29/10/2014

Drug Of love -51- Bem vindo, pequeno Math.



Stratford/Canada
18:25 PM
Justin Bieber P.O.V

Eu estava com as mãos enterradas no cabelo enquanto estava sentado em uma merda de cadeira de espera de um hospital. Tudo aconteceu muito rápido, fazia uma semana que eu não a via mais e tudo aquilo já estava me matando, quando uma ligação dizendo que conseguiram rastrear o numero de Jennifer fez meu corpo todo encher de alegria. 

Fomos para o local onde ela estava presa e era uma floresta no meio do nada. Eu sei que não era só Tyler que estava por trás disso, tinha gente a mais. Continuamos o caminho e eu vi uma figura tentando fugir sem conseguir sem ser visto, alguns policiais foram na frente e quando eu percebi eu já socava Tyler e o enchia de porradas. Alguns policiais nos separaram e prendeu Tyler que estava com os olhos marejados. Aquilo não podia ser reflexo, não podia ser outra coisa, era real demais só que... Tracy estava na minha frente.

Ela colocou a mão na boca e arregalou os olhos assim que viu todos, Tyler a entregou de primeira e ela deu alguns passos para trás mas logo alguns policiais a prenderam. Uns seis policias chutaram a porta e conseguiram entrar, assim que entrei eu tive que me segurar na parede para não cair.

No começo eu achei que ela estava tentando matar meu filho mas depois eu percebi que Anne estava fazendo o parto de Jennifer. Com lágrimas nos olhos ela continuou empurrando a barriga de Jennifer enquanto a mesma gritava, eu já conseguia ver a cabeça do bebê que em alguns minutos saiu. Anne colocou a mão contra a boca e correu até o banheiro, achei que ela iria fugir por isso alguns policiais apontaram a arma pra ela mas tudo que ela fez foi pegar uma toalha e enrolar Math. 

Brutalmente um policial a colocou de quatro prendendo suas mãos. Algumas lágrimas começaram a escorrer de seu rosto rapidamente, eu nunca imaginei que presenciaria uma situação dela. Os olhos dela demonstrava tristeza, arrependimento e medo. Medo, uma coisa que achei que Anne nunca teria, mas ela estava com medo.

Eu estava sentindo um ódio infernal dela, eu não acreditava que aquele "amor" que ela sentia por mim poderia virar uma obsessão ridícula. Nunca achei que ela seria capaz de fazer isso com alguém, nunca. Mas sem pensar mais em nada corri até minha mulher e a peguei no colo rapidamente a levando a uma ambulância que tinha nos acompanhado. Colocaram Math em uma maca e Jennifer em outra. Entrei na ambulância e segurei Jennifer que tinha apagado mas ainda sangrava, os paramédicos disseram pra mim não me preocupar até por que era normal. Assim que chegamos no hospital eles entraram com a maca em uma velocidade incrível.

Eu nem tentei entrar sabendo que eu não podia. Fiz a ficha deles e logo todos estavam no hospital, minha mãe, Jeremy, Chaz, Chris, Ryan, Carla, Liza, Belle, Rose e Jared. Eu passava a mão rapidamente pelo cabelo, Pattie me fez sentar de vez e permanecer quieto até que trouxessem uma noticia, e bom... aqui estou. 

Assim que vi um médico se aproximar levantamos todos ao mesmo tempo. Ele arrumou o óculos e olhou pra ficha, deu um sorriso e começou a falar.

-Biebers? -Ele disse passando o olhar por todos.
-Sim. -Eu disse rapidamente fazendo uma oração mentalmente.
-Bom... primeiro vamos falar do quadro de Matheus, ele esta bem já esta no berçário e já foi cuidado devidamente. -Ele disse e um alivio passou por mim, mas eu estaria totalmente aliviado depois de saber se minha mulher estava bem. -E o quadro de Jennifer esta... hum, bom... Ela esta bem, não totalmente mas ela esta... Ela foi medicada, passou por uma série de exames, ela estava tomando o soro por que esta fraca. Nós conseguimos quatro visitas, a ultima pessoa pode ficar no quarto com ela mas as outras três tem apenas quinze minutos. Nós iremos levar o bebê pra ela na ultima visita. 
-Ok, vai eu, minha mãe, e os pais dela tudo bem? -Eu disse e todos assentiram. 
-Eu queria ir. -Carla murmurou.
-Você pode ir no meu lugar anjo. -Minha mãe disse. -Não suporto ver Jennifer em uma cama de hospital. -Ela disse e era verdade, ela sempre teve pavor em ver gente em cama de hospital, acho que eu fui a unica pessoa. 
-Pode ir primeiro Rose. -Eu disse e ela só faltou correr.

Stratford/Canada
19:36 PM
Jennifer P.O.V

Eu olhava toda aquele quarto de hospital e eu não queria estar ali, no fundo eu sabia que era por meu bem mas tudo que me preocupava era saber se Math estava bem, e o que tinha acontecido. Eu suspirei alto. Eu vivia a mesma cena de sempre quando Anne estava fazendo meu parto e a ficha ainda não tinha caído, eu nem ao menos conseguia acreditar que ela tinha feito meu parto.

Desde o começo da gravidez eu imaginei Justin segurando minha mão com um daqueles vestidos azul e com uma toquinha branca enquanto eu gritava alto tentando empurrar meu filho, mas o que aconteceu foi que minha maior inimiga tinha feito meu parto. Eu não vou mentir que eu não senti uma vontade enorme de abraçar Anne porquê eu sentia sim, ela tinha salvado minha filha e de meu filho quando Tyler e Tracy sumiram da minha vida. 

Engraçado porque Tyler e Tracy eram meus amigos, pessoas que diziam me amar incondicionalmente mas quando eu estava abeira da morte eles correram pra longe só para não ser pegos, mas Anne que era minha inimiga ela não agiu cruelmente, ela me ajudou e me socorreu. Eu queria pode-lá agradecer pessoalmente mesmo sendo ela que tenha armado todo esse plano para me sequestrar, mesmo sendo ela que tenha picotado meu cabelo. Eu posso até ser idiota, mas meu coração era mole demais.

Escutei alguém bater de leve na porta e em seguida entrar. Minha mãe estava ali, senti uma alegria imensa invadir meu coração. Sorri ao vê-lá se sentar.

-Filha. -Ela veio correndo e me deu um abraço meio desajeitado. 
-mãe. -Eu sussurrei.
-Eu fiquei tão preocupada, meu deus. Como alguém pode fazer isso? isso é loucura. -Ela disse tudo de uma vez e eu ri. -Filha eu só tenho cinco minutos. -Ela bufou e eu ri.- Mas então, como você está
-Eu me sinto bem... só com algumas dores mas logo passa.
-Sim anjo, nossa eu fiquei tão assustada quando recebi a noticia.
-Não precisava mãe, você sabia que no final iria ficar tudo bem. 
-Sim eu sabia. 
-Mãe e o Math?
-Eles disseram que irão lhe trazer, não agora mas na ultima visita. -Ela disse e eu sorri- Eu estou tão ansiosa para ve-ló. -Ela disse sorrindo. 
-Eu também, estou muito ansiosa.
-Você se afastou de mim. -Ela fez um bico.
-Não mãe, eu te vejo todos os dias.
-Mas mal fica, só vai pra buscar Liv, parece que nem se importa mais comigo, até parece que a Pattie é sua mãe agora, eu tenho visto fotos de vocês juntas. -Ela bufou e revirou os olhos. 
-Isso é ciumes?
-Não mas eu sou sua mãe. -Ela disse arqueando as duas sobrancelhas e eu ri. 
-Eu sinto sua falta, me promete que irá me visitar mas? Faz anos que não fazemos programas de mãe e filhas.
-Eu prometo. -Disse sorrindo.- Assim que eu sair aqui quando passar duas semanas a gente marca tudo bem?
-Sim filha. E a viagem sua e de Justin?
-Ah, eu acho que a gente vai um dia depois do casamento da Carla. -Eu disse sorrindo.
-Eu exijo ficar alguns dias com eles.
-Mãe, nós iremos ficar duas semanas fora, apenas.
-A gente reveza. -Ela disse e eu sorri- Estou tão ansiosa pra ir pra disney. 
-Eu também. To louca pra ver o sorriso lindo da Liv. -Eu disse e ela riu.
-Pra aonde vocês irão
-Cancún, Las Vegas e Dubai. -Disse sorrindo.
-Que marido bom. Eita, eu acho que já até passou o tempo. -Ela disse rindo e eu assenti- Eu venho te visitar amanhã se você ainda estiver aqui.
-Tudo bem mãe. -Eu disse sorrindo.
-Tchau anjo, te amo. 
-Também te amo mãe. -Eu disse sorrindo a olhando nos olhos.

Era sempre muito gratificante ver minha mãe feliz, era bom conversar com ela porque ela era minha melhor amiga e eu sempre pude contar tudo pra ela e mesmo eu tendo negado pra ela que eu não me afastei, eu me afastei sim mas não por culpa minha e sim por culpa do casamento da Carla. Sempre quando eu decidia ir visita-lá aparecia um imprevisto qualquer.  Mas agora eu iria marcar de vê-lá.

Depois de alguns minutos eu vi meu pai caminhar lentamente até a sala e eu sorri, foi impossível não sorrir. Já tinha duas semanas que eu não via ele, porque sempre que eu ia buscar Liv ele estava trabalhando, na empresa que é de Justin. Ele sorriu e veio de encontro e se sentou na cadeira que estava na minha frente e pegou minha mão.

-Prometo não ficar muito tempo igual sua mãe enchendo seus ouvidos. -Ele disse e eu ri.
-É bom ver você pai. -Eu disse sorrindo.
-É bom ver você filha. -Ele disse sorrindo.- Você está bem?
-Estou e o senhor?
-Com uma enorme vontade de ir na cadeia e quebrar a cara daquele filho de uma mãe. -Ele disse bravo e eu comecei a rir. -Eu to falando sério, ainda bem que o Justin deu uma porrada nele, pela primeira vez esse garoto prestou pra alguma coisa. -Ele disse e eu ri negando.
-O Justin bateu no Tyler? -Eu disse e ele assentiu- Justin sempre perdendo a paciência. 
-Ele estava certo, até eu bateria, ou melhor, bateria não mataria. -Ele disse levantando o dedo indicador e eu ri negando.
-Ah e não foi só uma vez que o Justin bateu nele. Foram duas. -Eu disse e ele abriu um sorriso.
-Esse é meu garoto. -Ele disse e em seguida tossiu- Ou melhor, esse é o Justin. -Ele disse corrigindo e eu cai na risada.
-Pai, você é uma comédia. -Eu disse e ele riu negando.
-Esse foi o cara que você traiu o Justin? -Ele disse fazendo aspa quando disse "traiu.
-Sim. -Disse sem graça. 
-Senti sua falta, Jenni. -Ele disse mudando de assunto e eu sorri, meu pai não era de demonstrar amor pra ninguém sem ser eu e minha mãe, ele sempre foi de não demonstrar sentimentos e ao vê-ló demonstrar sentimentos por mim era uma coisa tão boa, era disso que eu precisava. Do amor de pai.
-Eu também senti muito sua falta. -Eu disse sorrindo sem mostrar os dentes.
-Deixa eu ir antes que alguém me mate. -Ele disse se levando. -Nos vemos por ai pequena. Fique bem e longe de problemas, pelo amor de Deus. 
-Vou tentar. Qual a próxima visita?
-Carla. -Ele disse e eu assenti. Ele saiu.

Carla... eu não sentia mais raiva dela, eu sentia saudades e ainda me sentia um pouco triste em relação a Julia mas resolvi que ficaria quieta até ela tocar no assunto. Apesar de a ama-lá muito eu sentia como se estivesse a perdendo e basicamente isso não era uma coisa que eu iria querer que acontecesse. Assim como minha mãe Carla era minha melhor amiga, que me acolheu e me deu abrigo quando eu mais precisei, quando eu mais estava necessitada. Carla me fez conhecer Alex que é bastante essencial na minha vida. Assim como eu fiz Carla também fez muitas coisas por mim. Sempre me escutava quando eu estava mal ou com algum problema, ela sempre foi a unica que teve paciência comigo e me disse as coisas sem ter medo. 

Respirei fundo ao vê-lá entrar, tentei formar um sorriso em meu rosto mas as tentativas foram ficando cada vez piores até que eu desisti. Ela entrou na sala e logo se sentou na cadeira sorrindo sem graça. Seus olhos estavam inchados e seu sorriso era sem vida. Pelo o que eu conhecia Justin tenho certeza que ele brigou com ela por horas e jogou a culpa nela, mas a culpa não era dela e sim da minha beleza.

-Oi. -Ela sorriu.
-Olá. -Disse sem graça tentando achar um lugar legal para focar mas as coisas aqui são tão iguais que eu desisti.
-Se sente bem
-Será que todo mundo que entrar aqui vai perguntar isso? -Eu disse brincando e ela riu- Ah, bom estou bem. -Sorri- Novinha em folha, não vejo a hora de você sair da qui pra mim ver meu filho.
-Obrigada pela parte que me toca. -Ela disse rindo.
-Eu te vejo todos os dias quero ver meu filho. -Disse fazendo bico.
-Calma apressada, eu vou sair logo só preciso conversar um pouco antes. -Então...
-Então...
-Eu quero te pedir desculpas, sério... eu não estou te trocando mas é que Julia tem tantos problemas que...
-Eu também tenho, muitos.
-Eu sei... mas ela é nova não sabe lhe dar com tudo isso. Eu a vejo como uma irmã mais nova que eu quero muito cuidar.
-Ai, ok. -Eu disse.- Se você continuar me trocando por ela eu vou acabar com a sua vida. 
-Hum... ok. -Disse e riu
-Agora sai eu quero ver meus amores.
-Ai sua ignorante. -Ela disse revirando os olhos- Eu também te amo. -Ela disse e eu dei a linguá.

Ela me deu um beijo na testa e logo saiu do quarto. Bati palminhas animada assim que vi Justin entrar com uma enfermeira que segurava um carrinho. Sorri abertamente quando ela tirou Math e colocou-o no colo de Justin. Revirei os olhos e ele veio até mim com um sorriso maravilhoso nos lábios. Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver meu pequeno que eu tinha ficado por tanto tempo na barriga, ele era lindo e me lembrava muito Justin. Ele é a coisinha mais perfeita que eu já tinha visto. Atrás de Justin entrou Liv que veio correndo até nós e pulou na cama com a ajuda da enfermeira. Seus olhos brilharam ao ver seu pequeno irmão. Liv me deu um abraço forte e sequei as lágrimas que estavam caindo de seus olhos.

-Meu amor, eu senti tanto a sua falta. Eu estava com saudade. -Disse.

Abracei ela mais forte ainda e afaguei seus cabelos. Ela olhou em meus olhos e sorriu, assim como eu. Foi impossível não ver aquele sorriso e não sorrir junto, céus eu estava com tanta saudades da minha filha.

-Anjo, que saudade. -Ele me deu um selinho- Olha, nosso filho que lindo. -Ele disse e colocou Math em meu colo. 
-Céus... ele é tão lindo. -Disse sentindo meus olhos marejarem.-Ele é tão parecido com você, Justin ele é maravilhoso.
-Eu sei anjo. Fizemos muito bem. -Ele disse.-Eu faço sexo direitinho.
-Justin. -Disse corando, a médica apenas riu.
-Ué, ela acha que a gente faz filho por Bluetooth? -Ele disse e nós rimos.
-Bem vindo, pequeno Math. -Acariciei seu nariz.

♀♀

Stratford/Canada
16:24 PM
Justin Bieber P.O.V

Era um lindo menino branquelo e gordinho, com cabelos loiros iguais aos meus, olhos da mesma cor que o meu, ele era bem pequeninho e eu não conseguia se quer tirar os olhos dele. Ele deitava sobre o carrinho na minha frente, ele dormia. Afinal, ele sempre dormia... me lembrava muito a mãe.

Estávamos todos nossos amigos sentados na sala de casa, todos acomodados e cada um fazendo uma coisa mas todos nós conversávamos. As crianças estavam sentadas sobre o carpete e brincavam com bonecas e carros de brinquedo. Jennifer já estava bem mais ainda era um pouco difícil ela andar por isso eu tinha que ajuda-lá em tudo que ela tinha pra fazer.

-Grávidas de novela emagrece em um dia, por que a Jennifer continua uma baleia?
-Chaz, eu não posso andar direito mas ainda tenho meu chinelo aqui.
-Ok, desculpa. -Ele disse escondendo seu rosto na mão.

Todos nós rimos. O telefone da Jennifer tocou e ela foi correndo atender e eu quase briguei com ela. Ela voltou sorrindo dizendo que amaram as roupas dela e que teria um desfile pra ela ir. Ela quis me arrastar, no começo eu recusei mas depois foi inevitável quando ela fez um biquinho.

Chicago, lá vamos nós.

♀♀

1 MÊS DEPOIS

Depois da nossa viagem começou a surgir muitas outras e eu estava quase batendo na Jennifer por que que ela sempre queria me arrastar de um jeito ou de outro. Estávamos discutindo por que já estávamos a uma semana em Las vega, engraçado... eu sempre quis tanto estar aqui mas agora eu sentia raiva em estar aqui.

Amanhã já era a despedida de solteiro e ela prometeu que iriamos ontem. Quanto a Julia nós estávamos cada vez mais próximos e ela era uma boa amiga, ela era uma boa pessoa e eu já gostava muito dela, ela era a unica que me entendia ultimamente.

-Anjo, amanhã já é a despedida.
-Nós vamos hoje assim que chegarmos, vai da tempo Justin. -Eu disse suplicando.
-O que eu não faço por você? -Eu disse.

 Ela sorriu pulando em meu colo.

-Por isso eu te amo e por outras que eu te amo.
-Aham. -Cocei meu queixo.
-Vamos se arrumar.

Ela foi correndo pro banheiro e voltou de toalha, eu me deitei e comecei a passar os canais enquanto a olhava se trocar. Ela estava ficando cada vez mais linda. Ela arrumou seu cabelo. Decidi ir me arrumar. Coloquei meu smooking e ela sorriu. Ela já estava pronta com um vestido preto que era cortado na perna, ele era tomara que caia preto mas se sustentava por uma alça de brilhantes. Ela colocou seu salto e me deu a mão. Em poucos minutos já estávamos lá. 

Tocava uma entediante musica qualquer, tinha gente importante pra todo que é lugar, tinha até mesmo famosos. Alguns garções passavam com bebidas mas Jennifer disse pra mim não pegar até que nós sentimos confortáveis. As horas iam passando e logo uma mulher velha e chata começou a conversar com a Jennifer, eu fingia estar entretido na conversa e as vezes dava até uns sorrisinhos quando escutava elas me mencionar, mas minha mente começou a funcionar quando escutei aquelas palavras.

-Amanhã irá ter uma festa muito importante, eles exigem sua participação já que irá ter muitos jornalistas e pessoas famosas que amaram seu vestido. -Ela disse sorrindo.

 Um sorriso se formou em Jennifer, cutuquei ela e ela suspirou. 

-Então é que...
-É que? querida, isso vai ser ótimo pra você. Tem muita gente apaixonada por suas roupas, imagina a Rihanna usando um de seus vestido em uma dessas premiações?
-Seria incrível. -Ela disse sorrindo.
-Ela é uma das principais famosas que ama tudo que você faz. 
-Me sinto honrada.
-Mas então... vai dar?
-Sim, eu estarei lá. -Jennifer disse e eu olhei incrédulo pra ela.
-Mandarei meu motorista de buscar no seu hotel as nove. -Ela disse e se afastou.
-Como assim? -Eu disse incrédulo- E a despedida de solteiro? o que ta acontecendo? que porra é essa? -Eu disse de uma vez e ela suspirou.
-Conversamos no hotel.

Ela se despediu de milhares de pessoas e logo fomos pro carro. Eu estava quase estourando os miolos de Jennifer, onde foi para-lá? ela só pensava em status agora, status um caralho. Eu não via a hora de chegarmos no hotel logo e eu acabar com a raça dessa garota, cada vez mais parece que entra merda na cabeça dessa garota.

Jennifer era uma garota ainda e tudo de fama que estava por perto ela agarrava sem pensar nas consequências e sem perceber que aquilo de alguma forma iria magoar algumas pessoa.

Respirei fundo antes de começar a falar.

-COMO ASSIM? -Eu disse assim que entramos- E A CARLA JENNIFER? E O CASAMENTO DE NOSSOS MELHORES AMIGOS?
-Eu estarei lá. -Ela bufou.
-NÃO, NÃO VAI DAR TEMPO. -Eu disse quase enforcando ela. -PORRA JENNIFER, VOCÊ TA AFASTANDO ATÉ NOSSOS FILHOS DE NÓS COM TODAS ESSAS VIAGENS.
-Justin, para de gritar eu to cansada ok
-E A DESPEDIDA DE SOLTEIRO? DA PRA VOCÊ OLHAR PRA MIM E TERMOS UMA DISCUSSÃO? POR QUE NEM ISSO NÓS TEMOS.
-CALA A BOCA. EU VOU LIGAR PARA A CARLA E VOCÊ NÃO TEM NADA A VER COM ISSO.
-EU QUERO VER COMO ELA VAI FICAR QUANDO SOUBER QUE A MELHOR AMIGA DELA NÃO VAI ESTAR LÁ!
-Eu vou conversar com ela direitinho.
-DEPOIS VOCÊ RECLAMA QUE ELA PREFERE A JULIA DO QUE VOCÊ. -Eu disse sorrindo sínico. -ATÉ EU ESTOU PREFERINDO A JULIA DO QUE VOCÊ.
-O QUE VOCÊ DISSE? -Ela gritou com raiva e me deu um tapa na minha cara- TERMINA COMIGO E FICA COM ESSA PUTA ENTÃO.
-NÓS ESTÁVAMOS FALANDO DE VOCÊ, CALA A BOCA. EU NÃO TERMINO PORQUÊ É VOCÊ QUEM EU AMO MAS EU GOSTARIA MUITO DE AMA-LÁ, PORQUE ATÉ ELA ME ESCULTA MELHOR DO QUE VOCÊ, CADA VOCÊ ME ESCUTANDO? CADÊ VOCÊ CUIDANDO DOS NOSSOS FILHOS? VOCÊ SÓ LIGA PRA MERDA DE STATUS.
-Você não sabe o que ta falando. -Ela disse com lágrimas nos olhos.
-Você se tornou outra pessoa. Eu não falo isso por seu mal anjo. -Eu disse me aproximando.
-Você disse que prefere ela. -Ela disse olhando pro chão enquanto as lágrimas caiam, ela abraçou os próprios braços, escutei um soluço vindo do fundo de sua garganta.
-Anjo... me perdoa -Eu disse a abraçando- eu não falei por mal, eu falei porque estava com raiva. 
-Você não falou por que estava com raiva, falou por que é a verdade.
-Jennifer.
-JUSTIN É MEU SONHO.
-TUDO É SEU SONHO NÉ? TUDO É SEU SONHO. É O CASAMENTO DA SUA MELHOR AMIGA.
-JUSTIN EU ESTAREI LÁ.
-MAS NÃO VAI ESTAR NA DESPEDIDA DE SOLTEIRO, OLHA QUE ÓTIMO. -Eu disse sorrindo irônico. 
-Eu acho que a gente já fez tantas viagens que nem precisamos mas ir naquelas viagens que planejamos depois do casamento não é mesmo? -Sorri irônico

.Peguei minha mala e andei em direção a porta.

-Justin para...ONDE VOCÊ VAI?
-EMBORA. Diferente de você eu não vou ficar aqui, eu vou embora por que amanhã tem a despedida de solteiro do meu melhor amigo e não irei deixa-ló na mão. -Eu disse saindo e batendo a porta.


...

Continua


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25/10/2014

Drug Of Love -50- Dia ruim.



Stratford/Canada
14:28 PM
Jennifer P.O.V

Já andávamos a horas e eu estava cansada. Os garotos tinham ido comprar as outras coisas e aqui estamos nós. Carla já estava irritada por que eu reclamava que queria comer, o que eu podia fazer? agora eu tinha outra pessoa pra alimentar.

-Vamos Carla por favor.
-Ai garota, você só pensa em comer. -Julia disse brava- Não faz nem vinte minutos que estamos aqui.
-MAS EU QUERO COMER. -Eu disse- Eu como na hora que eu quiser o piveta -Eu disse sorrindo sínica.
-Tudo bem Jennifer, vamos comer. -Carla disse bufando e eu sorri.

Fomos no MC Donald's dali e a forma como Carla não me dava atenção estava machucando. Ela conversava com Julia sobre o shopping que elas foram (que só pra constar: ela não me chamou) não que isso me afetasse, o quanto mas longe eu ficar dessa nojenta é melhor pra mim. Mas ela estava me excluindo.

-Você poderia ter me chamado -Eu disse dando de ombros.
-Você nem disse nada sobre ela ir Carla. -Julia disse sorrindo sínica e eu respirei fundo tentando buscar paciência.
-O filha do capeta, eu to falando com a Carla e não contigo.
-Jennifer, para de marcação com a Julia, ela não te fez nada. -Carla disse brava.
-QUER SABER? Engula ela então. -Eu disse brava me levantando e sai andando escutando Carla me chamar. Bufei e virei andando de volta. 
-Sabia que você ia voltar. -Ela sorriu- Vamos conversar direito amiga. 
-Eu vim buscar meu MC Donald's não paguei pra nada. -Eu disse colocando dentro da minha bolça.

Sai de lá sem falar mais nada e a desgraçada não fez nem questão de vir atrás de mim. Eu estava respirando fundo por que mais uma eu voltava e dava na cara da quela pula. Eu já tinha aguentado muito, podem até me chamar de estouradinha mas é que vocês não viram o nervoso que eu passei com aquela puta mês passado.

Passei em frente uma loja e sorri indo buscar um Milk Shake. Eu andava tranquilamente, super de boa quando senti alguém passar por trás de mim e segurar meu braço me arrastando pra um beco, eu ao menos tive tempo de gritar alguém. Senti quando minha respiração foi tomada apenas por álcool e derre pente eu apaguei.

♀♀

Acordei com uma dor na costa e uma dor de cabeça terrível. Abri meus olhos de uma vez mas depois o fechei novamente quando ele ardeu, os abri de vagar. Eu estava amarrada em uma cadeira, estava dentro de uma sala vazia, escura e nojenta. Cheia de bichos e teia de aranha. No canto do chão tinha um colchão velho e nojento e minha bolça estava em cima dele. Olhei pro teto e era branco mas com a sujeira estava mais pra preto. Preto do teto, mais especificamente na parede tinha duas janelas quadradas pequenas. Eu estava presa aqui e ao menos nem sabia quem era meu sequestrador, legal a vida.


-Olha, acordou. -Aquela ruiva nojenta surgiu e eu bufei, como não tinha imaginado que ela estava por trás disso tudo?
-Não, imagina. Estou dormindo ainda. -Disse sorrindo sínica.
-Olha, esta respondona. Da ultima vez que te vi você não estava assim. -Ela riu irônica.
-Pois é. -Disse dando de ombros- Qual o proposito disso tudo
-Bom, ter meu homem de volta?
-Seu homem? -Minha risada preencheu o local.
-Sim. MEU HOMEM. -Ela gritou e eu continuei rindo.
-Eu sei que o Justin é maravilhoso, gostoso e lindo mas não precisa disso tudo. -Eu falei observando o local.
-Você é uma idiota. Acha que é superior a mim mas olha, você esta amarrada eu não. -Ela disse estendendo a mão pelo local. 
-Você esta enganada. -Eu sorri- Eu sempre vou estar superior a você, por que com quem o Justin esta é comigo. E tudo isso é por causa dele não é? então, eu estou superior. -Disse a olhando sorrindo e ela rangeu os dentes.
-Vadia. -Ela rosnou.
-Nossa, to até magoada. -Disse sorrindo sínica.- Por que não me solta? por acaso tem medo do que pode acontecer com você? covarde. -Eu disse entredentes. Ela riu.
-Você acha que é a melhor, mas eu quero ver quando eu tirar essa droga que esta dentro da sua barriga. -Ela sorriu e eu gelei- ficou com medo agora não é mesmo? você acha que eu deixaria você ter mais um filho com o Justin? se você achou isso você esta totalmente enganada. Você acha que eu tenho medo de uma pessoa que ta com mais de cem quilos na barriga? -Ela disse rindo- você ta errada.
-Anne, ela acordou? -Uma voz fez meu coração gelar, eu não acreditava nisso eu não acreditava que ele estava fazendo isso comigo, eu simplesmente não acreditava que ele conseguia ser sujo a esse ponto. Ele entrou na sala e eu tive a confirmação que ele estava fazendo parte dessa sujeirada toda. Mas não foi só isso, o choque foi maior quando eu vi Tracy entrando atrás dele.
-Tyler? Tracy? -Eu disse- Eu achei que você conseguia ser podre Tyler mas não a esse ponto. -Eu disse e ele abaixou o olhar- E você Tracy? Nunca achei que você poderia um dia fazer isso comigo.
-Você não me conhece mesmo. -Ela disse rindo.
-Ok, Ok vocês podem pegar um MC Donald's que ta na minha bolça? eu to com fome.


Por um motivo ou outro eu estava calma, estava levando tudo na ironia por que eu sei que o Justin seria capaz de me tirar daqui e me salvar desse três pedaços de bosta. Tyler atendeu meu pedido e pegou meu MC, ele trouxe meu Milk Shake e eu comecei a comer e tomar de boa. 

Horas depois

Pelas janelas denunciava que já estava escuro e eu tinha certeza que era madrugada. Tyler estava sentado no colchão enquanto me olhava, seu olhar entregava o arrependimento dele estar fazendo aquilo, ele batucava seu dedo na carteira e eu o encarava com o olhar frio. Desviei o olhar pra porta que abriu. Tracy jogou um prato de macarrão em cima do colchão e pediu para ele me dar. No começo eu fiquei com nojo por que aquilo parecia mais batido do que um macarrão normal, mas eu tinha que alimentar meu filho então tudo que eu fiz foi comer quieta. 

-Por qual motivo você esta fazendo isso? -Eu perguntei o fitando- Bom, o da Anne eu sei mas o seu não. -Eu disse revirando os olhos.
-Eu não quero te ver com ele, eu te amo muito pra te ver com outra pessoa.
-E você acha o que? que quando eu sair daqui eu vou ficar com você?
-Você não vai sair daqui. -Ele disse bravo- Não tão cedo. -Ele disse e um sorriso irônico brotou em seu rosto. -E quando sair vai ser comigo, pra bem longe daqui.
-Hum, nossa que legal. -Disse sínica. -Vocês sabem que daqui a um tempo eu vou parir né? não tem como vocês ficar me prendendo aqui.
-Quem disse que esse moleque vai nascer? ele não vai, Jennifer. Essa é minha parte do combinado.
-Então vai lá, mata meu filho mas vocês sabem que eu também vou morrer, não é?

E foi como se um choque o atingisse, claro, ele não tinha pensado nisso. Ele ficou em silêncio e continuou me dando comida. Logo depois ele me soltou e me mandou ir dormir. Assim eu fiz, deitei na cama e senti as lágrimas caindo, eu estava morrendo de medo. Eu sei que Anne era capaz de tudo até mesmo de arrancar meu filho de dentro de mim. Acariciei minha barriga e escutei a voz deles conversando lá fora, com certeza eles já tinham ligado para o Justin e eu estava com medo, Justin age por impulso e faz qualquer coisa que vem na cabeça.

Stratford/Canada
00:25 AM
Justin Bieber P.O.V

-Calma cara. -Chaz dizia.
-CALMA O CARALHO CHAZ, MINHA MULHER TA NA MÃO DAQUELES FILHO DA PUTA E EU NÃO POSSO FAZER NADA. EU NÃO POSSO NEM ME MEXER COM POLICIA AGORA MANO. -Passei a mão na cabeça nervoso.
-Justin, calma você vai acordar as crianças.
-EU QUERO QUE SE FODA MÃE, EU QUERO MINHA MULHER COMIGO SÓ ISSO.
-Fala direito com a sua mãe, Justin. -Meu pai disse.
-É tudo culpa minha, se eu tivesse ido atrás dela. -Carla disse chorando.
-É tudo culpa sua mesmo, você é uma irresponsável -Eu disse mais nervoso ainda.
-Não foi sua culpa amor. -Ryan disse para ela.- Fala direito com a minha mulher. -Ryan disse.
-Ué a culpa é dela.

Ryan abraçou a Carla que chorava ainda mais. Suspirei e me sentei no sofá enterrando meus dedos em meu cabelo.

Stratford/Canada
13:58 PM
Jennifer P.O.V

Tudo que eles tem feito comigo foi me feito sofrer, perdi as contas de quantas vezes eu apanhei de Anne e Tracy, elas me batem quando o Tyler não esta aqui, mas claro que ele vê as marcas. Eu sentia a falta de Liv, de Justin e de todos eu sentia como se nunca mais fosse os ver e na verdade eu acho que não iria mesmo. Anne me arrastava agora pra parte de trás da casa e pela primeira vez em uma semana eu conseguia ver a luz do sol. Ela me jogou no chão e eu gemi de dor sentindo alguns fiapos do galho me furar. Tinha um pá e um buraco coberto por terra. 

-Vai vadia, agora você vai cavar seu próprio buraco.

Comecei a chorar e ela me pegou pelo cabelo me arrastando até a pá, contra a minha vontade eu comecei a tirar a terra e escutei a risada dela e de Tracy. As lágrimas caiam em quanto eu tirava toda aquela terra. Eu necessitava de um prato de comida já que estava a um dia sem comer, eu sentia as lágrimas rolando no meu rosto e aquela sensação de estar tudo perdido.

E estava.

Eu já tinha total consciência que não sairia viva desse lugar, era cruel o que elas faziam comigo, até mesmo cortar meu cabelo elas cortaram. Ele não estava curto mas estava estragado e todo picotado. Anne falava pra mim que eu iria morrer e então ela consolaria Justin e ficaria com ele. Uns dias atrás eu até mesmo perdi a minha cabeça e acabei dando um soco no olho dela, por isso ela cortou meu cabelo. Me lembro da reação de Tyler, ele virou um tapa na cara dela e me abraçou ao me ver toda machucada e com o cabelo cortado. Eu iria morrer sem bater em Anne, mas pelo menos outra pessoa fez isso por mim. Eu estava esgotada, escutei um barulho de carro e a risada delas sessaram.

-Continua porra. -Tracy disse me dando um soco na costa.

Engoli a seco e senti um pequeno sorriso tomar conta de meu rosto, eu estava com esperança de que fosse alguém ali pra me salvar. Eu tive até mesmo a opção que fosse Justin, mas senti meu sorriso morrer ao ver Tyler ali.

-QUE MERDA VOCÊS ESTÃO FAZENDO? -Ele gritou bravo.
-Fazendo ela cavar a própria cova.
-Vagabundas. -Tyler rosnou.

Tyler pegou a pá de minha mão e me pegou no colo me levando pra dentro daquele pequeno comodo. Ele me deu um vestido florido que devia bater até minha coxa, ele me deu um calcinha e um sutiã e me mandou pro banheiro. Entrei dentro dele e tomei um banho rápido já que aquele banheiro era mais nojento que tudo. Lavei meus cabelos que estavam nojentos. Desliguei o registro e me sequei com uma toalha que tinha ali. Coloquei o sutiã e a calcinha, o sutiã ficou pequeno mas ainda assim dava pra colocar. Coloquei o vestido que ficou perfeito em mim e sai dali. Tyler me levou pro quarto e quando eu abri foi impossível conter o sorriso. Tinha um prato enorme de comida, era bife e batata-frita do lado do prato tinha um copo grande coca. Me sentei e comecei a comer rapidamente enquanto ele me olhava com um sorriso no rosto. Quando eu terminei de comer eu me sentia nova, com a barriga cheia e de banho tomado. Anne entrou e assim que viu aquilo negou e bufou saindo em seguida. Tyler riu mas eu nem me importei em rir. Eu queria estar com a minha família, era mais do que necessidade estar com eles agora. Tyler começou a conversar comigo contando sua infância mesmo eu não respondendo nenhuma de suas palavras, ele só estava querendo ganhar pontinhos comigo, mas eu não iria ceder.

Tyler voltou com uma coberta macia e quentinha e me deu pra mim dormir. Eu me deitei na cama e ele saiu dali, continuei quieta no meu canto. Tyler entrou na sala de novo e deitou minha cabeça no colo dele, eu não protestei. Ele começou a mexer em meus cabelos.

-Eu quero ir embora. -Disse baixinho sentindo as lágrimas rolarem.
-Jennifer, se você soubesse o quanto me dói vê-lá chorar. -Ele disse respirando fundo.
-Então por que não me tira daqui? eu juro que não conto pra ninguém que você estava envolvido, Tyler minha filha precisa de...
-Não Jennifer. -Ele disse bravo saindo de perto de mim- Justin e todos já sabem que eu estou envolvido em todas essas porras. O mundo sabe. -Ele disse e eu arregalei os olhos- O filho da puta do seu maridinho de merda nos entregou pra policia e não param de fazer buscas sobre você. Mas nunca irão te encontrar nesse fim de mundo.

Ele deu um sorriso e saiu andando, largou o quarto. E eu afundei minha cabeça no cobertor começando a chorar, eu queria tanto o Justin comigo. Eu sentia falta do seu toque, sentia falta de ter ele comigo me abraçando e cuidando de mim do jeito que só ele sabia cuidar. Sentia a necessidade de te-ló comigo e isso machucava da pior forma.

Justin era meu ar, meu porto seguro mas agora eu estava sem ele, eu ficava sem ar. Senti as lágrimas virem ainda mais rápido e suspirei secando cada uma delas, por mais que aquilo esteja me machucando muito eu não podia mostrar fraqueza, não podia mostrar o quanto aquilo estava me machucando mesmo eles sabendo que estava. 

Eu sempre soube o quanto Tracy era obcecada por todos seus namorados, ela nunca foi uma namorada normal. Ela sempre teve aquela possessão, mas eu nunca achei que ela fosse capaz de fazer isso com a pessoa que tanto ela julgava como sua melhor amiga, e veja só agora ela esta agindo cruelmente comigo. Tyler? eu sabia o quanto ele me "amava" mas eu não sabia que ele seria capaz de fazer isso, quando a gente percebe as pessoas são bem piores do que as conhecemos. 

♀♀

Acordei com Tyler me chamando, ele me deu um pão e um copo de café, não pensei em recusar. Tomei rapidamente e ele acariciou meu rosto

-Tira a mão de mim seu nojento. -Eu disse brava e ele riu.
-Oh amor não fala assim comigo, eu fico magoado. -Ele disse fazendo biquinho e em seguida riu, só ele riu.
-TYLER! -Anne gritou.
-Oi? -Tyler disse 
-A gente precisa ir embora daqui rápido, não podemos ficar aqui nem mais um minuto. -Tracy disse. As duas estavam pálidas e eu temia pelo melhor.
-Acharam a gente. -Anne completou.
-Como assim acharam a gente suas idiotas?
-Eu não sei, acho que rastrearam o celular dela.
-VOCÊS NÃO DESLIGARAM A PORRA DO CELULAR SUAS BANDO DE INCOMPETENTES IDIOTAS?
-TYLER, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR COM NINGUÉM AQUI. NINGUÉM TEM CULPA SE ESSA RIDÍCULA NÃO TE AMA E NÃO TE QUER.
-E o Justin te quer né? -Ele disse rindo- Vocês são duas mal amadas. O Justin nunca iria querer nada com nenhuma de vocês duas.
-E você achou que ficaria com ela? -Anne apontou rindo.
-Sim, por que eu vou ficar com ela. -Ele disse e as duas começaram a rir.
-Você acha que ela vai querer ficar com alguém que sequestrou ela?
-E você acha que o Justin vai querer....
-CHEGA. -Tracy gritou interrompendo os dois- Você parecem duas crianças caralho, se liguem. -Ela gritou mais alto.- NÓS TEMOS POUCO TEMPO PRA SAIR DAQUI. -Ela disse .

eu senti como se estivesse mijando, ÓH MEU DEUS NÃO FAZ ISSO COMIGO, NÃO ME FAZ TER ESSE CASTIGO. 


-VOCÊ TA MIJANDO GAROTA? -Tracy gritou.
-Ela ta tendo filho sua burra. -Tyler disse- AI MEU DEUS ELA TA TENDO FILHO. -Se deu conta do que estava falando.
-PAREM DE GRITAR PORRA. -Gritou eu.

Eu já começava  a sentir contrações. Tyler gritou para que elas buscassem uma bacia com água morna e um pano molhado. Eu já começava a soar devido ao calor que eu sentia. Tyler tirou uma pulseira de plastico de seu pulso e amarrou no meu cabelo. Eu não sabia o que tinha feito pra merecer isso, mas creio que foi um dos meus piores castigo. 

Eu sentia meu corpo cansado, eu suava frio e passava mal. 

 -Toma isso. -Anne que estava desesperada disse.
-Não, eu não quero. -Eu disse negando e chorando.

As lágrimas agora caiam de vez, eu estava sentindo uma dor insuportável. Tyler estava muito assustado, ele não era médico obstetra. Escutei barulhos de sirenes e isso fez com que Tyler levantasse, ele colocou a mão sobre a cabeça ele estava perdido. Eu sentia meu corpo inteiro perdendo as forças, e de repente eu apaguei.

Anne On /POV especial.

-Eu não posso... Não... -Tyler disse assustado.
-TYLER VOCÊ VAI FAZER O PARTO DA GAROTA, VOCÊ NÃO... ELA DESMAIOU.
-Eu não posso.

Ele disse e saiu correndo de dentro do quarto. Eu senti meu corpo caindo no chão aos poucos. Jennifer estava apagada na minha frente e eu estava com medo do que poderia acontecer com ela, eu queria fugir dali por causa da policia, mas a criança não tinha culpa, era um ser indefeso e mesmo com tudo que eu fiz eu nunca teria coragem de matar uma criança. Eu não era cruel a esse ponto. Olhei na sala e eu estava sozinha, os dois fugiram. Me sentei em frente a Jennifer e ver aquelas dilatações estava me dando ansiá. Eu não sabia o que fazer e nem como agir, quando eu percebi minhas mãos já agiam por mim. 

Depois de jogar o copo de água na cara de Jennifer ela acordou assustada, coloquei minha mão em sua barriga e comecei a pressiona-lá pra baixo, eu não sabia o que estava fazendo e nem se daria certo. Mas eu não estava agindo por mim, eu estava agindo por impulso. Eu gritava para que Jennifer empurrasse e criança e tudo o que ela fazia era gritar e fazer força. 

Quando eu vi a cabeça da criança um ponto de esperança me surgiu, continuei empurrando ainda mais forte enquanto Jennifer gritava. Escutei o barulho da sirene mas perto ainda e escutei uma falação e gritos lá fora, mas eu não me importei eu só continuei empurrando sua barriga. Um chute na porta fez com que alguns policiais entrasse mas eu continuei não me importando, continuei empurrando. 

Escutei o choro da criança e eu arregalei os olhos. Peguei uma toalha que estava no armário do banheiro e voltei correndo, enrolei o bebê na toalha e entreguei para Jennifer. Senti mãos me empurrando me fazendo ficar de quatro no chão. Brutalmente colocaram minhas mãos para trás me prendendo. Jennifer sorria olhando a criança. Ela olhou pra mim e disse um "obrigada" sem som nenhum. 

Olhei pra Justin que estava no canto da sala olhando tudo aquilo, ele logo correu e pegou sua mulher no colo enquanto Chris pegava a criança. Ele olhava pra mim e tudo que eu fiz foi engolir a seco. 

Justin estava na minha frente me vendo ser presa, não tinha humilhação pior. 

Eu o amava, amava até mesmo mais do que minha vida e esse amor fez com que eu ficasse totalmente cega por ele. Eu estava sendo presa por causa de Jennifer, mas eu sei que no fundo eu tinha feito o certo.

...

Continua


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18/10/2014

Drug Of Love -49- Não costumo lembrar de pessoas insignificantes.


Paris/França
19:25 PM
Justin P.O.V

Jennifer e eu chegamos no hotel e nos jogamos na cama de tanto cansaço. Além de ter tido aquele espetáculo na rua, Jennifer e eu fomos andar por ai, comprar roupas para as crianças e ainda fomos em um parque. Puxei Jenni para mim e ela deitou no meu peito sorrindo.


-Eu estou cansada demais para ter de ir em outro desfile hoje.
-Eu sei . -Acariciei seu rosto.- Vamos tomar um banho.
-Vai primeiro. -Ela disse e eu assenti fazendo biquinho. -Eu vou pegar nossa roupa bobão, mas eu já vou. -Ela me deu um selinho e eu sorri- Prometo não demorar. -Ela se agarrou no meu pescoço e me deu três selinhos.

Fui para o banheiro me despindo, assim que cheguei apenas abri a banheira e deixei a água caindo, tirei minha cueca e urinei. Assim que a banheira já estava cheia e eu enchi com sais de banho e mexi com a minha mão para que ela se espalhasse. Entrei na banheira e fechei os olhos encostando minha cabeça na borda da banheira. Senti o barulho da água e quando abri os olhos Jennifer encostava sua cabeça em meu peito. Sorri e acariciei seus cabelos. 

Saímos do banho e eu prensei Jennifer na parede, vê-lá se enxugando no banheiro se exibindo para mim me deixou mais do que louco. Jennifer arrancou meu roupão e gemeu assim que sentiu meu pênis forçar em sua intimida. Ela fechou os olhos forte enquanto massageava brutalmente meu pênis. Jennifer ajoelhou e me encostou na parede fazendo com que eu batesse a cabeça na mesma. Jennifer sorriu para mim antes de colocar a boca no meu pau e começar a se deliciar. Não deixei ela engolir o gozo que estava preste a vir. Ela tirou a boca de lá e eu comecei a me masturbar e bati meu pênis contra seu seio. Jennifer me puxou pelo cabelo me fazendo ficar de joelhos sobre a cama. Jennifer me jogou na cama e aproximou seus seios do meu pênis colocando o no meio de seus seios começando a fazer uma espanhola me fazendo gemer sem nenhuma timidez. Gozei novamente em seu seio e ela sorriu passando o dedo e chupando-o. 

Jennifer me animou de novo assim que fez isso, então começou a me beijar. Jennifer me causava um efeito louco, eu nunca fui dominado assim por nenhuma outra mulher, nenhuma outra mulher nunca causou o efeito que Jennifer causava em mim. Ela é simplesmente a unica mulher da minha vida. 

Jennifer é o meu porto seguro, meu guia, minha salvação. Ela me mudou. Ela me faz querer ser uma pessoa melhor a cada momento, a cada dia que passa, ela me faz querer mover céus e terra por ela. Jennifer era um amor para mim mesmo depois de todas as besteiras pra mim, ela é uma mulher incrível e minha salvadora, salvadora da minha vida e de todas as merdas que eu costumava cometer, ela me tornou outra pessoa e se eu sou assim é por ela. Se eu deixei de ser aquele filha da puta foi por que eu vi que já estava a beira de a perder, e eu sabia que nunca teria mais uma mulher tão prestativa e amiga na minha vida, sabia que Deus só tinha me dado uma oportunidade nessa vida. E ela era a unica. 

Entrei dentro dela de vagar e acariciei seu rosto enquanto fazia movimentos de vai e vem, ela sorriu para mim e me deu um selinho. Ela colocou sua cabeça em meu ombro e agarrou minhas costas. Soprei em seu ouvido e todos os seus pelinhos se ouriçaram. 

-Eu te amo. -Eu suspirei.

♀♀

Chegávamos do ultimo desfiles, é obvio que estávamos cansados. Jennifer tirou toda a roupa ficando apenas de lingerie e se jogou na cama dormindo. A carreguei no colo e coloquei ela na banheira, ela acordou algumas vezes resmungando mas logo vesti um pijama nela e a coloquei na cama. Me despi e tomei um banho rápido. Eu estava cansado e queria logo dormir já que amanhã acordaríamos cedo por causa que iriamos ir para Stratford. 

♀♀

Finalmente aterrissamos em Stratford depois de quase onze horas de viagem. Jennifer ao meu lado usava um óculos escuro e estava com uma cara de sono que só. Ela me deu a mão enquanto arrastávamos as malas. Assim que pisamos no aeroporto ela bocejou e minha cabeça doeu por causa do barulho que estava ali. Fomos andando e avistamos Chris de longe com Liza. Jenni largou as malas e foi andando até ele em passos curtos, ela chegou até nele e lhe deu um abraço apertado e eu senti aquela pontada de ciumes que eu sempre sentia. Liza olhou pra mim sem graça e eu sorri para ela dando-lhe um beijo em sua bochecha. 

-E ai, cara. -Christian disse me dando um abraçado de lado e eu apenas sorri.
-Liza. -Jenni disse sem animo nem um, eu diria que ela não gostasse de Liza se ela não estivesse tão cansada da viagem. 

Fomos até o carro de Christian e colocamos as malas no porta-malas do carro. Eu e Jenni entramos atrás e ela deitou sua cabeça em meu ombro abraçando meu corpo, me aconcheguei a ela e a agarrei ainda mais forte nela. Em poucos minutos Christian parou em frente a casa de meus pais, me despedi dele e de Liza e peguei nossas malas. Dei a mão para Jenni e sorri para o cara que ficava na guarita. Ele abriu o portão e nos ajudou com a mala, abri a casa dos meus pais e fui caminhando até a cozinha onde minha mãe preparava o almoço, Liv estava sentada no balcão junto de Jazzy e Jeremy estava sentado na cadeira perto da pia conversando com Pattie e com Jaxon na sua perna.

-Oi gente. -Eu disse e Liv arregalou os olhos quando me viu.
-Filha, que saudades. -Jennifer saiu correndo a pegando do balcão e a enchendo de beijos enquanto eu falava com a minha mãe.
-Senti saudades garoto, como foi as coisas por lá?
-Foram ótimas, nos desfiles eu quase fiquei louca, mas Justin e eu aprontamos muitas coisas. -Jennifer disse de uma vez só e meu pai riu. Fiz um toque com ele e baguncei o cabelo de Jaxon que resmungou.
-E aqui, como foram as coisas? -Eu disse encarando Jaxon e Liv. Liv bufou e Jennifer riu negando enquanto ia abraçar minha mãe e meu pai.
-Eu estou preparando o almoço para vocês. -Mamãe disse e eu sorri a abraçando de lado.
-Carla e Ryan vem almoçar aqui. -Jeremy disse e Jenni sorriu.
-Sinto falta deles. -Ela disse.- Pattie, você se importa se eu tomar um banho e descansar um pouco?
-Claro que não meu amor, vai lá. Aproveita e vai junto. Algo de errado, Jennifer? -Minha mãe disse com a voz preocupada.
-Não, só algumas dor nas costas e no pé da barriga por causa do peso, mas fora isso esta tudo bem.
-Ah, a Dr.Julie ligou e avisou que tem consultas, não se esqueça viu? quarta-feira as duas. -Ela disse e Jennifer assentiu.
-Vamos, amor? -Ela disse manhosa.
-Eca, eles são nojentos né? -Jazzy disse baixinho para Liv que riu e assentiu.
-O bobona, senti saudades. -Eu disse pegando Jazzy no colo e apertando-a contra mim e a enchendo de beijos.
-Eu também boboo, agora pare. -Ela disse arrumando o cabelo.
-Só sentiu falta dela, né? -Liv disse resmungado e todos riram.
-Claro que não meu anjo, senti muito sua falta. -Eu disse dando uma mordida em sua bochecha e ela riu.

Subi com Jenni para o nosso antigo quarto que permanecia com todos os moveis ali, meu pai tinha feito a unica coisa que eu pedi, manter o quarto.

-Caraca, não acredito. -Jennifer disse boquiaberta.

Eu sorri e assenti. Ela tava com um sorriso de orelha a orelha, abrimos nossas malas e eu peguei uma bermuda de moletom e ela um shorts curto de moletom, uma regata branca e uma lingerie preta do Victoria Secret's. Entramos no banheiro e eu tirei a roupa dela e ela a minha. Empurrei ela pra dentro do box e ela mordeu os lábios assim que a água entrou em contato com o corpo dela. Encostei ela na parede e agarrei sua cintura encostando minha ereção nela, Jenni arfou. Mordi o lóbulo da orelha dela e fui distribuindo beijos da orelha até seu ombro. Inclinei meu joelho um pouco para a frente e comecei a chupar seus seios enquanto ela arfava. Jennifer deu um gritinho assim que minha linguá passou ao redor do seu mamilo suculento e durinho. 

Jennifer deu um sorriso malicioso e começou a acariciar meu pênis enquanto eu dava chupões em seu ombro. Jennifer desceu suas mãos começando a fazer movimentos de vai e vem, ela acariciou a minha glande e começou a aumentar os ritmos fazendo meu pau ficar mais duro ainda. 

Sorri malicioso e prensei ela na parede a beijando sem pudor nenhum. Agarrei sua cintura fazendo com que suas pernas automaticamente se entrelaçasse na minha cintura. Ela começou a beijar meu pescoço e em seguida dando algumas mordidas. Coloquei a cabeça dela de lado fazendo com que minha boca ficasse de frente para seu pescoço, passei minha linguá ali e ela se arrepiou por inteira. Meus lábios se fecharam e eu pressionei em seu pescoço de vagar, logo minha linguá passou por ali e eu suguei fazendo ela gemer auto. Senti a vagina de Jennifer molhada já que ela estava em contato com meu pênis. Enquanto eu mordia e chupava seu pescoço Jennifer hora arranhava minhas costa hora puxava meu cabelo fazendo com que minha cabeça fosse pra trás. 



-Por.. favor. -Ela disse ofegante e eu sorri.
-Implora! -Eu disse soando com um ar de maniaco e ela negou me olhando com uma cara sofrida como se uma criança estivesse preste a ser estuprada, mas o jogo aqui era outro.
-Não baby, por favor seja rápido. -Ela disse sussurrando no meu pescoço e eu soltei uma risadinha pressionando meu pênis em sua vagina e finalmente ela cedeu:
-Tudo bem. -Ela suspirou gemendo em seguida- Por favor... -Ela disse e eu pressionei meu pênis mais ainda em sua entrada. -Me fode. -Ela disse e eu enfiei meu pênis nela de uma vez fazendo com que sua costa se arqueasse para cima e fazendo-a com que ela gemesse. 
-Você pediu. -Eu disse com um sorrisinho malicioso. Eu disse e ela riu soltando um gemido no final.

Comecei a me mover dentro dela e ela gemia como uma cadela, e eu respirava ofegante. Fazia com que Jennifer pulasse no meu pênis. Sua costa entrava em atrito com a parede já que toda vez que fazíamos movimentos ela batia na parede. Com uma mão eu sustentava o peso de Jen e com o outro eu acariciava seu cabelo. Senti meu gozo sendo liberado nela e suspirei cansado saindo de dentro dela.

Terminamos nosso banho e colocamos roupas de banho, me deitei na cama com Jennifer e em poucos minutos estávamos dormindo.



♀♀

-Crianças, acordem! Carla e Ryan estão ai. -Escutei Pattie bater na porta. Olhei e Jen dormia profundamente.
-Já vamos mãe. -Resmunguei e escutei ela rir.- Amor... Carla e o Ry ta ai. -Sacudi ela e ela abriu os olhos jogando seus braços por cima de mim e me dando um beijo.
-Eu te amo. -Ela sussurrou contra meu lábio e eu dei um sorriso.


Ela ajeitou o cabelo e nós descemos. Cumprimentamos Ryan e Carla e Jennifer já se sentou estava sentada no sofá contando os "babados" da viagem. Me sentei com Jeremy e Ryan, eles começaram a conversar só que eu estava longe. Eu só conseguia olhar para aquela mulher incrível na minha frente, sorrindo que nem boba por ter realizado seu sonho. Era automático, quando ela sorria era como se meu mundo inteiro sorrisse.

-Ta babando. -Jeremy disse me dando um tapa na testa.
-Ê cara apaixonado. -Ryan disse e eu ri negando a olhando. -Mano, a Carla ta me deixando louco por causa desse casamento. -Ele disse rindo e eu e Jeremy rindo.- É preparativo para lá, preparativos pra cá. Tenho dó da Julia e da Jennifer. -Ele disse rindo.
-Quem é essa Julia?
-Você vai conhecer ela. Um filé -Ele disse e eu ri.
-Respeita sua noiva rapaz. -Jeremy disse bravo.
-É por que você ainda não viu, Jeremy -Ele disse rindo- Mó loirinha gata. -Ele disse e eu neguei.-Ela é nova, amiga da Carla. Ela ta no ultimo ano do colegial ainda.

Continuamos conversando e logo fomos almoçar. Jennifer não parava um minuto se quer de falar da viagem e todos já começavam a rir. Ela encheu o prato e todos olharam mas ninguém falou nada, mulher grávida é pior do que bicho de sete cabeças.

1 mês depois

Eu tentava procurar algo legal para Jennifer, por mais que ela seja minha mulher eu não podia mentir em dizer que ela ta insuportável ultimamente. Eu sei que o peso na barriga incomoda pra caralho, mas eu não tenho culpa, mas ela acaba jogando a culpa sempre encima de mim, é incrível. Entrei no mercado e sai andando até bater em alguém. Olhei pra baixo e a garota bufava a cada um segundo. Abaixei pra ajudar ela e peguei as coisas. Ela levantou a cabeça e olhou pra mim, um flash back me atingiu em cheio. Era a garota da festa que eu ao menos tive oportunidade de perguntar o nome dela.

-Ei, você é o cara da festa do Jack? -Ela disse sorrindo. Jack era o garotinho filho do meu amigo que eu fui na festa com Jennifer, estávamos separados.
-Sim. -Eu sorri,
-Eu nem perguntei seu nome.
-Primeiro, me desculpe pelo empurrão. -Eu ri e ela também. -Sou Justin e você
-Julia. -Ela disse sorrindo.- Você estava distraído.
-Eu estou perdido. -Eu disse coçando a nuca e ela suspirou me olhando.
-Presentes pra namorada?
-Gravida. -Completei e ela sorriu.
-Uma caixa de bombom da melhor marca e um buque de flores. -Ela disse sorrindo.- Eu preciso ir. Me passa seu numero.

No começo eu meio que fiquei com receio mas acabei passando meu numero pra ela. Ela agradeceu e nos despedimos, essa garota é um pedaço de mal caminho. Peguei uma caixa de bombom e fui até o caixa, paguei e logo fui em uma floricultura mais perto de casa. Peguei um buque de flores da flores que ela mais gosta e caminhei até em casa em passos curtos. Ela ta um bicho ultimamente, ela ta bem mais chorona e mais meiga. Ela agora passa mais tempo com Liv do que comigo, ultimamente ela vem faltando vários dias no trabalho pra ficar com a Liv e claro, eu amo. Entrei em casa e deixei as chaves na mesinha de centro. Entrei na sala e ela estava comendo pipoca enquanto estava assistindo um filme, chorando claro.

-Oi amor. -Disse escondendo as flores atrás de mim.
-O que foi? veio rir de mim? -Ela disse limpando as lágrimas e eu me segurei pra não rir.
-Não amor, te trouxe uma coisa. -Eu disse estendendo o buque de flores e a caixa de bombom e ela sorriu pulando no meu colo. -Linda, calma você pode machucar nosso baby. -Eu disse me afastando do abraço.
-São lindas, obrigada amor. Você é o melhor. -Ela disse sorrindo e me beijando. Avancei o sinal vermelho e quando percebi ela já grudava suas pernas ao redor da minha cintura. -Amor, temos que buscar Liv da qui a pouco. -Ela disse entre beijos. 
-Temos um tempinho até lá. -Disse perdendo o equilíbrio e ficando por cima dela em cima do sofá.

Stratford/Canada
13:28 PM
Jennifer P.O.V

-Tinha que ser essa idiota pra atrasar. -Eu disse brava e todos riram.

Minha barriga cresce a cada dia mais e eu já estou ficando puta com isso. Já entro no meu nono mês de gravidez e não vejo a hora de parir Math de uma vez. Ok, vamos lá explicar. Nesse momento estou com todos nossos amigos aqui e sim, isso inclui: Chaz, Bella, Liza e Chris. Nós vamos até o centro da cidade por que os garotos querem ver a parada da despedida de solteiro e eu, a idiota e Carla iremos ver algumas amostras de vestido de noiva pra mim ter a noção de como ela iria querer, claro que eu iria fazer os vestidos da madrinha e o da noiva. Bom, a idiota que eu falo é Julie, essa garota tem se tornado meu ódio ultimamente. Mês passado fomos ir escolher as flores que iriam decorar o casamento e parece que tudo estava conspirando contra mim porquê tudo que eu escolhia aquela vaca escolhia ao contrário e Carla como estava dando mais atenção pra ela escolhia tudo que ela tornava opção e isso me deixou puta, acabei indo embora. Carla tem se afastado muito de mim e como eu estou com os sentimentos mais do que sensíveis eu não posso negar o quanto chorei, Justin disse que ela se afastou e nem percebeu por causa do nervoso do casamento, mas já eu não acredito muito nisso.

Essa Julia é uma boa pessoa, uma menina de família, até tentou puxar assunto comigo, mas eu não sei  por que não to tendo um bom sentimento por ela, parece que ela vai atrapalhar algo na minha vida, eu posso até estar ficando paranoica com isso mais é verdade.

Meus humores tem mudado muito e o Justin tadinho, tenta fazer de tudo pra me agradar mas eu sempre vou com mil pedras na mão e claro, isso tem feito que ele fale pouco comigo.

-Eu vou logo avisando que se você ficar dando só atenção pra ela eu venho embora e ainda trago meu marido de volta ok? -Eu disse brava e Carla riu.
-Ta bom amiga. -Ela me deu um beijo na bochecha e eu limpei. -Olha ela ai. 
-Nossa demorou tanto assim pra que?
-Tenho que ficar bonita. -Julia disse com aquela cara de irônica. 
-Não adiantou muito. -Murmurei e Ryan riu.
-O que disse?
-Eu? não disse nada. -Disse sorrindo irônica.
-Julia? -Justin disse sorrindo que nem um bobão. 
-Justin. -Ela sorriu e praticamente pulou em seu colo. 
-Então você é a Julia que tanto falam né? -Ele disse rindo.
-Ei, ei. Sai do colo do MEU marido. -Eu disse puxando Julia pela blusa.
-Jenni. -Justin me repreendeu.- Essa é Julia, a garota da festa do Jack sabe

Como eu pude ter me esquecido? Essa é a babaca por quem ele ficou babando da festa.

-Não lembro não. -Menti sorrindo sínica.
-Aquela festa que a gente... -Ele ia falar mas eu interrompi ele.
-Não costumo lembrar de pessoas insignificantes tipo você. -Sorri sínica para Julia. -E você, limpa a baba. -Falei pra Justin que estava secando a garota.

Algo me dizia que no final não ia dar muito bem.


...

Continua

a fic vai começar a ficar boa a partir desse capitulo.
olá voltei e não sei quando postarei de novo
beijos 

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