e eu puxei seus ombros fazendo ele se afundar ainda mais dentro de mim. Seu corpo suado colava no meu, minha cabeça estava em seu ombro, minhas unhas arranhava seus braço e minhas pernas em sua costa enquanto eu gemia em seu ouvido fazendo ele respirar ofegante e as vezes até mesmo soltar alguns gemidos.



-Você é tão maravilhosa. 

Senti meu coração dar solavancos e eu não conseguia acreditar que ele ainda me causava esses efeitos. Eu sentia isso quando eramos adolescente, no nosso primeiro baile da escola, quando ele me levava pra sair... Era incrível cada um desses momentos. Senti meu corpo tremer e ele agarrou minha bunda com firmeza, meu corpo tremia como se eu estivesse tendo uma convulsão. 

-Justin, oh meu deus... awn, óh ceus... vai!! ISSO, OH MEU DEUS.
-Goza amor, pode gozar... vamos lá...

Minhas unhas desceram de sua nuca até o final de sua cintura bem perto do começo da bunda, ele deu um gemido rouco quando eu fiz isso e eu prendi ainda mais minha perna em seu quadril, meu coração deu solavancos e minhas pernas se contorceram. Senti meu liquido pronto pra descer quando as paredes da minha vagina começou a se contrair com o pênis de Justin e então ele aumentou as entocadas e finalmente eu gozei.

-Óh bebê... -Ele disse.
-Goza amor.
-Rola um boquete hoje?
-Minha vagina não da conta? -Disse ofegante, brava.
-Claro que da amor, mas eu quero ter outro orgasmo só que na sua boquinha linda. -Disse apertando meu queixo- Eu posso te dar um orgasmo também meu amor...
-Eu não sei não em... -Disse pensativa.
-Imagina Jenn, eu chupando todo seu gozo.
-Ok, Justin! Ok.

Ele sorriu convencido e começou a aumentar o ritmo e eu já sentia minha vagina doer. Eu já tinha tido meu orgasmo e então eu não estava mais completamente molhada e isso dificultava um pouco. Pude escutar um coro de "aleluia" quando Justin começou a gemer feito louco no meu ouvido e depois gozou.

Ele se deitou ao meu lado e eu continuei deitada tentando me recuperar do meu orgasmo e ele fazia o mesmo. Acho que depois de uns seis minutos quando já sentia meu corpo inteiro pronto pra outra eu me levantei e caminhei até Justin que se mantinha com a mão no rosto, quando ele sentiu que eu peguei em seu pênis ele rapidamente voltou seu olhar pra mim com um leve sorriso malicioso. Comecei a descer minha mão sobre seu membro e subir em ritmos rápidos. Justin olhou pra mim implorando com o olhar e eu sorri, coloquei minha boca na cabeça de seu pênis e suguei a mesma, ele olhou pra mim e revirou os olhos de uma vez. Ele agarrou meu cabelo e rodou em sua mão fazendo o mesmo ficar todo preso em sua mão. Ele puxou meu cabelo fazendo eu sugar a metade de seu membro, comecei a chupar seu pênis com agilidade enquanto ele gemia. 

Seu gemido era tão alto que eu tinha receio das crianças acordarem mas eu apenas continuei. Rodeei toda minha linguá na extensão de seu pênis e aquilo pareceu ser a gota d'água pra ele e então ele gozou na minha boca. Chupei toda a cabeça de seu pênis enquanto ele liberava todo ele na minha boca. Limpei o gozo que escorria da minha boca e enfiei o mesmo dedo na minha boca fazendo Justin grunhir de prazer. 

Me deitei na cama e ele levantou rapidamente ficando de cara com a minha vagina. Ele abriu minhas pernas com força e colocou a linguá em meu clítoris me fazendo morder os lábios com força reprimindo um grito alto. Ele começou a chupar meu clítoris e foi descendo suas chupadas até os meus lábios vaginais onde ele começou a mordiscar. Segurei o cabelo de Justin com força e ele continuou mordiscando. Ele se ajoelhou e puxou meu corpo com força me fazendo ficar apenas com a cabeça na cama e todo meu corpo pra cima e então ele colocou minhas pernas em seu ombro e começou a chupar minha vagina praticamente devorando-as enquanto eu rebolava em sua boca. 

Senti meu corpo tremer e isso só fez ele chupar mais rápido e começar a enfiar seus dedos dentro de mim, ele bateu com força na minha bunda e então eu me desmanchei em sua boca. Ele sorriu satisfeito enquanto chupava todo minha vagina tirando qualquer vestígio de gozo dali. Ele deitou ao meu lado e então puxou o lençol nos cobrindo. Eu tava suada e com muita vontade de tomar banho mas eu não tinha forças pra isso, já que meu corpo inteiro estava mole.

-Gostou? -Ele disse sorrindo.
-Logan faz melhor.

Quando eu disse isso Justin pareceu levar um choque. Ele assentiu atordoado e se levantou da cama, vestiu sua box e pegou um lençol.

-Onde você vai?
-Dormir, em outro quarto!
-Ahn? o que?
-A gente transou, a gente fez amor e pra mim isso significou pra caramba mas enquanto eu estava enfiando meu pênis em você, você estava pensando em outro homem e isso eu não sou obrigado a aguentar.

E então ele saiu do quarto batendo a porta fazendo um barulho na casa inteira. Bufei e enfiei minha cabeça no travesseiro praguejando mil vezes por ter dito aquilo.

Por que eu disse aquilo? Não, Logan não faz melhor!

Estados Unidos/Nova York
00:25 AM 
Justin P.O.V

Eu sentia diversas sensações, e não eram nada boas! Eu sentia raiva, ódio, arrependimento e tristeza. Raiva por ela ter dito aquilo, ódio por ele já ter tocado nela um dia e tristeza por eu ficar que nem um bobo atrás dela e ser usado por ela quando ela tinha bem vontade. Eu não vou chorar! Justin, cara... você não vai chorar. Eu me pragueja mil vezes por ter os olhos marejados mas eu sabia que não choraria por tristeza e sim por ódio. Quem é que nunca chorou por ódio?

Joguei o lençol com força na cama e fui até o banheiro. Tirei minha box e liguei o chuveiro tomando um banho rápido! Quando sai do banheiro segui em direção pro quarto das crianças, eu pretendia dar um quarto pra cada um mas queria esperar Math crescer mais um pouquinho, ele dependia muito de Olivia, por isso eu deixaria pra decorar quando cada um tivesse um quarto. Segui pra cama da Liv e me sentei na mesma, acariciei sua bochecha e ela deu um meio sorriso em meio ao sono fazendo meu coração se encher de felicidade. Dei um beijo duradouro em sua testa e em seguida fui até Math e me sentei ali também, dei um beijo na sua bochecha e ele se acomodou melhor na cama me fazendo abrir um meio sorriso. 

-Vocês e a mamãe são as coisas mais importantes da minha vida. -Disse em meio ao sorriso.

Eu nunca fui de orar pra Deus e nem de ficar indo pra igreja mas nesse momento eu apenas agradecia por ter me dado pessoas tão importante. Eu agradecia por ter melhores amigos tão maravilhosos, um pai velho e idiota mas aconselhador e uma mãe maravilhosa que era a pessoa por quem eu dava minha vida. Uma mulher tão linda, que eu tinha dado tantas mancadas mas que mesmo assim eu conseguia sentir que ela me ama.

Me levantei da cama e segui pro quarto onde eu estava, Vi Jennifer sentada e encolhida na cama com um rostinho triste. Travei meu maxilar a encarando e ela resmungou vindo em minha direção enrolada no lençol, ela abraçou minha cintura e eu respirei mantendo meus braços no mesmo lugar sem mover uma palha pra retribuir. Ela cheirou meu peito e olhou pra cima me olhando.


-Desculpa, eu falei da boca pra fora.
-Mas é a verdade, né? -Disse irônico.
-Justin, eu estou com raiva de você e qualquer coisa que eu te disser vai ser pra te machucar. Eu nem deveria estar te pedindo desculpa já que você me trocou.
-Porra Jennifer, isso é passado!
-Não Justin, não é passado! -Exclamei irritada- Você tem que entender que aquilo me machucou demais,
-Eu entendo que isso te magoe mas você não podia deixar em paz pelo menos uma vez depois que a gente transar?
-Ta... Eu não queria estragar. Para vai Justin! Vamos dormir juntos hoje. Ou você quer dormir sozinho?
-Não.

Ela sorriu animada e entrelaçou as pernas na minha cintura, me deitei na cama e joguei ela do outro lado. Ela se agarrou a mim colocando suas pernas no meio da minha me fazendo abrir um sorriso.

-Eu te amo tanto.

Ela olhou pra mim me dando um sorriso e eu sorri também. 


-E se você quiser saber, você é muito melhor que o Logan.

Senti um sorriso invadir meu rosto de orelha a orelha. Ela se aconchegou no meu peito e depois de alguns minutos finalmente pude sentir sua respiração pesada.

Andava pelo enorme corredor a procura do quarto 131 onde Ryan estava ficando. Assim que achei o mesmo, fechei meu punho e bati duas vezes na porta de forma leve. Ryan abriu a porta e sorriu. Ele estava com uma bermuda, descalço e sem camisa.



-Ryan...
-E ae Bro, entra.

Entrei no quarto e vi Carla sentada na cama de shorts curto e com uma blusa que mostrava metade da barriga, ok... Se eles estivessem juntos eu poderia jurar que eles estavam numa transa. Quando ela me viu ela veio correndo na minha direção e pulou no meu colo, segurei sua cintura a rodando enquanto ela ria.

-Justin, tudo bem?
-To bem e você gordinha?
-To bem, cabeçudo. -Disse e eu bati no seu braço de forma leve.
-Ok, vocês podem parar? -Ryan disse ciumento.
-Qual o problema, Ryan? Ciumes
-De você? Nem sonha meu anjo. -Ela revirou os olhos.
-Por que vocês não ficam juntos logo? -Disse bufando.
-A pergunta seria; por que ele me tirou na casa da Jenn se fosse pra mim continuar vendo ele se agarrando com aquela piruá?
-Não fala assim da Beca. -Ryan disse nervoso.
-Não fala assim da Beca -Resmungou, Carla- Enfia ela no seu cu Butler, aproveita e me da a porra do divorcio e casa com ela.

Ela saiu desfilando até a porta enquanto Ryan corria atrás dela reclamando da roupa dela e eu apenas conseguia rir. Eles as vezes consegue ser mais complicados que eu e Jenn. Ele voltou pro quarto bufando nervoso e fechou a porta com força.

-Qual o problema de vocês dois?
-Meu único problema é essa garota. -Disse bufando.
-Ryan, vocês se amam cara... ela ta grávida de você! Por que você não fica logo com ela?
-Porque as coisas não são fáceis assim Justin. -Disse bufando.
-O que complica tanto então? -Disse olhando pra ele com desdem.
-Eu não posso chutar a bunda da Beca porque Carla ta grávida. Eu não sou assim, quase nunca fico com uma garota. Nunca trai minha mulher e fiquei apenas com ela.
-E...?
-E ai que eu to em uma experiencia nova. Eu to ficando com ela e to curtindo tudo isso, ela é igual a mim Bieber! Ela é meu clone feminino -ele disse sorrindo bobo- eu não quero estragar tudo. Eu gosto de estar com ela, me sinto ótimo.
-Ryan...
-Você não ta entendendo Justin! É claro que eu amo Carla, mas a Beca é totalmente diferente dela! Carla é ingenua, se ilude fácil, se deixa levar por qualquer insulto, chora por qualquer coisa, é mimada e faz birra por qualquer coisa. Beca não... ela é totalmente o oposto da Carla.
-Você ta apaixonado pela Beca?
-Não Justin! Droga. -Bufou- Eu amo a Carla e quando eu gosto de uma pessoa não é meio termo, ou eu amo ou eu não amo.
-Eu não to entendendo nada, você é complicado cara.
-Não é que eu seja complicado, o problema é que todo mundo tem momentos complicados na vida e esse é o meu.
-Ryan...
-Deixa eu tentar te explicar. -respirou fundo. -É diversão o que eu sinto pela Beca, é apenas diversão! E eu odeio ser apenas diversão porque eu não acho que uma mulher seja só pra se divertir e sim pra amar.
-Beca não é o tipo de mulher que um homem ama.
-O que você ta dizendo
-Beca fica com vários garotos pelo o que Jennifer me disse, ela ta te usando pra fazer ciumes pra Carla! Ela usa as pessoa! Ela descarta os caras quando não se sente mais com vontade de ficar com ele...
-E o que você ta falando com o fato de que ela não é do tipo que um homem vá amar?
-Porque Ryan, Beca é do tipo divertimento, ela ta foda-se pro amor e isso não da espaço pra que nenhum cara a ame. Ela mesmo faz com que os homens sinta apenas o sentimento de diversão e você ainda não entendeu que é isso que ela quer. Ela faz parecer que não gosta da felicidade alheia, entende?
-Ela é uma ótima amiga pra sua mulher, cara.
-Eu sei disso, Ryan! Ela ajudou a Jennifer pra caramba quando tudo que eu fazia era burrada atrás de burradas. Ryan, você é meu melhor amigo e eu quero que você saiba que está horrível de tentar conquistar a Jennifer de volta, eu to feito um cachorrinho na mão dela! Até aprender a cozinhar eu já tentei, arrumei um jantar a luz de velas e tudo que ela fez foi dizer que a comida estava horrível! Você quer isso pra você, Ryan? Você quer que a Carla te faça se sentir dessa forma? Você quer passar pelo o que eu estou passando? Você quer ter a sensação de estar perdendo Carla? Porque pelo o que eu sei Brandon esta louquinho por ela e não medirá esforços pra correr atrás dela quando ela decidir que é ela quem não quer mais nada com você.
-Cara...
-Apenas me escuta porra! -Esbravejei bravo- Ou você toma a posição de um homem que eu realmente não fui, corre atrás enquanto a tempo ou então vira um bobão como eu fui. Carla é amor, Carla é sua felicidade, Carla é a mulher com quem você vai passar sua vida. Beca é diversão e diversão acaba Ryan! Ela não vai mais te querer, ela não vai mais querer ficar com você quando você ficar velho porque até lá ela já fez o que ela ta fazendo com você com uns trinta homens.
-O que...
-O que eu to querendo dizer? O que eu to dizendo é pra você largar Beca de uma vez e ficar com a Beca. Ela ta carregando um filho seu na barriga, um bebê, Ryan! Um filho que você tanto sonhou. Vai deixar outro cara cuidar do seu filho? Vai querer ouvir seu filho ou sua filha chamando ele de "papai"? -Ele negou rapidamente.
-Obvio que não! 
-Então Ryan, então age como um homem. Eu recebi os mesmos conselhos do meu pai e infelizmente não tive a vergonha na cara de levar todos esses conselhos a sério. Mas eu quero que você faça isso, eu não quero te ver na mesma situação que eu. Eu não quero ter que ver meu melhor amigo chorando pelo leite derramado. Carla é uma mulher linda Ryan, ela é espetacular, maravilhosa e tudo isso é apenas seu. Em meio a milhões de caras querendo ela e ela só ta esperando um babaca se decidir. Ela ta carregando um filho seu mas o problema é que você ta sendo um babaca Ryan! Você não é esse cara. Você nunca nesse mundo que iria querer magoar Carla. 
-Eu sei... -Ele abaixou a cabeça.
-Você se lembra quando terminou com ela? Lembra quando terminou com ela porque disse que ela era "santa" demais pra você? -Ele assentiu de cabeça baixa- Ela te perdoou cara, ela te perdoou por essa babaquice que você disse. E agora você esta fazendo isso com ela por quê ela desconfiou de você por um minuto?
-Você ta certo!
-Eu sei que estou Ryan. Eu sei que eu estou porque quando eu estava fazendo a mesma coisa que você meu pai também estava certo em me dar conselhos, errado foi eu de não ter seguido-os.
-Eu vou falar com ela. -Ele abriu um sorriso largo- Obrigada Justin, você é o melhor amigo do mundo.

Ele me abraçou de lado e ficamos um tempo abraçados. Conversamos, conversamos e o assunto encerrou quando Carla entrou com um copo enorme de milk shake e ela o tomava indiferente sem olhar pra Ryan. Ela me deu um sorriso e em seguida entrou em um porta a batendo com força.

-Vocês estão dormindo separados?
-Exigência da patroa. -Disse negando e eu ri.
-Cara, eu vou indo. Preciso passar no Chris! Sabe qual o numero do quarto dele?
-142, no mesmo andar. -Ele sorriu fraco.
-Boa sorte com a fera, irmão. -Disse rindo.
-Obrigada Justin, obrigada mesmo!


Dei risada e sai andando até o quarto de Chris. Bati na porta dele e escutei alguns resmungos, demorou no máximo cinco minutos pra ele abrir a maldita porta. Ele vestia uma box e seu cabelo estava todo bagunçada. Entrei no quarto e Lisa vestia rapidamente a camisola me fazendo rir, ela correu pro banheiro e eu comecei a rir.

 -Acho que atrapalhei a foda de alguém.
-Sim, Justin! Você atrapalhou minha foda. -Disse rindo. -Espero que seja pra coisas boas!
-Não ta querendo recuperar a amizade da minha mulher?
-Sua mulher? Ela te perdo...
-Não Chris. -Bufei- Ainda não! 
-Aham. O que o gênio tem em mente?
-Nada ainda, e você precisa me ajudar. Eu não sei Chris, não faço a minima ideia do que fazer pra te ajudar com ela. Aparece mais vezes lá em casa.
-Vocês se mudaram, né?
-Quem já foi o pombo correio?
-Ryan comentou comigo, Carla disse pra ele.
-Ata, entendi.
-Você não fala mais nada pros amigos a gente tem que saber pela boca das pessoas.
-Ah qual é cara? Eu vim aqui com um proposito, de reconquistar minha mulher.
-Ta. -bufou.
-Aparece lá em casa mais tarde, leva uns filmes e vamos assistir.
-Eu nem sei onde é sua casa.
-Te mando o endereço por celular.
-Já vai?
-Sim, sai cedinho e ela deve estar louca atrás de mim.
-Saiu que horas?
-Nove horas.
-Ela não foi trabalhar hoje? -neguei.
-Ainda tem algumas coisas pra fazer em casa, e ela também trabalha demais.
-Ah, isso sim. -disse rindo, assenti.-Então é melhor você se apressar maninho, porque já são uma da tarde.
-Passou muito rápido a hora. -Ri- Eu ainda fui tomar café em uma lanchonete aqui perto.
-Vou aparecer por lá cara.
-Até logo.

Me despedi de Chris e desci pro hall do hotel. Assim que cheguei na frente do mesmo que era lotado de táxi e fui em direção ao estacionamento, entrei no mesmo e fui até o carro que eu tinha comprado. Disse pra Jennifer que aluguei mas eu comprei na verdade, não queria comprar brigas com ela mas o dinheiro que eu pago em um mês alugando um carro da muito bem pra mim comprar um, e dinheiro pra mim nunca foi problema.

Quando dei ré e sai do hotel comecei a dirigir o carro e enquanto passava pela cidade vi uma loja de brinquedos aberta e eu me senti na vontade de entrar. Parei meu carro em frente a loja e sai do carro entrando na mesma. Caminhei por um corredor extenso e lotados de brinquedo e sorri quando vi um homem aranha médio, isso me fez lembrar Jaxon e com certeza ela ficaria feliz em ter um homem aranha do seu tamanho. Peguei o mesmo e caminhei até uma Ferrari de controle remoto, peguei a mesma e em seguida caminhei vendo um dos porcos que Math assistia, ele com certeza ia adorar. Peguei o mesmo e peguei a "menina" pra Liv, peguei uma Barbie pra Liv e outra pra Jazzy e em seguida caminhei até o caixa. Paguei tudo e coloquei a sacola no carro, caminhei até a loja do lado que era uma joalheria.

-Olá, posso ajudar? -Uma ruiva disse com um sorriso malicioso.
-Ah claro... eu queria ver um par de colar e brincos. 
-É pra você? -Disse praticamente enfiando os peitos dela na minha cara.
-Pra minha esposa. -Disse desconfortável.

O sorriso malicioso dela saiu do rosto e deu lugar a uma cara emburrada.

-Me acompanhe.
-Deixa que eu o atendo. -Uma mulher mais velha disse a repreendendo.
-Não eu posso...
-Eu o atendo. Tudo bem Sr
-Tudo ótimo. -Disse sorrindo agora confortável.

A mulher deu um sorriso bravo e saiu andando. Olhei pra mulher mais velha e ela riu.

-O que você precisa?
-Um par de colar e brincos.
-Ah claro. Tem preferencia da joia? Diamante, esmeralda, ouro, prata...
-Diamante. -Disse sorrindo.

Ela sorriu amigável e foi pra trás do balcão. Ela puxou algumas caixas e na segunda que eu bati o olhar sabia que ela amaria. Era um colar de diamantes, na verdade ela uma gargantilha um pouco grossa cheia de diamantes e um brinco com um diamante pendurado. Apontei pro mesmo e ela sorriu.

-Presente?
-Bom... acho que sim.

Ela assentiu e colocou em um pacote de presente vermelho cheio de coração. Minha bochecha corava ao pensar no que Jennifer iria dizer. Quando paguei eu fui até uma floricultura perto da loja e comprei uma rosa vermelha. Coloquei as coisas no meu carro e dirigi até em casa.

Quando cheguei estacionei em casa e caminhei pra dentro de casa. Ouvi bagunças vindo da parte de trás da casa e fui até lá.

-Jenn?

Olhei pra piscina e vi que as crianças estavam ali enquanto Jennifer ajudava Math a nadar.

-Onde você estava?
-Fui falar com Ryan...
-E ficou todo esse tempo lá? Me engana que eu odeio Justin. -Disse emburrada.
-É sério...
-Você quer que eu acredite? -Disse rindo sarcástica- Eu sei que você estava com qualquer vagabunda de rua.

Olhei incrédulo pra ela enquanto ela me olhava raivosa. Liv parou de nadar e observava a gente discutindo feito dois idiotas.

-Para de dizer palavrões na frente dos nossos filhos!
-Ai Justin, vai se danar.
-Caramba! Eu faço de tudo por você e você fala isso pra mim? Eu to dando duro pra te ter de volta mas pra você nunca é suficiente.
-Você tem que tomar vergonha na sua cara antes de falar que ta dando duro por mim.

Assenti olhando pra ela cabisbaixo e sai andando pra dentro de casa. Ouvi pequenos passos se aproximando e olhei pra cima vendo Liv vindo de biquíni.

-Ela ta brava mas eu sei que ela te ama, papai. -Assenti a olhando com um pequeno sorriso.
-Onde você estava?
-Eu fui tomar café na rua, depois fui no hotel ver o titio Ryan e o tio Chris. Comprei presente pra vocês. -Disse com um pequeno.
-PRESENTE? -Math gritou no colo da Jennifer. Assenti sorrindo e ele bateu palmas.
-Ta no meu carro. Você pode pegar a sacola pra mim? -Perguntei a Liv.

Liv assentiu e foi correndo até a garagem. Jennifer me olhava e eu apenas cobri minha cabeça com a mão tentando não falar qualquer outra merda. Liv apareceu com a sacola pesada e eu sorri. 

-Tem presente pra Jazzy e pro Jaxon também! -Disse e Liv sorriu.
-O que é pra mim? -Liv disse animada.

Tirei a sua Barbie e a sua "porca" e dei pra ela.

-É lindas papai, eu amei. -Ela disse sorrindo- Obrigada -Disse me abraçando.
-Fico feliz em ter gostado.
-E eu? -Math disse emburrado.

Tirei a sua Ferrari de controle remoto e dei pra ele, em seguida dei o "porco" e ele sorriu.

-GEORGE. -Disse gritando.
-Ah, esse é o nome do porco.
-Sim papai, e essa é a peppa. -Disse Liv.
-Entendi. -Cocei o queixo.-Liv, sobe e vai tomar um banho, aproveita e da no seu irmão também.
-Obrigada, papai. -Disse os dois.

Assenti sorrindo e eles subiram. Jennifer me encarava com os braços cruzados, retirei a sacola de dentro da outra e entreguei o embrulho pra ela que abaixou o olhar. Puxei a rosa contra a minha vontade e entreguei pra ela. Dei um sorriso debochado enquanto ela abria o pacote, e então ela abriu e a boca dela abriu junto.

-Eu não estava com nenhuma vagabunda Jennifer, estava decidindo o que comprar pra você.


...

Continua


FORNINHO DA JENNIFER CAIU!!!!!!!!!!!!


Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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Beijos!!!

14/02/2015

Drug Of Love -78- Nunca me faça parar de sorrir


Estados Unidos/Nova York
10:32 AM 
Jennifer P.O.V


Por mais que eu quisesse odiar Justin na manhã seguinte eu não conseguiria, eu não conseguiria depois de todo contato do nosso corpo suado e colado junto. Depois de toda felicidade que fez meu coração se encher, eu definitivamente não conseguiria agir rude com ele, até porque eu também quis! Eu disse que queria me render. E o pior... eu não me arrependia, eu queria fazer de novo.

Por tanto tempo eu senti tanta falta dele, do toque dele, de sentir ele perto de mim me abraçando e dizendo que me ama, dos beijos dele, de fazer sexo com ele. Eu sentia falta de tudo e agora eu já tinha feito tudo. E eu ainda sentia saudade, e não era uma simples saudade... era saudade dele, de quando eramos maridos e quando nos amávamos incondicionalmente, mesmo com as brigas, os conflitos e toda aquelas porras que nos vazia brigar.

Olhei pro lado da cama e ali estava ele com uma carinha de bebê, dormindo como um anjo e coberto apenas por um lençol fino. Sorri fraco e fiquei olhando ele até ver ele abrir um pequeno sorriso me fazendo revirar os olhos por acabará de saber que ele estava acordado o tempo todo.



-Bom dia. -Disse ainda de olhos fechados.
-Bom dia... -Sussurrei.

Ele respirou fundo e me puxou mais ainda pra ele roçando nossos lábios. Olhei em seus olhos que permanecia fechados e eu sorri fraquinho.

-Pode começar a me tratar rudemente, me manda embora do seu quarto e chuta meu traseiro. -Disse e riu, me fazendo abrir um pequeno sorriso.
-E você quer que eu te trate ruim e chute seu traseiro? -Ele negou e eu ri.- Vamos tomar banho
-Sério isso?
-Sim! -Disse assentindo rindo.

Ele abriu os olhos me dando a visão daqueles olhos mel que me fazia viajar. Puxei sua nuca e beijei seus lábios sentindo o gosto de Justin de manhã. Ele riu e eu puxei ele, me enrolei no lençol e ele resmungou pelo frio se chocar com seu corpo. Liguei o chuveiro e ele entrou junto comigo começando a me dar banho já que eu era incapaz de fazer isso.

-Podemos dar uma passada na casa hoje? Pra você olhar... 
-Claro. -Disse assentindo e ele sorriu.

Ele começou a lavar minha cabeça e em seguida eu lavei os cabelos dele, ensaboei ele enquanto ele me ensaboava. Saímos do banheiro e eu vesti um shorts de moletom cinza curto e coloquei um moletom da Diamonds do Justin, também cinza e com um diamante verde no meio. Penteei meus cabelos e em seguida esperei ele se vestir, uma bermuda e um moletom já que lá fora fazia frio. Ele secou o cabelo dele e sem se importar de penteá-los. Abri a minha gaveta enquanto sentia o olhar de Justin sobre mim e então tirei uma cartela de comprimido do dia seguinte e engoli um sem tomar água. Ele sorriu e pegou minha mão e então nós descemos. 

As crianças estavam na sala assistindo um desenho qualquer, Liv estava sentada em cima de uma almofada, com uma pequena mesinha na frente enquanto tinha um prato de raffles waffles e um iogurte, Math comia a mesma coisa mas prestava atenção no desenho.

-Bom dia, crianças! -Disse terminando de descer as escadas.
-Bom dia, mamãe -Math disse corretamente e eu sorri.
-Eu ensinei -Liv disse se gabando. -Math, fala aquilo que eu te ensinei. 
-Porra.
-O QUE MATH? -Gritei e Justin riu.
-Olha seu tamanho pra falar palavrão moleque. -Justin disse gargalhando.
-Liv, por que você fica ensinando essas coisas pro seu irmão?
-Você fica falando o tempo todo, mamãe. -Ela disse dando de ombros.
-A culpa é da mãe. -Justin disse ainda gargalhando, dei um tapa em seu braço- Ai, afiada.
-Vocês dormiram no mesmo quarto? -Liv perguntou olhando pra gente.
-Por que? -Disse olhando pra ela com a sobrancelha arqueada.
-Porque vocês desceram juntos. -Disse dando de ombros- Vocês estão juntos?
-TÃO? -Math gritou me assustando.
-Não, mas logo estaremos. -Justin disse piscando pros dois.
-Cadê a tia Carla?
-Ta na cozinha! -Liv disse e eu assenti- Ela que fez esse café gostoso, você nunca faz waffles pra gente mamãe.
-Sei fazer essas coisas não, garota. -Disse dando de ombros.

Escutei a risada de Liv e de Justin antes de eu sair da sala e ir em direção a cozinha. Carla lavava a louça que tinha se acumulado do pequeno café já que a da janta de ontem Justin já tinha lavado e eu nem tinha comido, bolada. A mesa estava repleta de coisa, tinha panqueca, waffles e eu sentia que eu estava traindo minha dieta quando me sentei e puxei uma waffles. Coloquei mel e comecei a comer enquanto murmurava coisas.

-Só porque você comeu um waffles não quer dizer que você esta traindo sua dieta. -Ela disse rindo.
-Eu estou sim, estou comendo doce. Você ta vendo a gravidade, disso?
-Jennifer, você é linda! Magra com dois filhos, tudo que uma mulher quer. Não sei porque ainda se preocupa com corpo, você sempre vai ter esse corpinho.
-Será? Não quero ter a barriga cheia de pelancas. -Disse e ela riu alto.
-Você não terá. Enfim, a noite foi boa né? -Ela disse e eu ri.
-Como você sabe?
-Barulhos. -Resmungou.
-E você e o Brandon? o que aconteceu aquele dia na casa que vocês saíram da piscina?
-Ah... nada, só comemos um lanche seu. -Disse rindo- Ele disse no meu ouvido pra gente ir pra dentro da casa pro Ryan pensar outra coisa.
-E pensou...
-Sério? -Assenti.
-Os olhos do coitado até brilhou de lágrima. -Disse e ela riu- Enfim, eu conversei com a Beca ontem! Eu contei pra ela que você ta grávida.
-Você ta louca??? E se ela contar pro Ryan?
-Ela não vai, você que tem que contar. Ela disse que vai parar de ficar com ele quando você contar pra ele.
-Eu tenho medo.
-Você não tem que ter medo, droga Carla! Olha pra mim, escondi a gravidez do Justin por quatro meses e isso que fez ele ficar furioso. Todo pai quer fazer parte da gravidez, ficar beijando barriga e todas essas coisas clichê. -Eu disse e ela assentiu
-Vou ligar pra ele hoje vir aqui. -Disse e eu assenti- Ta tudo bem? -Assenti.
-Tudo ótimo, tenho que subir e me vestir pra ir trabalhar.
-O Alex ligou, não quis falar comigo quando eu pronunciei meu nome e desligou. Mas disse que vai passar no seu atelie hoje.
-Ok. -Disse assenti- Chris sumiu.
-Ele disse que quer te dar um tempo, ele sabe que ta sendo um peso conviver comigo e com Justin depois de tudo que te fizemos.
-E ta mesmo. -Disse assentindo.

Ela sorriu sem graça e eu acenei subindo pro meu quarto. Me despi, coloquei uma calça de couro preta, uma bota de cano baixo preta e um moletom grudado no meu corpo. Fiz um rabo de cavalo no cabelo e em seguida peguei minha bolça. Desci e Justin estava na sala com Math tentando fazer ele andar e quando ele seguiu quatro passos inteiros eu abri um sorriso. Me aproximei de Justin e me abaixei na direção dele.

-Bom trabalho, capitão. -Disse dando um selinho nele.

Ele abriu um sorriso maior que a cara e eu me despedi das crianças, desci e entrei dentro do primeiro táxi que eu vi logo seguindo pro meu ateliê. Quando entrei cumprimentei todas as meninas e fui direto pra minha sala começando a desenhar algumas peças de roupa pra nova coleção de inverno. Beca entrou na sala, conversamos um pouco e em seguida fomos ao trabalho.

Quando deu meio dia eu terminava de desenhar minha segunda peça, por mais que não fosse tão fácil ser estilista, sempre foi meu sonho. Desde quando eu tinha treze anos eu desenhava roupas que eu nunca tinha visto na minha vida, mas eu admito que usei algumas daquelas roupas que eu desenhei quando tinha treze anos e confesso que fez bastante sucesso. Fui até a costureira e ela disse que em uma semana o vestido da Rihanna ficaria pronto e eu agradeci aos céus. Ela é famosa! Não pode ficar esperando.

Quando deu uma e meia eu peguei minha bolça e me dirigi até o restaurante mais próximo que eu sempre ia. Escutei meu celular tocando e o retirei da bolça.

-Alô?
-Jennifer, ainda bem que consegui falar com você!
-Oi, Alex.
-Eu queria te ver, queria almoçar com você! Pode ser
-Claro, eu to aqui na Candle 79.
-Me passa o endereço
-154 East 79th Street.
-Ok, eu estou ai em cinco minutos! Pode pedir meu prato?
-Claro.
-Bife, batata frita e um copo enorme de coca-cola. Obrigada. -Disse rindo.
-Você quer me matar mesmo.
-Por que?
-Nada. -Ri- O garçom ta aqui, vou fazer os pedidos. Vem logo.

sem esperar ele responder eu desliguei o celular na cara dele mesmo sabendo que ele ficava puto quando eu fazia aquilo. Guardei o celular na minha bolça e olhei pro garçom que estava com um tipo de tablet na mão.

-Posso te atender? -Assenti.
-Eu quero um prato de bife, batata frita, arroz, feijão e um copo de coca-cola. -Esperei ele anotar e prossegui quando ele me olhou- E outro prato de arroz, feijão, cenoura ralada com alface e tomate, junto de um copo de suco de laranja.
-Ok, estará pronto em dez minutos.

Assenti e ele saiu dali. Peguei meu celular e fiquei mexendo vendo algumas notificações do Instagram. Tirei uma foto minha e postei no mesmo, em alguns segundos vi que Justin tinha curtido e comentado "Minha :)" sorri com aquilo e abaixei a cabeça. Ouvi o sino do restaurante tocar e olhei pro mesmo vendo Alex todo desajeitado entrando com um casaco grande. Quando ele me viu ele abriu um sorriso e veio na minha direção. Começamos a conversar sobre diversas coisas até nosso almoço chegar.

-Agora entendi o porquê do "Você quer me matar" -Disse e riu, ri também.
-Eu to fazendo academia, tenho que manter meu lindo corpinho.
-Lindo mesmo. -Disse em um tom de malicia.- To brincando! O Justin ta na sua casa? -Assenti.- Eu sumo por algumas semanas e vocês já volta.
-A gente não voltou. -Disse e bebi o suco- Ele ta tentando uma nova chance comigo.
-Carla também ta na sua casa? -Assenti- Sinto falta da minha irmã.
-Ela e Ryan estão passando por alguns problemas. -Ele abaixou a cabeça- Ela ta ficando na minha casa.
-Eu vi ele andando de mãos dadas na Time Square com a sua amiga... Re...
-Rebeca! -Ele assentiu.
-É tão sério assim? -Assenti- Filho da puta, ele prometeu que não iria magoar minha irmã.
-Vocês precisam conversar, vamos ficar comigo no meu atelie hoje até a hora de eu ir embora e você vai pra minha casa. 
-Ta, pode ser. -Ele disse assentindo.

Terminamos de comer e ele fez o grande favor de pagar a nossa comida e é claro que eu não discuti com ele, eu pedi a comida mesmo. Quando voltamos pro meu atelie ele foi dar uma volta por lá enquanto eu terminava de fazer alguns desenhos. Depois fomos até o mercado, fiz a compra do mês com tudo que precisava. Eu e Alex fomos pro apartamento e quando eu abri a porta levei um susto ao ver um monte de gente em casa, Chris, Bella, Chaz, Liza e estavam ali na sala conversando. Entrei e todos os olhares foram pra mim, Alex entrou logo atrás de mim enquanto sentia o olhar de Justin queimar em mim. Fiz sinal pro Alex me seguir e colocamos as compras em cima da mesa.

-Cadê ela
-Deve ta no quarto, vem!

Ele me seguiu e eu subi pro comodo de cima sem falar com ninguém. Bati na porta do quarto das crianças e vi eles assistindo filme. Liv mesmo sem falar muito com Alex o abraçou com força. Abri a porta do meu quarto e Carla e Ryan estavam ali, ela chorava baixinho de cabeça baixa enquanto ele estava de costa pra ela com um olhar bravo.

-O que ta acontecendo aqui?
-Eu contei... -Ela disse baixinho.
-Você sabia que ela tava grávida esse tempo todo e não me disse nada por que?

Olhei pra Alex que ficou pálido na hora e eu achei que ele fosse desmaiar. Olhei pra Ryan que agora estava de frente pra Carla. Alex se segurou no bastão da porta e Ryan puxou Carla a abraçando fazendo ela parar de chorar.

-Por que esse tempo todo você esteve agarrado a Beca.

Ele me olhou me repreendendo e eu desci deixando Alex ali e bufei por estar aliviada por Carla ter se ajeitado com Ryan. Uma mão puxou meu braço quando eu caminhava pra cozinha e eu me virei dando de cara com Chris que não esperou eu dizer nada e me abraçou forte.

-Senti falta de fazer isso.

Ele me abraçava e eu não me preocupava em retribui-ló e nem ele se preocupava com isso. Quando ele sentiu que estalou um de meus ossos ele me soltou. Ele me olhou e seus olhos lacrimejava.

-Eu não entendo o fato de você ter perdoado o Justin e a Carla e não ter me perdoado, qual é Jennifer? a situação do Justin foi pior, eu dei um murro nele por causa disso.
-Eu não perdoei a Carla e muito menos o Justin, se você quer saber o Justin ta ralando muito pra me ter de volta. 
-E o que explica aquele sorrisinho idiota na cara dele de quem fez sexo a noite toda?
-ISSO NÃO INTERESSA A VOCÊ!
-EU SEI QUE NÃO, VOCÊ É MINHA MELHOR AMIGA. MINHA JENNIFER. E EU NÃO ADMITO QUE VOCÊ TENHA OUTRO MELHOR AMIGO.
-AZAR O SEU! Ele me ajudou Christian, ele que me salvou quando eu não tinha mais ninguém... e você? -Disse olhando pra ele e rindo sarcástica- Você me chutou quando eu precisei de você!
-E o Justin te trocou!
-Exatamente! -Disse sorrindo irônica.
-Ele te trocou pela defunta, te trocou por outra garota e você o perdoou! E a mim? a mim você simplesmente não se importa. Eu sumi todos esses dias e você nem se quer notou.
-Eu precisei de você e você não estava lá por mim.
-Me perdoa, por favor! Me perdoa. -Ele disse se ajoelhando na minha frente- Eu te amo, não suporto mais ficar sem você! 

Ele agarrou meus joelhos e começou a chorar sem parar, ele implorava e isso fazia meu coração doer. Eu não podia me render, eu também chorei e ninguém sentiu dó de mim. Eu implorei pro Justin não me deixar e ele simplesmente disse que não ia deixar de lado um amor que "Deus" planejou pra ele por minha causa, irônico ele ter dito que era um amor que Deus planejou pra ele sendo que agora ele ta feito cachorrinho no meu pé.

Olhei pra Chris que estava no meu pé chorando e eu bufei, vi que na porta da cozinha estava um monte de gente, Liza, Bella, Justin, Carla, Ryan e Chaz, com certeza querendo saber o porquê dos gritos. 

-Me solta, Chris!
-Só se você me perdoar. -Bufei.

Justin olhava pro amigo sentindo pena e a dó que eu tinha dele se esvaiu no momento em que eu lembrei que todos tinha me trocado, tinham me abandonado e me feito de idiota. Eu nunca suportaria ficar do lado de cada um deles sem lembrar dessa cenas, eu acho que eu nunca seria forte o suficiente pra perdoa-lós e seguir em frente.

Eu sempre lembraria de tudo.

De cada segundo.

De cada dor que eu senti.

Olhei pra Chris e puxei meu pé pra trás com força fazendo ele cair de bunda no chão me olhando com os olhos cheio de lágrimas. Bufei e comecei a caminhar em direção a porta da cozinha com meus saltos de quinze centímetros. Quando eu passava pela porta da cozinha eu relei meu ombro em Chaz o fazendo me olhar. Subi pro meu quarto calmamente e bati a porta com força colocando minha mão contra a minha cabeça. A porta do quarto se abriu e eu olhei fixamente pra lá. Justin respirou fundo e se ajoelhou na minha frente.

-Ta tudo bem
-Tudo ótimo, eu to cansada! Da pra mandar seus amigos dar o fora daqui?
-Tudo bem... e o Alex
-Peça perdão a ele que não merecia passar por essa situação desagradável e diga pra ele ir pro meu atelie amanhã.
-Não vou dar recado nenhum pra ele.
-Justin, da um tempo ok? Não é porque a gente transou ontem que você pode achar que pode me domar, você pra mim não é NADA. É algo sem utilidades, na verdade você tem sim Justin. -Sorri irônica- Ser otário, ser idiota e só servir pra sexo. Será que você ainda não entendeu que eu não sinto mais absolutamente nada por você? -Disse o encarando com raiva.

Ele estava de cabeça baixa e de joelhos na minha frente enquanto eu dizia aquelas coisas que fazia meu coração doer. Minha voz exalava tristeza e ódio e eu queria me matar por isso. Ele olhou pra mim com os olhos marejados, se levantou e respirou fundo.

-Tudo bem... eu aviso pra ele.

Ele se virou pra porta e caminhou em passos fracos. Coloquei novamente a mão no rosto mas dessa vez lágrimas molharam meu rosto me fazendo revirar os olhos. Tudo que eu mais queria era que Justin desistisse dessa ideia de querer me reconquistar porque eu sabia que me renderia no final, eu sabia que não seria forte a ponto de dizer pra ele que eu queria apenas brincar com ele e faze-ló de idiota, eu sabia que eu voltaria no final e isso era o que mais me doía.

Pelas minhas contas de tempo, cinco minutos depois a porta se abriu novamente e eu achei que fosse ele mas era Carla. Ela sorriu fraco e veio até mim de cabeça baixa. Ela se sentou ao meu lado e permaneceu de cabeça baixa.


-Obrigada por me abrigar esse tempo aqui. -Disse sorrindo fraco me fazendo assentir.
-Ryan e você...?
-Não -respirou fundo- Ele disse que não quer voltar comigo mas me quer perto dele porque quer cuidar do nosso filho. Eu jurava que quando dissesse a ele que eu estava grávida nós iriamos voltar.
-Ele é um idiota, Carla! -Bufei- Não da moral, ignora! Não corre atrás, faz ele de idiota. E se você achar melhor continua fingindo com Brandon que vocês estão tendo algo.
-Eu vou seguir seus conselhos. -Disse sorrindo e assenti- Mesmo não querendo você ta sendo minha amiga. -Disse sorrindo fraco.
-Você ta grávida, sozinha e solteira. Não costumo abandonar as pessoas desse jeito, mesmo que seja minha ex amiga.
-Fico feliz por saber que se importa comigo. -Disse e eu a olhei- Eu e Alex conversamos -Disse sorrindo largo- Ele ta indo pro hotel com a gente e vamos conversar melhor mas parece que a gente já ta de boa.
-Fico ainda mais feliz por você.
-O que você tem? -Neguei olhando pro lado- O que você falou pro Justin pra ele ta com a carinha triste implorando pra chorar?
-Eu disse algumas coisas pra ele. -Disse dando de ombro- Ele ta muito sentimental.
-Isso não é sentimentalismo e sim saudades de ser esposo de uma pessoinha ai. -Disse me fazendo sorrir fraco.
-Ele precisa de muito mais que um jantar e uma faxina pra me ter de volta. 
-Ele vai ter, Justin consegue tudo que quer! Ele é forte.

Ela se levantou e me deu um beijo na testa saindo do quarto. Bufei e abaixei a cabeça mais uma vez, quando percebi que estava um completo silêncio eu retirei meu salto e sai do quarto. Abri a porta do quarto e fui até os das crianças que dormiam. Bufei, eles não podiam dormir essa hora, se não eles não conseguiriam dormir de noite. Desci e Justin estava na sala de cabeça baixa enquanto um som baixo tocava no celular dele. All Of The Stars. Ele levantou a cabeça quando percebeu minha presença e vi o rosto dele vermelho e cheio de lágrimas, ele forçou um sorriso sem graça e limpou todas as lágrimas me olhando.

-Eu ia fazer a comida mas não queria arriscar de você tacar as coisas no chão e me fazer limpar de novo.

Quando escutei aquelas palavras saindo da boca dele eu senti meu coração doer. Ele ainda sentia na pele tudo aquilo que eu o fiz passar. Quis me perdoar mas a unica coisa que eu consegui fazer foi bufar e assentir. Segui pra cozinha e peguei as penelas. Em trinta minutos eu tinha feito carne assada, arroz e fiz um suco de laranja. Comecei a retirar todas as coisas da sacola de compra e foi no exato momento que Justin apareceu.

-Eu guardo. -Ele disse. Assenti.
-Deixa as frutas e dois leite condessado pra fora. 
-Sobremesa? -Assenti.

Ele abriu um pequeno sorriso e ele começou a colocar as compras dentro do armário e da geladeira, 

-A gente não pôde ir hoje na casa mas amanhã a gente vai! Tudo bem?
-Claro. -Ele disse sorrindo.

Depois de terminar o jantar ele me ajudou a fazer a salada de frutas e com um copo pequeno eu coloquei apenas frutas cortadas pra mim. Ele me olhou e negou.

-Você ta paranoica com teu corpo. Você é perfeita!
-Eu tenho que permanecer magra. -Bufei- Depois que a gente terminou eu comi tanto que engordei quase quatro quilos.
-E mesmo assim você continua linda e gostosa, para com isso Jennifer! Come leite condessado, é só um pouco.
-Eu não posso, estou bem assim.

Ele negou e bufou. Justin subiu e foi buscar as crianças, quando ele chegaram nós comemos conversando animadamente. Depois comemos a sobremesa e Liv soltou a frase que me fez bufar e rir ao mesmo tempo 'Só porque o papai ta aqui você ta tentando impressionar ele" Justin riu e assentiu dizendo que "eu tenho prioridade". Assistimos um filme que tava passando na TV enquanto Math estava no colo de Justin, Liv estava abraçada comigo ao sofá, depois do filme tiramos uma foto em "família" e postamos a mesma.

Demos banho nas crianças juntos e Liv olhou pra mim antes de jogar o coberto contra seu corpo.

-Podemos ver Victor e Sarah amanhã? Eu não quero ter que ficar afastado deles. Eu estava com medo de te pedir isso.
-Claro meu amor, com todas essas coisas acabei me esquecendo que eles estavam aqui.
-Eu entendo mamãe...
-E não precisa ter medo de me pedir as coisas, tudo bem? -Ela assentiu sorrindo. 
-Boa noite mamãe, te amo. -Disse me dando um beijo na ponta do nariz.
-Boa noite meu bebê, também te amo.

Me afastei dela com um sorriso e caminhei até a porta. Mas antes de conseguir abrir a porta ela chamou me fazendo parar e a encarar.

-Mamãe
-Sim?
-Deixa o papai dormir com você hoje.

Sorri e assenti. Sai do quarto e caminhei até Justin que me olhava coçando a nuca. Eu sabia!

-Então quer dizer que você ta usando as crianças pra tentar dormir comigo?
-Eu usando meus filhos? nunca! -Disse rindo nervoso.
-Sei...
-Funcionou? -Disse animado.
-Você pode vir.

Me virei caminhando e escutei sussurros, olhei pra trás e ele pulava e sussurrava coisas me fazendo querer rir. Ele me olhou rindo e começou a andar calmamente pro meu quarto. Entrei no mesmo e peguei uma lingerie e uma camisola, ele tirou a calça revelando sua cueca box branca, ele tirou a blusa e ficou semi-nu. Entrei no banheiro e me despi, liguei o chuveiro e entrei dentro do mesmo! Me esfreguei e alguns minutos depois eu sai. Ele estava mexendo no celular e quando eu sai do banheiro senti um flash vindo na minha direção. Corri na direção dele e arranquei o celular dele da mão dele e vi a foto onde eu estava saindo do banheiro.

-Ah amor, não apaga! Por favor. -Disse me encarando fazendo bico- Eu prometo não postar. Eu só quero deixar no meu celular.
-Tudo bem. -Disse rindo.

Entreguei o celular pra ele e me joguei na cama, ele desligou a luz do abajur e me abraçou por trás. Ele apertou meu peito e eu bati em sua mão.

-Você é tão linda, eu sou um idiota Jennifer! Eu sou um idiota e sinto vontade de enfiar uma faca em mim cada vez que eu vejo que perdi você, cada vez que lembro que achei que estava apaixonado por outra pessoa que não era você. Eu me lembrei de cada momento nosso e pude me lembrar do quando eu te amo, eu sou um idiota amor. Eu não vejo a hora de você me perdoar mas também não tiro sua razão em estar fazendo tudo isso comigo. Eu sei que você esta me testando e eu prometo passar em cada um desses teste, eu prometo que eu nunca mais vou te decepcionar! Eu nunca mais vou brigar com você, nunca mais vou dizer coisas que te magoe, eu te amo tanto que acho impossível sentir isso por alguém e é uma pena eu ter visto agora. Mas por favor Jennifer, me prometa que só ficará comigo, me prometa que não vai ficar com outros homens enquanto eu estiver tentando ter você de volta. Eu sei que vou conseguir, quando eu quero uma coisa eu consigo e eu sei que você ainda me ama, eu sei também que você odeia admitir isso porque é a coisa mais idiota que você sente! Mas eu sei que você ainda me ama. Sei que esse sentimento não morreu e nem vai morrer, não tão cedo! Eu prometo pra você que eu não vou deixar esse sentimento adormecer porque eu te amo Jennifer, eu te amo tanto que dói em mim. Eu sou um idiota, você me deu uma família maravilhosa, me deu felicidade e amor e eu joguei tudo isso fora! Eu não dei valor, eu não fui o homem que você merece mas eu prometo que agora eu vou ser. Eu prometo que quando eu te reconquistar eu vou ser tudo que você sempre quis, tudo que você sempre sonhou! Você lembra amor? Lembra que dizia que queria um príncipe? Eu vou ser seu príncipe vagabundo, todo errado mas que te ama mais que tudo. Eu prometo, prometo que nunca mais vou te deixar. Eu vou sempre abraçar você, vou sempre te amar e cuidar de você como se fosse meu bebê e eu nunca ousarei te deixar. Eu te amo tanto e você não imagina o tamanho da minha gratidão por você existir.

Meu corpo inteiro chorava junto comigo em silêncio. Eu queria pular no colo dele, abraçar ele e dizer a ele que eu o amava mais que tudo, que ele é importante pra mim que mesmo sendo do jeito que é eu o amo muito. Apesar de ser tudo palavras o que ele disse eu senti que era verdadeiras e eu sabia que era verdadeiras, meu interior sabia! Meu coração e meu cérebro sabia, e meu coração e meu cérebro pela primeira vez estavam de acordo, mas meu orgulho não. Ele sempre queria quebrar tudo. As lágrimas caiam silenciosamente e rapidamente por meu rosto  e o que eu mais agradecia aquele momento era por estar de costa pra ele. Respirei fundo controlando minha voz e senti seus braços apertarem ainda mais meu corpo ao dele.

-Isso é ridículo, todas as suas palavras são ridículas e não serve de nada! Se mata.

Senti sua respiração forte atrás de mim e ele grunhiu reprimindo um grito. Ele respirou fundo acho que umas trintas vezes antes de se levantar e caminhar pro banheiro. Uns cinco minutos se passaram e eu me levantei caminhando em passos vagarosos até a porta do banheiro, abri um pouquinho  e vi ele sentado no banheiro perto da pia. Ele estava com o rosto escondido no joelho enquanto chorava sem parar, e suas costa fazendo movimentos entregava que ele soluçava. 

Você tem que ser forte!

Eu sou forte.

Caminhei de volta pra cama com meu rosto transparecendo indiferença mesmo que dentro do meu coração não fosse isso. Me deitei na cama e fiquei olhando pra porta do banheiro, quando ouvi o barulho da porta se abrindo eu fechei meus olhos rapidamente. Semicerrei os olhei enquanto observava ele pegar um retrato com uma foto minha. Ele colocou o mesmo retrato ali de volta e caminhou pra cama e se deitou ao meu lado. Ele abraçou minha cintura e eu me aconcheguei melhor ali fingindo estar dormindo e me deitei em seu peito.

♀♀

Ouvi barulhos no quarto o que me fez levantar abrir os olhos. Vi Justin lindo e com uma bandeja com café na mesma. Me lembrei do que tinha acontecido a alguns tempos atrás, eu jogando a bandeja no chão dizendo que tudo era um lixo e que ele não sabia nem mesmo acertar as flores e eu decidi ignorar aquilo. Eu não repetiria aquela cena novamente. Abri um pequeno sorriso me sentando na cama e vi que tinha coisas saudáveis ali e não gordura. Dei um sorriso pra ele e me inclinei selando nossos lábios em um pequeno e rápido selinho.

Ok Jennifer, você já pode receber o titulo de maior bipolar do mundo.

-Você não pode faltar hoje? -Ele disse me olhando coçando a nuca- eu sei que hoje é quarta feira mas eu queria...
-Tudo bem. -Disse dando de ombros- Eu tenho que levar Liv pra ver Sarah e Victor.
-Qual a intenção desse Victor com a minha filha? -Disse me olhando com a sobrancelha arqueada.
-Eles se gostam!
-Olha o tamanho deles. -Disse bufando.
-Quando eu tinha seis anos eu já gostava de você.
-É sério isso? -Assenti.

Flash Back On


Justin corria pra lá e pra cá atrás de uma bola junto com Ryan me fazendo revirar os olhos. Eu estava com uma barbie na mão enquanto Tracy bufava.

-Qual é a graça disso? -Disse enrolando o dedo no cabelo.
-Como assim? Deve ser legal. -Disse dando de ombros- Igual como é legal brincar de Barbie.
-É, deve ser. -Sorriu e pegou uma barbie.

Olhei pra Justin e abri um pequeno sorriso ao ver que ele me encarava, ele corria me olhando enquanto eu fazia o mesmo. Ele deu um sorriso enorme e acenou pra mim fazendo minha bochecha corar. Ele tropeçou na bola fazendo todos rirem, caminhei até ele e puxei sua mão. Ele beijou minha bochecha fazendo ela corar.

E a partir dali eu descobri meu primeiro amor.

FlashBack Of

Eu sorria aos setes mares e aquele sorriso era incapaz de sair do meu rosto. Olhei pra Justin que me encarava com um sorriso enorme, dei um pequeno sorriso e ele me puxou pro seu colo. Me sentei no mesmo com uma perna de cada lado, ele abraçou minha cintura e puxou minha nuca colando nossos lábios. Mesmo sabendo que eu tinha acabado de acordar ele me beijou sem se importar com meu mal halito matinal. Sua linguá entrou preguiçosamente dentro da minha boca enquanto eu movia minha cabeça a cada ritmo do beijo. Quando separamos nossos lábios pela falta de ar ele deixou nossos narizes e testa grudados.

-Seu sorriso é lindo, nunca pare de sorrir. -Sussurrou roçando nossos narizes
-Nunca me faça parar de sorrir. -Sussurrei de volta.

♀♀

Pela primeira vez na vida eu tinha deixado Liv faltar sem reclamar disso. Eu deixei ela no hotel com Lo e Elizabeth pra ela poder passar um tempo com Victor e Sarah já que eles iriam embora daqui a um dia. Eu fiquei triste por não ter deixado Liv passar tanto tempo com eles, mas ela veria eles novamente, Math ficou com Mary sem reclamar. Na verdade ele até ficou feliz, ele era mesmo muito apegado com Mary.

Justin tinha cismado que queria comprar um carro mas eu fiz ele alugar um e quase relutante ele o fez. Quando chegamos em frente a casa eu me senti uma madame saindo do carro. Eu vestia um sobretudo branco, uma saia preta colada e uma regata da mesma cor e meu salto branco. Justin puxou nossas mãos e grudou as mesma. Entramos na casa e lá estava a dona, ela nos apresentou todos os cômodos e pode parecer mentira mas eu me sentia em casa, eu me sentia bem ali naquela casa. Era linda e tinha uma piscina maravilhosa o que me fez sorrir, ninguém nunca vai entender meu amor por piscina. 

O quintal enorme com gramado me fez abrir um sorriso enorme, olhei pro Justin e ele olhava pra mim com a feição sugestiva.

-Essa sua cara de quem esta prestes a aprontar me preocupa!
-Acho bom você ficar preocupado, Justin Bieber! Porque as coisas que eu to imaginando não são nada boa pra você.

...

Continua


Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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